segunda-feira, 19 de março de 2012

Point Pleasant - Capítulo 3


 
Obs: Cenas de sexo.

Previously in Point Pleasant...
Bella estava sentada no Box, provavelmente se recuperando da queda. Além da fumaça, Edward podia fitar abobalhado o corpo sensual e gracioso dela. Os seios médios, porém fartos, não conseguindo controlar o impulso de salivar ao flagrar os bicos rosados enrijecerem. A cintura fina que ajustaria perfeitamente em suas mãos, a intimidade tentadora, lisa e envolvente.
Engoliu em seco e foi para perto de Bella, tentando ao máximo concentrar seu olhar no rosto dela, mas falhando na maioria das vezes.
– Me desculpa, mas não consigo me levantar... – se o desejo não predominasse o corpo de Bella, certamente estaria envergonhada.
– Eu te ajudo... – Edward envolveu seu braço ao redor da cintura dela.
A água quente do chuveiro escorria por seu copo, colando a camiseta em seus músculos. Bella tinha certeza que nunca virá nada tão fodidamente sensual como esse homem.
Facilmente Edward ergueu o corpo de Bella, os dois arfaram com a proximidade dos seios de Bella comprimidos com o peito dele. Aquele momento foi suficiente para que o membro de Edward estivesse a ponto de bala, num ímpeto Edward movimentou os quadris, roçando sua ereção no centro de Bella.
Então o beijo aconteceu, e pareceu a coisa mais natural. Porém, o beijo não parou.

[...]


Capítulo 3 - Ilícitos

" No homem, o desejo gera amor. Na mulher, o amor gera desejo"

– Charlotte... Seu corpo está implorando pelo meu! – pela forma com que Charlotte abria as pernas para recebê-lo, Jasper tinha a visão de sua intimidade inchando e molhando vergonhosamente.
Jasper se colocou sobre ela, nu e ereto. Seu membro deleitando-se por sob as dobras escorregadias delas, finalmente entrando na gruta molhada.
– Está pronta para mim. – Jasper se deliciava em proporcionar um prazer imensurável a todas as mulheres com que transava, em especial, a esposa de seu amigo, Charlotte.
– Jazz... – não havia como negar que no caso de Jasper, Charlotte era total e completamente submissa, apenas implorando que o invadisse logo.
Ela soluçava alto, se contraindo de desejo. Jasper a torturava, estocando lentamente seu pênis pulsante em sua fenda, entrando pela metade e depois saindo.
Uma onda de excitação passou pelo corpo dela, quando as mãos hábeis de Jasper puxavam os seios dela para a cavidade de sua boca.
Deu uma estocada forte, completamente dentro. Sua entrada dilatou para acomodar todo o membro de Jasper. Charlotte suspirou de contentamento, era bom se sentir preenchida por esse homem.
Ela encontrou os belos e sedutores olhos azuis de Jasper, e gritou de puro prazer com os movimentos selvagens dele.
– Isso, grita para mim! Mostre como me quer... – ela erguia os quadris, o forçando a se enterrar cada vez mais fundo.
Jasper, no limite de seu prazer, estocava num ritmo intenso. Os dois sexos trabalhando juntos. O som de suas bolas repercutindo nas nádegas de Charlotte, o deixou prestes a gozar.
Segurou no estrado de madeira da cama, espremendo o ponto máximo de prazer dela, somente mais duas estocadas foram necessárias. Jasper imediatamente saiu de dentro dela. Seus jatos sendo liberados no lençol da cama.
Charlotte se contorcia de prazer pelo orgasmo alucinante. Olhou meio decepcionada para Jasper se liberando nos lençóis e não nela de qualquer maneira não ousou indagá-lo novamente.
– Não me venha com essa cara... – ele se deitou na cama, Charlotte se acomodou por sobre os músculos desse deus grego. – Sabe muito bem que não gozo dentro de nenhuma mulher.
Jasper achava esse ato muito intenso para se compartilhar com mulheres que ele não amava, meros brinquedos sexuais ou oportunidades, como o caso de Charolotte.
– Estava apenas me perguntando, porque me casei com Peter e não com você... – suas mãos propositalmente envolviam seu membro.
Charlotte nunca em toda a sua vida encontrou um homem como Jasper.
Os contornos angulosos de seu rosto certamente inspirariam artistas, o nariz longo e fino. Os lábios cheios para um homem. Em seus olhos, havia o poder de transformar em ameba quem atrevesse a olhá-lo. O corpo alto, definido, os músculos conquistados naturalmente ao longo de seus 1.93m. Suas formas definidas tanto proporcionavam em tesão, esplêndido, com mãos másculas e grandes, como seu ar leonino conferia um porte elegante e temido.
– Simplesmente porque nunca me casaria com você, querida Charlotte. – apesar de lhe faltarem os escrúpulos necessários, Jasper nunca enganaria uma mulher com promessas vãs.
Charlotte era sem dúvida uma mulher estonteante. A camada angelical envolvia seu rosto enganava com frequência Peter. Os lábios carnudos proporcionavam ótimas sessões de sexo oral. As formas eram um excitante playground, um busto que causava luxúria em todos os homens. Mas, somente isso... Unicamente prazer e negócios.
– Ou será pelo fato de que nunca suspirou a paixonite pela Elizabeth! – Jasper ferira seu orgulho, pagaria na mesma moeda. – Ser trocado pelo melhor amigo e viver como amante deve ter sido humilhante?
Jasper deslocou o peso na cama. Montando no tórax de Charlotte, prendendo os braços dela por sobre suas pernas.
– Melhor do que viver quinze anos tendo um sexo medíocre para se satisfazer . Agora, o que é mais degradante? – Jasper não conquistou sua riqueza sendo compassivo.
– Vai se foder! – ela lutou contra o corpo dele, inutilmente.
– Já te fodi, vadia! Agora se me der licença, tenho um compromisso com seu maridinho. – Jasper se levantou indo para o banho, deixando Charlotte humilhada, e o pior, com tesão reprimido.
– Maldito seja! – praguejou Charlotte.
De tudo que odiava em sua vida era seu tiro sair pela culatra. Ela se apaixonara, e não o contrário.
– Nem que eu venda minha alma. Jasper West... Você será meu! 

[...] 

De sua janela, Alice podia ver os jogadores do time da escola, Spartanos, com seus uniformes em vermelho e branco. Bem agasalhados corriam ao redor do campo, a respiração branca quando falavam, as faces avermelhadas, entre eles a estrela do time. Seu namorado Jared Dowey.
Os olhos verdes de Alice, tais como, o de seu pai, forçaram as expressões numéricas impressas em tinta preta no Vol.1 de Álgebra Avançada. Quem a visse bufando enquanto enrolava a ponta dos cabelos entre os dedos, chegaria a conclusão que o exercício era impossível de resolver.
No entanto, a causa da inquietude de Alice era recordar do final de semana fatídico em que perdera a virgindade.
O normal seria desejar calorosamente a repetição do ato, senão tivesse sido um completo desastre. Pelo menos a seu ver, Jared, com certeza se satisfez com os gemidos de protesto de Alice quando seu membro rompia seu selo da virgindade. Afinal, era tudo que ele queria, comer uma virgem apertadinha...
Alice odiou cada segundo, pelo simples fato dele não procurar satisfazê-la, e o mais importante, por não amá-lo. Sua mente vagava na fantasia das mãos grandes e másculas de Jasper comprimindo seu corpo.
“Cacete”, repreendeu-se mentalmente. Jasper era seu padrinho.
“Calma... Temos problemas mais urgentes!” instruíra a si. Alice revirava a mente em manobras para evitar outro momento de intimidade com Jared.
Insistentemente ela fitava a porta, qualquer som de aproximação de suas melhores amigas, Jessica Stanley e Angela Weber. Ansiava a presença delas mais do que nunca.
Como em resposta aos seus pensamentos, a porta da sala foi aberta. Seus olhos lampejaram para lá... Infelizmente era Shane Marshall, o rolo secreto de Jessica, já que esta, namorava com Mike Newton.
Ele tinha uma postura selvagem, embora á Alice sempre lhe transmitisse segurança. O cabelo castanho cortado baixo, os olhos expressivos, e ao mesmo tempo, que não deixava uma emoção desnecessária vazar. Uma pequena barba crescendo no queixo quadrado, devido há alguns dias sem se barbear.
Shane era uma espécie de rebelde da escola, porém, quem lhe conhecia sabia que era o contrário. Ele era um bom amigo, um namorado carinhoso, alguém para se contar sempre.
Shane se sentou ao seu lado, eles faziam dupla na aula de álgebra.
– É você... – ela murmurou.
– Obrigado pela parte que me toca... – Shane se fez de ofendido.
– Desculpa, Shane! – Alice não era quisera ofender. Tinha uma ligação muito forte em relação a ele, eram grandes amigos.
– Que foi, pequena? – Shane ajeitou o cabelo desgrenhado pelo vento da moto.
– Jessica e... – imediatamente ele procurou pela amada. – Angela não chegaram.
– Caralho! – Alice franziu o cenho, Shane adorava a expressão emburrada da amiga. Mas,aquele não era o momento certo para isso. – Aconteceu algo estranho quando estávamos juntos.
A atenção de Alice nas palavras de Shane, ficaram dispersas quando um policial pediu licença educadamente para entrar na sala. Alice o conhecia. Seu nome era Andy, ele frequentava o bar de seu pai em suas noites de folga.
Andy era um policial bastante incomum, com sua natureza calma, gentil e até mesmo atrapalhada. Contudo, seu rosto refletia o contrário, havia uma luta interna dentro de si, uma leve vermelhidão acerca dos olhos cor de mel. Ele havia chorado.
Num impulso, Alice apertou a mão quente de Shane. Ele sempre foi como um refúgio para seus temores, a fazendo sorrir nas piores horas.
– Com licença. É a sala 106? – Andy se dirigia a Mrs. Emily, os olhares curiosos na farda dele.
Mrs. Emily assentiu timidamente.
– Há um certo Mike Newton, nesta classe? – continuou Andy. A mão de Alice escorregava por entre a mão grande de Shane, ela suava frio.
– Não, ele está no treino. – corrigiu Mrs. Emily.
– Preciso falar com você um momento. – a sala de aula ficou incrivelmente silenciosa, os mais curiosos só faltavam cair de lado da cadeira.
– Certamente. – Mrs. Emily foi calmamente até a porta.
Em seguida, outro policial adentrou a sala, tocando o ombro de Andy.
– Vão fazer o comunicado.
O coração de Alice palpitava pedindo clemência dentro de seu pequeno corpo. Se Shane não estivesse mais desesperado que a amiga, nesse momento a abraçaria forte, inspirando o perfume de rosa e girassol, em seus cabelos.
– Obrigado por sua disponibilidade. – Andy e o outro oficial saíram da sala.
O sorriso de Mrs. Emily não conseguia nem ao menos disfarçar seu nervosismo, o que dirá o de seus alunos. Shane e Alice fitavam as cadeiras vazias de Jessica e Angela.
A sala em um silêncio mórbido. Todos sabiam o que estava acontecendo, Alice fechava os olhos desejando ter colocado o pé direito antes do esquerdo. Quem sabe, dessa maneira teria quebrado o ciclo.
– O diretor fará um anúncio. – Mrs. Emily anunciou. Uma leve umidade descendo por sua pele avermelhada. Lágrimas de pesar.
“Por favor, atenção! Aqui é o diretor Stuart.”, a voz fanhosa do diretor Robert Stuart soou e ressoou em cada canto da escola secundária de Twin Peaks.
Um homem na casa dos cinquenta anos. Grisalho, os alunos o chamavam de “White egg”1, pela estatura extremamente baixa e a silhueta arredondada.
“Estou muito triste pelo que tenho a lhes dizer. Hoje de manhã, sua colega Jessica Stanley foi encontrada morta. Este é um momento terrível para todos nós. Para todos os que a conheceram. Seus amigos, sua família.
É muito importante... Que tentemos nos apoiar durante este momento difícil.
A polícia solicitou que lhes pedisse, se tiverem qualquer informação sobre as atividades de Jessica ontem, depois da escola ou ontem á noite, manifestem-se.
Angela Weber possivelmente estava com Jessica, foi encontrada com vida. Ela está em estado de coma no hospital municipal. Nossas orações pela sua melhora.
Estou dispensando vocês das aulas hoje. Mas, antes de irmos embora, gostaria que se unissem a mim em um minuto de silêncio, pela Jessica em sua querida memória.”
Na sala 106, o único som era o choro desesperador de Alice. Shane ao seu lado, preso no estranho acontecimento da noite passada.
Ele olhou para o lado encontrando o verde-esmeralda que tanto amava caindo na completa inconsciência. O corpo de Alice caiu flácido em seu peito.
Era tudo que ele desejava, mas com uma nota amarga a se pagar.

[...]

Após anos sem ao menos tocar na forma voluptuosa de uma mulher, Edward estremeceu ao pegar nos seios de Bella, a pele era como uma carícia.
As mãos de Bella tateavam pelo corpo de Edward, era como se quisesse sentir que ele fosse real. Lentamente passou as mãos por debaixo da camisa dele, arranhando os quadrados definidos de seu abdômen.
– Porra! – Edward gemeu enquanto chupava os lábios de Bella.
Ela o olhou insegura.
– Não para... – ele a incitou. Sugando a língua dela para seus lábios.
Logo, ele estava sem camisa. Os seios de Bella comprimidos em seu peito largo. O som do zíper de sua calça sendo aberto, fez com que instintivamente, ele investisse sua ereção no corpo de Bella.
Com sua delicada mão, ela envolveu e libertou o membro de Edward.
Mesmo sem lembrança alguma, ela sabia o que fazer. Os instintos naturais e o desejo falando alto. Edward ansiava ser tocado.
Bella o segurou firme, acariciando a glande inchada.
Edward suspirou, sugando o pescoço de Bella. Ela deslizou a mão por todo o comprimento, sua mão mal envolvia o membro dele.
Curiosa deu uma olhada.
Entendia o porquê agora. O pênis dele era enorme. A grande cabeça rosada escorria o líquido do pré-gozo.
Edward viu a forma com que Bella olhava para seu membro, um mesclado de pudor e luxúria.
– Segura ele com força... – Edward sussurrou contra a pele de Bella.
Ela mordeu s lábios.
Iniciando movimentos que levava Edward à loucura. Suas unhas arranhavam suas bolas, o levando ao orgasmo rapidamente.
Em um ato inesperado, Edward pegou com força as nádegas de Bella. Ela entrelaçou suas pernas, envolta do quadril dele.
A água do chuveiro escorrendo por ambos os corpos. Bella rebolava massageando o membro ereto de Edward, enquanto seu pênis provava a umidade da intimidade de Bella.
Os seios pulando em sua frente.
Tomado pelo fogo que consumia seu corpo, Edward abocanhou um seio de Bella, ao mesmo tempo em que estocava em sua fenda.
– Edward... – Bella gemeu ao ser penetrada.
Isso o incitou mais. Estar dentro de Bella era excitante. Apertada, quente e molhada.
Em pouco tempo, os dois corpos mantinham uma sincronia perfeita. As costas de Bella batendo no azulejo frio, enquanto Edward estocava.
Ele puxava os mamilos dela por entre os dentes.
As paredes de Bella, o esmagava. Logo, era quase impossível se movimentar dentro dela.
– Bella, não dá mais... – a expressão de prazer de Edward fez com que ela sentisse uma fisgada em seu clitóris.
Estava perto do clímax.
Bella se moveu, imitando o ritmo de uma cavalgada. Seu corpo pulando no colo de Edward.
Com um rosnado selvagem, Edward gozou. Os seus jatos proporcionando um orgasmo em Bella.
Apesar de todo o dia estressante. Ambos sentiam-se plenos.

[...]

No espaço pequeno do elevador era impossível que Emmett não examinasse a bela mulher a sua frente.
Ela o atraíra no instante em que seus olhos a focalizaram. Porém, havia mais do que isso, ele ficou satisfeito com as habilidades de raciocínio dela. Graças á capacidade de Rosalie em ver um quadro mais amplo, ele a considerava um lucro.
Mas, tinha uma questão que fervilhava sua mente. Como uma mulher como Rosalie foi parar na milícia de Twin Peaks? Deduzindo por algumas atitudes anteriores, seu ingresso na carreira policial não foi bem visto. Ela guardava determinadas reações por motivos sentimentais, tal atitude demonstrava um trauma.
Emmett a fitou. Rosalie estava encostada a sua frente.
Ela entrelaçou os dedos. Permaneceram inertes em seu colo, em cima das coxas sob o jeans forrado de flanela. Emmett acompanhou os contornos das coxas bem trabalhadas dela.
A mente de Rose estava além, sentia-se tão inútil. O problema não era ter perdido seu distrito para o agente Mcarthy, mas não ter tido avanço algum desde o primeiro assassinato.
Rosalie levantou o rosto. Emmett estava a sua frente, também.
Ela estudou o volume por baixo do sobretudo. Emmett era robusto. Com ou sem casaco por baixo, seus músculos se destacavam chamando a atenção feminina, Rose não pareceu imune a isso.
Ele era perceptivo, direto e muito bonito, indubitavelmente bonito, com aqueles cabelos loiros ondulados, os olhos azuis, uma sombra no queixo, indicando que não fazia a barba desde a saída de Washington, dois dias antes.
Então ambos os olhares encontraram-se. Emmett não vacilou. Os olhos azuis sustentaram o olhar de Rose em qualquer remorso.
Rosalie não pestanejou. Não seria submissa a homem algum. Ele respirará fundo para continuar, mas hesitou por um instante, para depois perguntar:
– Depois de analisarmos o corpo me acompanharia em uma boa xícara de café e um pedaço de torta? – ao fitá-lo agora, ela sentiu alguma coisa presa em sua garganta. – Estou faminto.
Rosalie tinha duas hipóteses: Ou ele era um completo cafajeste, exatamente como seu querido irmão, Jasper West. Ou, realmente havia algo excêntrico nesse homem.
– Lamento, mas temos muito trabalho. Na delegacia, Freddy fará um bom café para nós. – finalmente o elevador abria as portas.
– Por aqui, agente.
Ela apontou com o queixo para a sala. Era comprida, com uma abertura larga, e as portas corrediças para permitir manobras mais fáceis com as macas que chegavam ao necrotério.
Havia bastante espaço para realizar mais de uma autópsia ao mesmo tempo. Logo na entrada no canto direito, dois lavabos. Ao centro, a mesa de mármore aonde o corpo de Jessica Stanley encontrava-se. Um saco plástico encobrindo a atrocidade.
As narinas contraíram de leve com o odor do cadáver à frente, Rosalie recusava-se demonstrar fraqueza.
– Xerife West. – um homem grisalho, porém, não passava dos quarenta estava ao lado do corpo.
Emmett notou certo interesse por parte desse homem. A forma como ele fitava Rosalie, destoava de um relacionamento profissional.
– Griffin. – ela disse simples e direta. – Agente Mcarthy, este é Griffin Pullosky.
– Pullosky? Então a Drª.Pullosky é...
– Minha esposa. – Griffin completou contrafeito.
– Autópsia já foi feita? – perguntou rose bruscamente.
– Basicamente sim, estamos aguardando o resultado dos exames, No entanto, já posso adiantar o óbvio.
– Prossiga. – indicou Emmett.
Como pessoa, Griffin enojava Rosalie. Homem detestável, arrogante e adúltero. Porém não havia dúvidas de sua competência como médico-legista.
Sem cerimônia Griffin retirou o plástico que envolvia Jessica. O tórax completamente devastado dela, agora estava fechado com os pontos precisos de Griffin.
– A causa exata da morte foi o rompimento do intestino. Contudo, ela teve uma hemorragia, sangrando até a morte. Jessica mantinha relações sexuais no momento de seu assassinato. Importante ressaltar, que foi mais de um parceiro. O assassino a golpeou por trás, na exata região da nuca. Deve ter ficado desacordada por alguns minutos. Tempo suficiente para ele pregar suas mãos e pés. – as marcas dos pregos visíveis, lembrando a crucificação. – Ela acordou em seguida, constatando que estava submissa ao assassino. Não houve sinais de luta por parte dela, afinal já estava presa. Mas, ela tentou fugir.
– O que leva a ter tanta certeza, doutor Pullosky? – Emmett gostava de branco no branco.
– As mãos dela, agente. – com uma caneta, Griffin indicou as feridas que ficaram nas pequenas mãos. A pele ao redor indicava fissuras. – Ela tentou se desprender quando ele começou a mutilação, só o que conseguiu, foi se ferir ainda mais. Em seguida, ele a cortou com uma espécie de lâmina de corte único. Não foi preciso mais de um corte.Vejam isso?
Com uma precisão surpreendente, ele ilustrava os golpes que Sangria usou. Usando a mesma meticulosidade fantástica, ele passou para a forma como Sangria extraiu as vísceras.
– Certo. – disse Emmett por fim. – Dr. Pullosky, incomoda-se se minha equipe fizer outra averiguação?
Griffin vestiu a melhor expressão superior que tinha.
– Fique á vontade. Agora, se me derem licença.
– Alguma objeção aos métodos de Griffin, agente? – Rose se divertiu ao ver a carranca de Griffin.
– De forma alguma. Minha equipe apenas fará a procura por algum rastro que possa ter passado despercebido. Fios de cabelo, o tipo de prego usado para prendê-la, pequenos detalhes. Griffin é brilhante, descreveu com exata perfeição o assassinato.
– Então, por que não explicou isso a ele?
– As pessoas trabalham melhor quando se sentem ameaçadas por alguém superior. Ele ainda vai me agradecer. – Emmett era alguém peculiar. – Agora, realmente me faria bem aquele cafezinho na delegacia.
Rosalie sorriu para ele.
[...]

O problema dos sonhos, é claro, era acordar para uma realidade que em contraste, tornava-se muito mais onerosa2. Alice refletiu por um momento, depois virou-se para o lado.
Quando a consciência a tomou, estava deitada de costas no que lhe pareciam um estofado, com uma sensação de desconforto nas costelas e o braço direito.
Alice abriu os olhos e viu que estava deitada em uma maca, numa sala iluminada . Sua mente trabalhava em reconhecer o ambiente.
Ela se sentou depressa demais. As luzes piscaram diante de seus olhos e ela se sentiu enjoada e tonta. Naquele momento soube onde estava: enfermaria da escola.
Sentada ali, apenas sentada, Alice observou mais um ou dois centímetros de neve se acumular sob os galhos das árvores, perto da janela. Fragmentos caíam no chão, sob os pés minúsculos de dois cardeais que voavam de uma árvore para outra. O macho era de um vermelho forte, contra a neve, até a fêmea mais opaca se destacava. Voaram para seu ninho, onde deixaram uma trilha de marcas na neve fresca antes de alçarem voo de novo.
Pensou no mesmo instante em suas amigas, em como não ouvirá a risada debochada de Jessica novamente. Nem ao menos suas narrações humoradas das manobras de Mike na cama. Nem sabia se viria novamente o sorriso gentil de Angela. Ela queria as amigas.
“Seria ótimo”, ela concluiu. Seria maravilhoso.
– Oi. – Jasper entrou fechando a porta em seguida – Como você está?
Alice não se mexeu. Não sabia como se sentia em relação à visita de seu padrinho. A última vez que se viram, Alice agiu de maneira infantil. Afinal, morreu de ciúmes por ter flagrado Jasper em um amasso com sua secretária.
– Estou bem. – ela sentia-se satisfeita com sua presença, mas infeliz pela maneira que o via novamente. Causada pela morte de sua melhor amiga.
Jasper a via tão vulnerável, frágil exatamente como sua querida Elizabeth. Toda vez que via a afilhada, era como se visse a amada.
Alice tinha cada traço da mãe, exceto pelos olhos verdes de Edward. O que a deixava ainda mais estonteante.
Jasper afastou tais pensamentos, ela era uma criança e precisava de cuidados e atenção.
Jasper os daria sem pestanejar. Tinha uma adoração cega por sua pequena menina. A única mulher que ele cumpria todos os desejos como se fossem seus.
Ele viu as delicadas lágrimas brotando em seus olhos.
– Minha pequena... – ele atravessou a distância que os separava em duas passadas.
Seu corpo logo acomodou a silhueta esguia de Alice. Os braços envolvendo-a, trazendo para mais perto de si como se pudesse evitar perdê-la, tal como um dia perdera Elizabeth.
Jasper amava Alice. Da forma mais insana possível, assim como um homem ama uma mulher.
Tentou sentir raiva, mas foi impossível. Ele a amava.


Glossário

White egg¹ ovo branco, é uma piada interna dos estudantes de Twin Peaks porquanto o diretor têm um formato semelhante com um ovo.
Onerosa² - pesado.

--x--

N/A:

Espero que tenham sentido na pele, as sensações atordoantes de PP.
Tenho muito orgulho, do meu Jasper sem vergonha. E por favor, não esperem bons feitos da parte dele. Ele vai ser um maldito filho da puta!
Como prometido, toda semana teremos capítulos novos de PP. Capítulo 4 está nas maõs magníficas da minha amada beta, Gica Cullen!
E por isso nada mais justo do que agradecer a duas pessoas que fazem de tudo por PP. A Gih, que beta com todo o carinho e dedicação. Se o texto está bem colocado e organizado, agradeçam a ela. Ela me ilumina e me corrige. Te Amo, amiga!
E a N, que sempre faz capas maravilhosas para PP, e se não bastasse em tempos humanamente impossíveis. MY GHOST!
Quero agradecer a todas as leitoras.
Comentem muito!
















 
Gica´s POV

Olá, corujinhas e Ninas, tudo bem com vocês ?
Já sabem o meu bordão de PP, né? NÃO, vou citá-lo novamente hauahauha!! u.u
" PP a Fic que vai mexer com você."
Adoroooooooooooooooooooooooooo!! Mexe demais comigo, se é que me entendem!!
Cara, estava ansiosa demais para saber a continuação da PEGADA forte do viuvo [estranho Ed Viuvo.o.o] EDWARD!! Quem nao estava? Então, fala serio ne ninas? Pra quem estava bem longe de ter um lance cheio de ... HOT HOT , Ed NAO se fez de rogado, tacou o Membrao dele na .. enfim ... ele BOTOU PRA QUEBRAR [ quebra eu ED?? PLEASEEEE- help me?]
Tá , ja passou o surto pelo ED viuvão exdoc agora Butequeiro!! Tadinho, PAREI DE NOVO... ele nao é butequeiro, ELE só . . . NAO TINHA A BELLA qse assassinada nos bracos dele!
ops, eu disse qse assassinada? Pois é, nao sabemos ainda qual foi o lance. Nossa autora querida está distribuindo tão bem o capitulo, que me deixa maluca, querendo saber...
Ah, so PRA CONSTAR.. eu ja sei kkkkkkkkkkkkkkkkk, MAS TO PROIBIDA DE CONTAR .. [ ziper na boca imediatemente]
Como eu disse anteriormente, meu lance nesta fic, alem de toda polemica investigativa é o EMMETT!! AH, que delicia é ve-lo numa posição tão importante numa FIC !! Sempre me enojei com o EMM bobao e burro, ELE NAO É SOMENTE MUSCULOS, pow!!
Ele vai arrasar nesta fic... com todo aquele ... PORTE FISICO, INTELIGENTE E CHEIO DE ... ahauhauaha em breve minhas queridas, em breve!!! hauhauahauaha.
Adorei saber que meio que rolou um lance/quimica entre ele e Rose, adorei tambem saber que ela nao eh a mocinha que NAO TEM FILHOS E COMO SEMPRE é a mais bela de todas as FICs por ai ... ROSE eh linda, mas alem disso, eh uma mulher forte, dona de SI, com personalidade unica que atrai, mas ainda sabe atrair, nao somente por sua beleza, mas tambem, pelo seu ... DESEMPENHO COMO DELEGADA!! ADOROOOOOOOOOO!!!
Fe, amiga linda do meu core, minha corujinha serelepe, voce ARRASOU!!! Estou apaixonada po PP !! sinto que vamos ser melhores amigas... hauahauh [ EU E PP EH CLARO]
Te amo amiga, e obrigada mais uma vez!!
Um beijo pra voces!!
Gica - Coruja Mor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário