quinta-feira, 15 de março de 2012

DV – ( Segundo ato)

Atenção: As cenas a seguir não nem um pouco recomendadas a cardiopatas.


Segundo Ato –

No final as pessoas sempre vão. E as lembranças são perpétuas

Edward abriu um olho, não queria perder um segundo daquela visão excitante. As mãos se entrelaçaram nos cabelos vastos e perfumados, formando nós em seus dedos. A incitando a continuar.
A mandíbula de Swan protestou com a urgência com que ele estocava contra a sua boca, se concentrou na excitação crescente, ignorando as pontadas de agulha. A umidade jorrava pelo meio de suas pernas, deslizando pelo canto interno das coxas.
Ele fez um movimento de vai e vem com a pélvis. Swan abocanhou todo o pau de Edward. O membro inchava cada vez mais, ela relaxou a garganta para recebê-lo por completo. Edward prolongou ao máximo seu gozo, não queria parecer um adolescente inexperiente.
– Chega! – ele rosnou. Com facilidade ergueu o corpo miúdo nos braços fortes e seguros, a deitando no sofá.
– Vamos inverter as coisas – os lábios de Edward se curvaram em linhas invertidas, um sorriso torto repleto de luxúria.
Swan abriu as pernas, sua intimidade completamente a mostra. As dobras macias, totalmente livre de pêlos, com o leve brilho de seu próprio sulco.
Edward explorou o busto dela, tinha algumas sardinhas que a deixavam mais tentadora. Suas mãos formaram conchas nos seios, desfrutando da maciez e a firmeza. Ele trabalhou em cada seio com ardor, o círculo lascivo levemente inchado com os chupões e mordidinhas. Swan esfregava as pernas desnorteada, em busca de algo que abrandasse a queimação.
Lentamente levou seus próprios dedos até sua boceta. Ela estava encharcada de tesão.
– Quero ver você se masturbando... – Edward deslizou a mão grande até a boceta de Swan. Com as mãos entrelaçadas, ele penetrou dois dedos dela.
Swan ergueu o corpo do sofá com a invasão. Edward a provocava com seus próprios dedos. Os olhos dele eram de um verde-puro, sem qualquer mancha.
Em seguida sua língua fez o mesmo caminho de suas mãos, deslizando pelo vale entre os seios. Aonde contornou os mamilos, dando leves mordidinhas com os dentes. Seguiu até a barriga plana de Swan, dando um beijo de língua em seu umbigo.
Swan friccionava o botãozinho, Edward olhou para baixo com um sorriso maroto.
– Continua... – ele esparramou sua corpulência em uma poltrona. O pau dele, ereto e poderoso como um grande mastro.
A respiração pesada, o peito forte dele descia e subia conforme os movimentos de Swan aceleravam, sua mão rodeou seu membro rijo. Iniciando movimentos lentos, mas firmes; Swan mordeu os lábios. Ela colocou cada perna em um braço do sofá, a posição lembrava um exame ginecológico. Seus dedos finos e delicados trabalhavam febrilmente, ora esfregando o clitóris, ora penetrando sua entrada minúscula.
Edward tocava uma punheta, comprimindo a glande inchada. Swan lambeu os lábios, o membro dele era grosso, com várias veias arroxeadas, a cabeça rosada e larga.
Ela fechou os olhos imaginando aquele pau enorme a preenchendo, os primeiros espasmos lhe roubaram o fôlego. Deu leves batidinhas com indicador no botão intumescido, os quadris remexiam instintivamente ávidos por mais. A visão completamente turva, sem notar que vários gemidos escapavam por seus lábios. O sabor de ferrugem em sua boca, os dentes perfurando a carne macia dos lábios carnudos.
– Ahhhh... – ela gritou no exato momento em que Edward gozava. A porra dele saindo em pequenos jatos, escorrendo pela extensão de seu pau.
Um fio de sua própria excitação descia pelas coxas de Swan, havia atingido o orgasmo.
Ainda não satisfeita, Swan foi até a poltrona aonde Edward se recuperava. Sentou em seu colo, com uma perna em cada lado de seu quadril. A boceta dela molhando o abdômen de Edward, ela fitava extasiada os gominhos, a linha que descia até a virilha dele; o caminho da felicidade.
Os braços musculosos se fecharam com força na cintura fina. Obrigando-a a sentar em seu membro, a penetrando com afinco.
Swan rebolava os quadris, o pau de Edward era um corpo estranho. Nenhum homem que havia transado tinha um membro daquela espessura. Em dado momento imaginou que teria assaduras pela manhã, cicatrizes de guerra.
– Prometo fazer bem gostoso – Edward a admirava com um sorriso presunçoso, forçando Swan o receber por inteiro.
Ela soltou um silvo com o movimento abrupto. As mãos cerradas em punhos, dando socos no corpo definido dele.
– Bate no seu homem – ele manteve o firme de estocadas.
O corpo de Swan protestava com o misto de dor e prazer, a sua entrada expandido para o recolher. Com certeza o pau de Edward atingira seu Ponto G, a cada estocada o nó no seu ventre desatava. Estava muito perto, pequenas descargas distintas de prazer abatiam seu centro.
Suas paredes esfolando a pele fina que encobria o pau de Edward, contraindo e relaxando.
– Porra. Está tendo orgasmos múltiplos.
Swan não compreendia as palavras de Edward, apenas fincou as unhas nos ombros dele.
– Isso. Rebola. Sobe e desce no meu pau. Gostosa. Cachorra. – Edward sussurrava no ouvido de Swan, a língua quente e úmida lambendo o lóbulo da orelha. Em seguida dando palmadas nas nádegas macias. Ela empinava a bunda, louca por mais.
A cabeça rosada do pau de Edward comprimiu o clitóris de Swan. Ela aumentou o ritmo de seus movimentos, literalmente cavalgando no colo dele. Estava desesperada pela sua libertação, o coração palpitando.
– Mais. Mais. Fode com força! – Swan ordenava.
– Potranca – Edward deu batidinhas no clitóris de Swan com seu pau. Novamente estocando em um único movimento.
Swan gritou a pleno pulmões, atingindo o clímax; singelo e puro.
– Está mastigando meu pau. – era impossível se enfiar mais no espaço restrito. Edward depositou sua porra na gruta dela, os olhos fechados desfrutando da sensação de vazio em sua mente. Finalmente o fluxo interminável de pensamentos davam espaço unicamente para o prazer.
O corpo fraco e suado de Swan caiu sobre o seu. O cabelo em uma desordem sensual afastou os fios do rosto. Ela parecia sonhar, mas na verdade tinha perdido a consciência por causa dos suscetíveis orgasmos.
Edward a aninhou em seus braços.
***


Alice se agitou, depois abriu as pálpebras, A única luz vinha pela beira das cortinas, era uma luz branda, mística. A luz do luar.
Ela teve dificuldades de se mexer, ficou deitada na cama e tentou reconstituir o que aconteceu.
Sangue. Lâmina.
Na verdade eram duas lâminas. Alice sabia que estivesse fazendo da maneira correta, iria precisar de uma lâmina reserva. O corte atingiria os tendões, o movimento se tornaria limitado. E provavelmente a lâmina escorregaria de seus dedos inertes. Por essa razão tinha a lâmina reserva, bem ao seu lado.
Não se permitiria erros dessa vez,
No entanto, ela estava viva. Novamente em um quarto de hospital. Por que nunca conseguia terminar o serviço?
Alice ergueu a mão lânguida, para afastar os lençóis brancos, imaculados. As mãos estavam estranhamente flácidas, caindo em seu colo. Apesar das inúmeras faixas, não conseguiu movimentar os dedos.
“Cacete. Viva e deficiente. Bem vinda a vida”
Alice imediatamente lembrou da irmã mais velha; engraçado como Isabella fazia os xingamentos soarem como acessórios de moda. Empurrou a roupa de cama com os pés, e se levantou da cama.
Algo conectado ao seu corpo restringiu seu movimento. O soro intravenoso ainda conectado em suas veias por um jelco. Com os dentes mordeu a extensão – as mãos eram inutilizáveis – no exatto momento em que iria puxar, algo a demoveu.
– Realmente é uma Swan – Alice levantou o rosto surpresa.
Inicialmente era um vulto a sua frente, em seguida tomou a forma do homem mais belo que já viu na vida.
– Se for meu médico. Tire essa merda do meu braço! – Alice ordenou, abaixando os olhos. Não queria mais analisar o belo homem a sua frente.
– Não sou médico. Graças a deus. – com o polegar ergueu o rosto de Alice, a obrigando a fitar seus olhos. – Agora, deite-se. Não sou como as enfermeiras boazinhas. Posso te dar umas boas palmadas.
– Faça o que quiser. Na verdade, se tiver uma navalha e quiser atravessar minha garganta com ela. Serei eternamente grata. – em nenhum momento a voz de Alice falhou com a premissa de morte.
Os olhos castanhos com pontinhos verdes desse homem transpareciam humor. Porém no fundo, por de trás de algumas barreiras, eles estavam cansados. Um olhar de um homem que vivenciou situações inimagináveis. O que lhe deram mais força e uma atitude rebelde perante a vida, e o sofrimento.
– As pessoas geralmente devem ficar apavoradas. Vai precisar de muito mais para me amedrontar. Já vi coisas mais terríveis do que uma suicida que mal passa da minha cintura. – Alice mal registrou o movimento que se seguiu. Foi levada até a cama gentilmente. – Boa noite.
– Qual seu nome? – o peito de Alice arfava com a aproximação inesperada.
– Jasper Hale. Sou jornalista, amigo de sua irmã.
– Já sei. Vocês estão transando. – ele fazia o tipo de sua irmã. Não, ele fazia o tipo de qualquer mulher.
Jasper estava todo vestido de preto. Botas pretas e macias, jeans, suéter, e jaqueta de couro, tudo preto. Tinha os cabelos castanho-claros, facilmente confundido com louro. Estavam compridos, mas totalmente belos. Os olhos verdes, ou talvez mel... A beleza era perturbadora. O queixo coberto por uma barba mal feita, na qual queria roçar seus dedos inúteis.
Uma ruga apareceu entre as sobrancelhas de Jasper.
Ela era absurdamente linda. Cada traço memorizado, enquanto ele velava por seu sono.
– Sim, eu e sua irmã já transamos.
– Óbvio, ela é uma beldade.
De repente ele riu e o coração de Alice sfreu um solavanco, dando início a uma série de fortes marteladas. O riso foi curto, mas deixou vestígios em seus olhos.
– Você é igualmente linda. Senão se escondesse por trás dessas intenções mórbidas seria ainda mais bela. – disse ele despreocupadamente. – Boa noite novamente.
– Aonde vai? – disse ela, sem desviar os olhos dos dele.
– Deixar que durma em paz.
– Não. – agora ela estava com medo. – Por favor, durma comigo.
Ele se aproximou de Alice, os olhos fixos nos dela, a voz suave.
– Tudo bem, mas não tente nenhuma gracinha. Meu sono é leve. – disse Jasper. A voz dele tão suave quanto as pontas dos dedos que tocavam o pescoço dela.
Ela assentiu muda. Deslocando o corpo para o lado, ele deitou-se ao lado dela.
Ele passou os braços pelos ombros dela, a puxando para seu peito. Alice aspirou o perfume dele, poluído pelo odor do tabaco; exótico e instigante. Caindo em um sono sem sonhos.


***
As lembranças de Swan das últimas horas eram desordenadas e embaçadas. Só fragmentos estavam claros. Os olhos de Edward descendo por ela, o membro dele preenchendo todo o espaço.
Abriu os olhos, estava em um quarto que não era seu, em uma casa que não era sua.
O corpo caiu de novo no colchão com a tentativa vã de levantar. Primeiro foi uma sensação incômoda na cabeça, depois uma dor intensa que ela sentia no maxilar.
– Bom dia, Bella. – Edward enxugava os cabelos úmidos da chuveirada que havia tomado. Apenas uma toalha enrolada em seu quadril, cobrindo sua nudez.
– Dormiu bem?
O melhor que Swan podia fazer era acenas. Seu maxilar estava mais do que cerrado.
– Foi uma noite agradável. – Swan se limitou a buscar suas roupas, sem se importar que estivesse nua.
Edward a olhou atentamente, alguma coisa estava errada. Mesmo que fosse orgulhosa, e não admitisse que foi uma foda fodástica que tiveram. Ao menos trataria de o humilhar, de preferência e, francês.
– O que houve, Bella? – ele a virou, pegando o rosto delicado em formato de coração.
– Preciso ir – quando abria a boca, era como se cada um de seus dentes estivesse sendo arrancado, um da cada vez.
Swan se levantou para ir embora, mas o movimento foi muito rápido para um estômago vazio e ela cambaleou para o lado, agarrando-se aos ombros de Edward em busca de apoio.
– sente-se – Edward ordenou.
Quando ela levantou a cabeça, pequenos pontos prateados dançavam diante dos seus olhos.
– O que está sentindo? – os olhos de Edward já não eram os mesmos com aquele brilho debochado. Eram atentos.
– Só fiquei um pouco tonta. – de repente, ela se moveu na direção de uma lata de lixo perto da escrivaninha, e vomitou violentamente, cuspindo saliva sobre os papéis amassados e as lascas de lápis. Seu rosto ardia, os olhos lacrimejando com a pressão.
– Você está com algum problema no estômago? Sabe é impossível que esse filho possa vir a ser meu. – novamente o ar debochado. – Apesar que o processo de ontem foi violento.
– Vai se foder. Não estou grávida, uso anticoncepcional. O que não me previne de uma DST, como anda seus exames? – Swan revidou , embora a dor roubasse seu fôlego.
– Bom, quem me garante que a porta de entrada não é você? Se bem que com uma bocetinha como a sua, até me arrisco.
Ela riu bufando.
– Preciso dos meus analgésicos.
– Você se importaria de me dizer por que está tomando analgésicos? Ou será que toda família Swan tem tendências suicidas?
– Não para as duas perguntas. Sinto muitas dores no maxilas, e uma enorme pressão na cabeça.
– Se importa se eu examinar você? – perguntou ele, já estendendo as mãos.
– Que pergunta idiota. Ontem fez um levantamento ginecológico. – ele arqueou levemente as sobrancelhas. – Tudo bem, mas está perdendo seu tempo.
– Seis anos de medicinas não serão desperdiçados. – disse Edward, ignorando a relutância de San, pressionando os dois lados do nariz dela com os polegares, que depois seguiram para as bochechas e para a região acima das sobrancelhas. Ela prendeu a respiração.
– Desculpe. – disse ela, afastando a mão de Edward. – tenho que respirar.
– Não te pedi para parar de respirar.
Swan recostou-se nos travesseiros da cama.
– Não são os seios da face. – Edward pensou alto. – Você diz que sente dor. Onde?
– Aqui. – respondeu Swan, esfregando os dedos nas extremidades do maxilar. Ela se remexeu na cama.
– Ok. – ele colocou os dois polegares em cada um dos lados, no mesmo ponto. – Abra e feche a boca. Você sente alguma coisa?
– Algo parecido com um estalido, um crepitar.
– Dor?
– Sim. Mas geralmente tomo bastante coisa para acabar com ela.
– O seu maxilar chega a travar de vez em quando? Você o ouve estalar?
– Sim.
– Sente dor no pescoço ou nas bochechas?
– Sim. Swan respondia as perguntas, enquanto Edward a analisava minuciosamente. Tinha que admitir que ele era um ótimo profissional. – já teve algum diagnóstico de dor de dente, otite ou sinusite?
– Sim, olha fico muito grata. Daqui a pouco vai perguntar com que idade perdi minha virgindade...
– Pensei que tivesse sido comigo.
Swan revirou os olhos.
– Realmente tenho que ir embora.
– Já teve algum ferimento no rosto ou maxilar?
Imagens do acidente de carro no qual se envolveu com Hanri, há mais de cinco anos atrás. Ainda morava na França, e era ingênua em acreditar no amor eterno. Ficou em estado de coma por um mês inteiro.
– Sim – disse áspera.
– Boas ou más notícias?
– Más.
Edward balançou a cabeça.
– Pessimista?
– O pior quadro possível – Swan tripudiou
– Não sou um clínico geral, por isso o que vou fazer aqui é uma suposição baseada nos fatos que tenho no momento. Há duas possibilidades: um tipo de nevralgia facial ou, possivelmente, uma disfunção JTM. JTM é a sigla para junta temporomandibular, cuja importância é fundamental para abrir e fechar o maxilar.
A expressão de Edward era extremamente afetada.
– Ontem à noite, você me pareceu muito bem para executar certa perícia no sexo oral. E para estar nesse estado hoje, é porque ontem não estava melhor.
Pela primeira vez, ele teve um vislumbre do sangue aglomerado na face dela. Era a imagem da pureza, doce engano...
– Minha atenção estava focada em outras partes extremas. – Swan mordeu a língua para não gaguejar. – Chega desse assunto.
– Tenho a impressão que seu problema é de longa data. Por que não fez nada?
– Eu andava muito ocupada.
– Você realmente deveria encontrar algum tempo para se tratar. Seu cérebro gasta muita energia para cuidar dessa junta. E o problema piora quando você fica estressada, o que diante das circunstâncias, diria que é o caso. - Edward fez uma pausa e logo prosseguiu. – Eles provavelmente vão colocar uma tala... Um protetor bucal que você terá que usar o tempo todo ou só durante a noite. E há também outras opções... Cirurgia. – ele riu quando viu a hesitação de Swan. – Cheguei a raiz da questão.
Swan encolheu os ombros.
– Você não é meu psiquiatra. Alías, péssimo psiquiatra. Se quer chegar ao xis da questão, lá vai... Por que não impediu minha irmã de se suicidar? Seu tratamento não fazia mais efeito? – Swan gesticulava ameaçadoramente na cara de Edward, por um instante fugaz lembrou-se de Caius.
– Sua irmã não estava sob tratamento, e sim um acompanhamento. Se serve de consolo, me culpo muito – em seguida prosseguiu: - Na minha profissão aprendi a gerenciar a culpa. Não posso parar minha vida, tenho outros pacientes. E nem sempre salvarei a todos. A cura não está nas pessoas a sua volta, mas em você mesmo.
A dor a desnorteou.
– Tome isso. – Edward depositou em sua mão, alguns comprimidos de ibupofreno.
Enquanto ela ingeria os comprimidos com água, Edward acariciava seu braço.
– Você é muito linda. – ele sussurrou enquanto admirava os seios fartos desnudos.
– Não tenho tempo para isso – Swan finalmente se sentiu melhor para se vestir. Edward tinha uma ereção. – Se segure, caubói. Sem chance.
– Tudo bem. Te vejo daqui a pouco mesmo. - Swan parou enquanto vestia sua calcinha. Ele a fitava com ares superiores. - Vou visitar sua irmã, ainda sou psiquiatra dela. Tenho uma consulta para essa tarde.
– Quem disse que ainda seria médico dela? – Swan deu aquele sorriso cínico típico de alguém que sabe muito mais do que transmite. – Sabe é muito anti ético dormir com a irmã de sua paciente.
– Não foi dentro do hospital. Sou muito profissional.
– E seu pai?
– Não devo satisfações a ele.
– Carlisle abriu um processo contra mim, e quando descobrir que me envolvi com o filho dele. Virá me ameaçar. – Edward pensava que Swan não era o tipo de mulher que temia ameaças. – E eu cederei com o maior prazer às ameaças.
Prometendo nunca mais me aproximar de você.
– Como quiser – Swan sorriu satisfeita por demover em Edward a idéia de continuarem a se ver. – Eu te protejo.
– Edward, eu transei com outro homem ontem, também! – Swan esperou pelas palavras ofensivas, no entanto o rosto de Edward continuava neutro. – Essa é a hora de me chamar de vagabunda.
– Te chamarei de vagabunda, contanto que seja na minha cama.
Swan ergueu os braços para o alto, um sinal de rendição.
– Vou falar alto e em bom som. Não quero mais te ver, o que tivemos foi nada mais do que uma boa foda... Sem compromissos, demonstrações de afeto e cobranças, ok?
– Com certeza. Concordo com tudo, e podemos repetir as fodas, com todas as suas exigências.
– Você é pior que uma mula. – Swan estava totalmente vestida, apenas sem sutiã. Pois a peça estava nas mãos de Edward. Preferiu deixar a lingerie do que arriscar a chegar perto dele e fraquejar no seu propósito.
Our revour – Swan se despediu.
– Você vai voltar – Edward gritou enquanto Swan saia de seu apartamento.
Ela suspirou, tentando ao máximo não ceder aos seus hormônios instáveis que gritavam pelo toque daquele homem. Qual era a vantagem de se aproximar e correr o risco de se apaixonar?
No final, as pessoas sempre vão embora.


***


Ao entrar no quarto aonde Alice repousava, uma cena aqueceu seu coração.
Sua irmã deitada no peito de Jasper, que a envolvia protetoramente em um abraço. Ambos perdidos no inconsciente, mas certos da presença um do outro. Ela sorriu travessa, pronta para despertar os dois.
– Acorda cambada! – ela disse alto no ouvido de Jasper.
Com um pulo ele se levantou, despertando Alice com o solavanco.
– Bonito, não é, senhor Hale? Te peço para tomar conta dela, e na se aproveitar da fragilidade da minha irmãzinha. – Swan continha todo custo o riso ao fitar a expressão desnorteada do amigo.
– Para com isso, Bella! – Alice partiu em defesa de Jasper. – Eu pedi que dormisse essa noite comigo. Pelo que sei, vocês não estão namorando.
Swan ficou boquiaberta, nunca viu Alice com tanta vitalidade, mesmo que irritada.
– Mary! Calada! – o rosto de Alice ficou rubro de irritação, ela odiava tanto quanto Swan ser chamada pelo primeiro nome.
– Isabella Marie Swan... vai...
– Caladas as duas! – Jasper aquietou os ânimos femininos. – Bela forma de acordar um amigo...
Jasper se levantou, o corpo se erguendo naquele porte refratário.
– Já vai? – Alice roubou as palavras de Swan. Havia uma menção de um brilho nunca antes visto.
– Tenho que tomar uma chuveirada. Se quiser eu volto mais tarde.
– Adoraria. – uma fileira de dentes reluziu, com o sorriso de Alice.
– Eu te dou uma carona. Veio com a sua moto? – Swan precisava iniciar a matéria sobre o Dragão Vermelho, algo dentro de si alertava que ele não iria parar com os crimes. Queria estar preparada, com um pé a frente. E necessitava da ajuda de Jasper.
– Eu aceito. – foi em direção de Alice, afagando o rosto dela com o polegar. – Eu volto mais tarde.
Alice acompanhou Jasper e Swan saírem juntos do quarto, seu coração apertou no peito com um sentimento que nunca vivenciou na vida; o ciúmes.


Continua no Próximo Ato...


--x--

N/A:

Esse capítulo foi mais comprido. Na verdade, minha pretensão é deixar os capítulos mais encorpados e com maiores informações. Principalmente porque agora Swan começa a se infiltrar nas invesigações.
Por isso, o próximo capítulo será postado no final da semana que vem.
Quero que seja bem complexo, e completamente investigativo. E com a interação de outras personagens como Alice e Jasper.E outras surpresinhas... MUAAAAA!
Obrigado a todos que comentaram.
Espero que comentem mais. Seus reviews me impulsionam.
Um beijo enorme!

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