Segundo Ato –
Boas meninas vão para o céu. As más vão pra qualquer lugar.
Depois
de horas ouvindo somente a campainha de seu telefone, o som penetrou na
mente de Swan. E mesmo depois de ter arremessado o aparelho contra a
parede em sua fúria. Ainda podia ouvir o toque maldito a espreita como
um fantasma.
Ela nunca imaginou estar no reverso da moeda. Geralmente, ela era a jornalista inoportuna e insistente, e não o contrário.
Com
diversos jornais espalhados pelo balcão de mármore na cozinha, Swan
iniciava a matéria que a levaria de volta ao ápice. As matérias
ilustravam em várias sessões de horrores o trabalho maquiavélico do
Dragão Vermelho, era incrível que uma pessoa pudesse distorcer a imagem
humana.
Seu único alvo são mulheres,
todas de grande beleza, no entanto de diferentes classes sociais.
Obviamente o assassino era dono de uma boa aparência, para não dizer que
podia ser um homem muito sexy. Foi a essa conclusão que Swan chegou,
era fácil enxergar o porquê; somente um homem muito belo poderia
seduzi-las e mais tarde as levar para o ninho de amor, os lugares aonde
foram encontrados os corpos eram ambientes em que se previam que
ocorreria alguma atividade sexual.
E mesmo que as vítimas
tivessem sido abordadas violentamente, se o assassino não tivesse uma
boa aparência, chamaria muita atenção por estar acompanhado de mulheres
tão lindas. Swan se ateria a esse fato, era o único por enquanto que sua
mente a levou.
Ao lado estava um pequeno roteiro, que ela sempre montava metodicamente afim de facilitar seu trabalho;
#
Um cidadão de Chicago, conhece a metrópole com bastante afinco (causa:
as vítimas foram encontradas em lugares de difícil acesso, e muito bem
escondidas).
# Possivelmente um homem de boa aparência (ocorreu alguma relação sexual?).
# Traçar um perfil psicopatológico (como?!)
Swan enfiou os dedos femininos entre a vasta cabeleira castanha, um antigo hábito que indicava frustração.
“Está sozinha nessa, Swan.”, repetiu a si mesma.
Embora
tivesse passado o dia inteiro, e o restante da madrugada estudando as
matérias. Essas informações eram superficiais, precisava de algo mais,
na verdade muito mais.
Mas como? Como?
“Claro, a polícia!”,
exortou Swan enquanto pulava da banqueta em que estava há mais de
quatro horas. Sentiu várias ferroadas nas pernas, e aquela dormência
característica de quando se prendia a circulação.
Atravessou o
corredor de seu apartamento, não era um lugar luxuoso, porém era seu.
Não devia satisfação a ninguém, e gastou muitos dias reformando para que
transmitisse sua personalidade forte.
A sala era um contraste
entre as paredes ônix, e conjunto de estofados brancos. Uma grande
pintura impressionista, com um mesclado de cores cítricas, as janelas
longas e compridas que tocavam o teto e terminavam no chão.
O
quarto era extremamente sensual, embora não levasse homens ao seu
santuário. As paredes em vermelho-escarlate, a cama king-size majestosa
no centro do quarto, os estrados com belas rosas em aço. E claro, seu
enorme closet embutido, Swan abriu as portas duplas.
O plano completamente arquitetado em sua mente, entre as araras estava seu modelito femele fatale.
O vestido feito de lycra e spandex abraçava
as curvas voluptuosas de Swan, muito justo ele descia até os joelhos,
porém sua maior arma era o colo, e os ombros completamente expostos pelo
decote coração. O modelo tinha a cor do pecado e a preferida de Swan, o
vermelho-berrante. Sua mãe costumava dizer que era sua cor da sorte,
ela nunca levou a sério, detestava as superstições da matriarca.
No
espelho absurdamente grande que tomava a lateral do closet, Swan quase
teve uma síncope. Sua aparência era lamentável. Profundas olheiras ao
redor dos olhos, formando grandes bolsas, causando um aspecto medonho em
contraste com o marrom profundo de seus olhos. A pele de marfim, tomada
por um tom fantasmagórico; descolorada como um cadáver. Era preciso uma
noite longa de sonho, sua aparência era de vital importância para a
execução de seu plano.
Visitaria seu velho amigo, Jacob Black, um
detetive do departamento de homicídios de Chicago. Agradeceu
mentalmente a nunca ter cedido às investidas do moreno, isso lhe ampla
vantagem.
Amanhã o dia seria longo. Com um suspiro se entregou a maciez do colchão de penas de ganso.
***
Os
raios fortes infiltrando-se pelas cortinas de viscose penetraram no
quarto. A claridade despertou a linda mulher que repousava nos lençóis, a
mente completamente alerta para a tarefa de hoje. No entanto o corpo
ainda pesado pelo sono.
Swan xingou uma lamúria e se ergueu, as
poucas horas de sono revitalizaram suas feições. O sombreado abaixo dos
olhos suavizado, nada que uma boa base e uma camada discreta de pó não
resolvesse.
O banho foi um bálsamo para seu corpo impregnado pelo
cansaço. Os óleos e sais acariciavam a pele macia e suave de Swan,
conferindo um perfume natural que poderia ser a fragrância natural
exalada do corpo dela.
Deixou que os cabelos secassem
naturalmente, dessa maneira os fios encorpavam, criando ondas suaves ao
longo do comprimento. A maquiagem ficou por conta de um batom vermelho
para potencializar o efeito do vestido na pele alva, os cílios longos e
espessos por diversas camadas de rímel. Duas borrifadas do seu perfume
preferido formaram uma névoa, Swan passou por ela, o perfume de doce
penetrando em suas narinas: Grapefruit e morangos silvestres.
No
elevador do espelho sua produção mostrou grandes resultados. Seu vizinho
Mike Newton praticamente a devorou com os olhos, Swan sorriu levemente.
Os lábios rubros se erguendo em um sorriso recheado de intenções
malignas.
– Poderia me ajudar a colocar o sobretudo, Mike? – Swan
o olhou pelo espelho do elevador, ele assentiu. O olhar direcionado a
sua bunda empinada.
Ela levantou os cabelos expondo a curvatura
suave de sua nuca, as costas nuas livres para o toque. Mordeu os lábios
ao sentir a mão dele deslizando juntamente com o casaco em sua pele, as
mãos parando na cintura. O hálito quente dele roçando contra sua orelha,
propositalmente Swan deu um passo para trás, esbarrando seu corpo
contra o de Mike. Seu membro já batia continência contra as nádegas de
Swan.
– É aqui que eu fico, Mike. Obrigada pela gentileza... –
Swan saiu desfilando o corpo com um forte rebolado, Mike ficou atônico,
dividido entre a incredulidade e o tesão absurdo que essa mulher
provocava. – Seria uma boa pedida brincar com seu amigo, ele está muito
saidinho...
O porteiro estava trocando uma lâmpada defeituosa, a
breve passagem de Swan quase provocou uma fatalidade. O pobre homem
fitava hipnotizadas as pernas torneadas e firmes, incapaz de resistir
aos pensamentos luxuriantes.
Prestes a abrir o carro, Swan nota um leve movimento sorrateiro pelo reflexo dos vidros do carro. Seguido de uma voz rouca.
–
Isabella Swan? – ela se xinga mentalmente, aquela voz exerceu um
domínio em seu corpo que a apavorou. As pernas trêmulas, as mãos suadas.
– Depende, quem pergunta. – pelo menos sua voz não transpareceu seu nervosismo.
– Edward Cullen, filho bastardo de Carlisle Cullen.
Swan virou abruptamente, perdendo todo o fôlego com a visão.
O
homem a sua frente era um deus eternizado em carne humana. Alto de
compleições fortes, com músculos devidamente distribuídos ao longo do
que deviam ser um metro e noventa de altura. Ombros largos camuflados
pelo paletó com corte italiano, e o rosto uma ofensa a qualquer homem
que se dizia belo.
Dono de traços fortes e perfeitamente
másculos, no entanto com classe sem perder o poder. O nariz reto e
comprido, os lábios finos muito bem desenhados com várias promessas
eróticas de beijos íntimos. As sobrancelhas grossas emolduravam aqueles
olhos absurdamente claros, Swan compeliu a vontade de atravessar o
pequeno espaço que separavam seus corpos. Não tinha certeza quanto o
tom, seriam verdes ou azuis? Ou mesclado dos dois?
Não, eram
verdes. Um tom límpido e puro. Swan percebeu que ele a fitava com
altivez, reconhecia esse olhar, porque era sua própria marca registrada
refletida nele. Com certeza deveria ter notado que foi minuciosamente
analisado pelos olhos castanhos atrevidos.
– Veio me ameaçar de
algum processo? Prisão? - Edward pensou que era uma pena uma voz tão
sensual carregada de cinismo. – Fique tranqüilo, já fui devidamente
castigada pelo meu chefe. E pelas ameaças de seu pai, mas pegue uma
senha. Há muitos que querem minha caveira.
– Nossa, realmente são
verdadeiros os boatos. Muito linda e absurdamente sarcástica e
arrogante. – Swan preparava-se para uma resposta apimentada. – Na
verdade vim lhe agradecer.
– Como? – Swan quase engasgou com a lufada de ar que teve de buscar para os pulmões.
– Foi a vingança que esperava há tempos sobre o meu pai.
– Isso é estranho, devido ao fato dele tê-lo registrado, pagado seus estudos...
–
Sim, nunca foi um pai. Viveu anos entre o seu lar oficial e a cama da
minha mãe. Ela morreu com as promessas falsas de amor dele. – uma névoa
sombria encobriu os olhos de Edward; era mágoa.
– Bom, de nada
então... – Swan destravou o carro, não sabia ao certo, mas precisava
fugir desse homem. Aquele perfume fodidamente másculo, a estava levando a
um grau elevado de tesão. Não queria ter que satisfazer com os dedos ao
caminho do Departamento de Polícia.
– Gostaria de agradecê-la apropriadamente. – ele pegou a mão pequenina entre as suas, aonde depositou um cartão.
– Está me oferecendo seus serviços de garanhão? Você não deveria ser um médico?
Edward pendeu a cabeça para trás em uma risada carregada de humor negro.
–
Na verdade, sou psiquiatra. Aliás tenho uma cliente me esperando, na
verdade uma paciente. – ele virou o pequeno cartão na mão de Swan. O
papel era caro devido à textura refinada, as letras em negrito diziam se
tratar de uma boate-bar. – Sou sócio desse estabelecimento, nas noites
de quarta toco violão, adoraria sua presença.
Ele não deu chance
para uma recusa, seu corpo atravessando o ar que os separava. As mãos de
dedos longos na cintura delgada de Swan. O calor do corpo dele,
penetrando entre as finas roupas de Swan, o membro dele roçando no meio
das pernas dela. Sentiu seu próprio desejo escorrendo por entre as
pernas. O aperto se tornou mais forte, mais possessivo mais íntimo.
–
Te espero mais tarde, Bella. – a língua dele contornou a pele macia da
nuca, seguindo até o lóbulo da orelha, dando leves palmadinhas. Ela
sentiu essas batidinhas no seu clitóris inchado. Ela soltou um gemido
sôfrego. – Seu sotaque francês é afrodisíaco.
Em seguida ele deixou uma repórter atrevida segurando na maçaneta, o peito arfando, e a calcinha totalmente empapada.
– Oh mon dieu – Swan clamou o nome de Deus, tinha acabado de ter um orgasmo apenas com essa aproximação. – Gozei.
Continua no próximo Ato
--x--
N/A:
Postei rapidinho não é?
Bom, agora para encerrar a Primeira cena, teremos apenas o Terceiro Ato agora.
Preparem o coração e a calciha, vai ser hot, muito hot! E logo mais a coisa fica tenebrosa com o Dragão Vermelho.
Estou vendo que vão cancelar minha conta por divulgar pornografia aos leitores. Oh Lord!
Esse capítulo foi básico, apenas para mostrar o ponto de partida da Swan. E um pouco da personalidade dela. Acredita que a minha Swan é uma personagem muito original. Nunca vi uma parecida.
E quero agradecer a todos os comentários.
E quero pedir encarecidamente por mais, e alguma recomendação.
Beijo enorme!
Bom, agora para encerrar a Primeira cena, teremos apenas o Terceiro Ato agora.
Preparem o coração e a calciha, vai ser hot, muito hot! E logo mais a coisa fica tenebrosa com o Dragão Vermelho.
Estou vendo que vão cancelar minha conta por divulgar pornografia aos leitores. Oh Lord!
Esse capítulo foi básico, apenas para mostrar o ponto de partida da Swan. E um pouco da personalidade dela. Acredita que a minha Swan é uma personagem muito original. Nunca vi uma parecida.
E quero agradecer a todos os comentários.
E quero pedir encarecidamente por mais, e alguma recomendação.
Beijo enorme!
Nenhum comentário:
Postar um comentário