sexta-feira, 16 de março de 2012

O Pacto — Capítulo 3

Introdução

Na mitologia grega, o deus Hipnos é um menino alado com semente de papoula nas mãos. Ele é a personificação do sono, da sonolência; seu equivalente romano era Sommus. Seu irmão gêmeo era Tânato personificação da morte.
O termo hipnose foi usado pela primeira vez em sua acepção moderna em 1843, pelo cirurgião escocês James Braid.
Hipnose – sono causado por meios artificiais; abrange qualquer procedimento que venha causar, por meio de sugestões, mudanças no estado físico e mental.
Estado particular semelhante ao sono com vívida consciência e grande receptividade; sono profundo.
As opiniões sobre hipnose variam com relação à utilidade, à confiabilidade e aos riscos. Essas divergências se devem ao fato de que as técnicas de hipnose foram empregadas por vigaristas, artistas e serviços secretos do mundo todo.
Do ponto de vista puramente técnico, é fácil colocar uma pessoa em um estado profundo de hipnose. A dificuldade está em controlar o rumo dos acontecimentos, conduzir o paciente e interpretar e utilizar os resultados.
Mas, como James Braid citou uma vez:
“— No entanto a hipnose é uma ferramenta que deveria ser limitada aos profissionais da medicina, pois em mãos qualificadas não há grande perigo, nem sequer dor ou desconforto.”
Apenas com experiência e habilidade consideráveis é possível dominar a hipnose. No mundo inteiro, poucos médicos são reconhecidos por dominarem, de fato.


A renúncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.
Sigmund Freud


Capítulo 3 – Hipnotista

Você está ficando com sono. Suas pálpebras estão ficando pesadas. Seus olhos vão se fechar.

7 anos atrás...

Eram 3 horas da manhã quando Emmett entrou em seu carro. A neve caía bem lentamente do céu negro da metrópole, as nuvens carregadas pareciam até sólidas. Não havia uma brisa sequer e os flocos pesados pousavam de maneira sonolenta na rua vazia. Nesse horário quase não se ouvia os motores dos carros, apenas um double-decker com a pintura vermelha reluzente passou pela avenida – os dois andares do ônibus popular de Londres completamente vazio.
Ele girou a chave na ignição e a música derramou-se pelo ambiente como uma onda macia: Paradise – Cold Play.


Para ouvir: Paradise - Cold Play

Emmett acompanhou em voz alta o coro (and dreamed of para-para-paradise). Era incrível como a música o recordava da irmã, em como aquela época da inconseqüência não voltaria.
Ele dirigiu por uma curta distância, através de Londres. Reduziu ao entrar no enorme complexo médico, manobrando entre o hospital Magnus, sempre carente de pessoal, e a maternidade, passando pelos departamentos de radiologia e psiquiatria, até estacionar na vaga habitual, diante da unidade de neurocirurgia.
Ele inseriu o crachá, teclando o código de seis dígitos, entrando no saguão, pegando o elevador para o quinto andar e seguiu pelo corredor. O piso de vinílico azul brilhava como gelo – em sua perfeição cirúrgica – e o corredor cheirava a antisséptico. Só então se deu conta de sua fadiga, acabara de sair de um sono tão bom que ainda tinha uma sensação agradável.
Emmett lembrou da ligação do detetive que o tirou da cama, ele lhe dissera ao telefone: um garoto deu entrada no hospital sangrando muito, com cortes por todo o corpo, suando; não queria deitar, estava agitado e com muita sede. Havia uma tentativa de interrogá-lo, mas o quadro piorou rapidamente. Dois guardas uniformizados estavam de pé ao lado de fora da ala.
Heidi Ravenclaw estava fazendo anotações em uma ficha quando Emmett entrou. Enquanto a cumprimentava, ele percebeu as linhas de tensão ao redor da boca, o leve estresse nos movimentos dela.
— Tome um café — disse ela.
— Temos tempo? — perguntou Emmett.
— Controlei o sangramento no fígado. — respondeu Heidi.
Um homem de aproximadamente 45 anos, vestindo jeans, e um paletó preto, estava pegando duas xícaras de café na máquina. Tinha cabelos louros desgrenhados e os lábios bem apertados, sérios. Emmett pensou que talvez fosse o noivo de Heidi, Demitri. Ele nunca o encontrou; apenas viu uma fotografia no escritório dela.
— É o seu noivo? — perguntou apontando com a mão na direção do homem.
— O quê? — reagiu ela, parecendo surpresa e achando certa graça. Emmett arqueou a sobrancelha. — Oh, sim. É o Demitri, ciúmes Griffiths?
— Não. — respondeu ele, com uma risada.
Há um ano, Heidi e Emmett mantiveram um relacionamento. O namoro acabou sendo tumultuado por conta de sua pesquisa de tratamento de traumas psicológicos por intermédio de terapia por hipnose. Heidi fora extremamente paciente e carinhosa, no entanto, era Emmett quem não estava comprometido o suficiente. No começo ela mal o olhava nos olhos, mas desde que conheceu Demitri as coisas mudaram. Demitri foi até os dois.
— Muito prazer, sou Demitri Davis.
— Emmett Griffiths. O prazer é meu.
— Tome um café — disse homem, tentado dar uma caneca a Emmett.
— Não, obrigado.
Emmett sorriu, revelando covinhas nas bochechas.
— Emmett, eu realmente quero a sua opinião. Não estou nada segura em relação a este caso.
Heidi abriu a porta e ele a seguiu até um quarto quente de recuperação, na saída do centro cirúrgico, deixando seu noivo na recepção.
Um garoto magro estava deitado na cama. Apesar dos machucados, tinha um rosto atraente. Duas enfermeiras trocavam os curativos nos ferimentos: havia centenas deles, cortes e perfurações por todo o corpo, nas solas dos pés, no peito e na barriga, atrás do pescoço, e até no rosto.
O pulso estava fraco, mas muito acelerado, os lábios cinzentos como alumínio, ele estava com sudorese e os olhos bem apertados. O nariz parecia quebrado.
Heidi começou a explicar os diferentes estágios do tratamento do garoto até o momento, mas foi silenciada por uma batida na porta. O detetive que o acordou menos de uma hora atrás acabara de entrar. Ele tinha um porte atlético, as têmporas ligeiramente prateadas, por conta de alguns fios grisalhos.
O detetive Roberts resmungou ao telefone.
— Vou fazer do meu jeito — Roberts agora diz calmamente. A pessoa do outro lado está gritando. Ele encerrou a conversa desligando o aparelho. — Tenho que interrogar esse paciente. — explicou em tom sério.
— Lamento — diz Emmett. — Minha avaliação é a mesma da Dra. Ravenclaw.
— Quando ele conseguirá falar comigo?
— Não enquanto estiver em choque.
— Sabia que você responderia isso — disse Roberts em voz baixa.
— A situação ainda é extremamente crítica — explicou Heidi. — A pleura foi danificada, o intestino delgado, o fígado...
O detetive ergueu a mão interrompendo Heidi.
— Preciso ressaltar que o criminoso queria eliminar a família toda. A mãe felizmente estava no serviço, no entanto Jacob, o garoto esfaqueado, estava em casa cuidando de sua irmã caçula. A menina de 5 anos foi esquartejada como um animal.
Emmett podia sentir a mão tremendo enquanto esfregava a boca. Bella, pensou ele na irmã e no pequeno sobrinho, Anthony.
Roberts ergueu as sobrancelhas e disse:
— Ainda há a irmã mais velha, que não estava lá. Tem 18 anos. Acreditamos que o assassino também esteja atrás dela. Por isso queremos interrogar a testemunha o quanto antes.
— Vou entrar e fazer um exame detalhado. — disse Emmett.
Roberts assentiu.
— Mas não podemos colocar a vida do paciente em risco...
— Compreendo. Só que quanto mais tempo demorar, mais tempo o assassino tem para procurar a irmã.
Agora Emmett concordou inclinando a cabeça.
O médico foi até o paciente. De pé em frente a cama, ele estudou o rosto pálido e machucado; a respiração fraca entrecortada, os lábios ligeiramente cianóticos e congelados. Emmett fala o nome do garoto e algo passa dolorosamente pelo rosto dele.
— Jacob – diz ele de novo, em voz baixa de maneira que somente os dois possam ouvir. — Meu nome é Emmett Swan Griffiths. Sou médico e vou examiná-lo. Por favor, balance a cabeça se entende o que estou dizendo.
O garoto estava deitado imóvel, o estômago se movendo ao ritmo da respiração entrecortada. Emmett estava convencido de que o garoto compreendia suas palavras, mas o nível de consciência caiu de repente. O contato fora interrompido.
Quando Emmett saiu do quarto, meia hora depois, Heidi e o detetive olharam para ele ansiosos. Ele balançou a cabeça em uma negativa.
— Ele é nossa única testemunha — repetiu Roberts. — Alguém matou sua irmãzinha. É quase certo que a mesma pessoa esteja atrás da irmã mais velha que está desaparecida.
— Sabemos disso. — cortou Heidi.
Emmett ergueu a mão para impedir o bate-boca.
— Sabemos que é importante conversar com ele. Mas simplesmente não é possível. Não podemos apenas sacudi-lo e contar que a irmãzinha foi brutalmente morta, e sua outra irmã terá o mesmo destino sem sua ajuda.
— E quanto à hipnose? — perguntou Roberts, impulsivamente.
O silêncio tomou quarto.
— Não nesse caso.
— A hipnose não funcionaria.
— Não tenho certeza.
— Como não? Você é um famoso hipnotista. O melhor, pelo que ouvi.
Heidi enrubesceu e, sorrindo por dentro, fitou o chão.
— O paciente está muito instável, um procedimento como esse se feito precipitadamente poderia causar sequelas psicológicas irreversíveis. Entenda que ele está em um estado de defesa, a mente se recuperando de todo trauma que lhe foi imposto.
— Não acredito nisso. — retrucou Roberts. — É uma emergência.
— Eu sou a pessoa responsável pelo paciente — disse Heidi, erguendo a voz. — e não estou particularmente disposta a permitir que ele seja hipnotizado.
— E se, em sua avaliação, não fosse perigoso para o paciente? — perguntou o detetive.
Emmett então se deu conta de que desde o começo o detetive estava pensando na hipnose como um possível atalho. Roberts pedira que fosse ao hospital exclusivamente para convencê-lo a hipnotizar o paciente, não por ele ser um neurologista especialista em tratamento de choque e traumas agudos neurológicos.
— Mas eu gostaria de tentar.
— Ele precisa estar consciente para ser hipnotizado. — disse ela, pressionando os lábios levemente.
— Ele estava escutando enquanto Emmett falava. — insistiu Roberts.
— Não penso assim. — murmurou ela.
Emmett discordou:
— Ele definitivamente podia me ouvir. De qualquer maneira a decisão é da Dra. Ravenclaw.
— Vou examiná-lo novamente.
Emmett aguardou pacientemente do lado de fora do quarto, ele levantou o rosto o suficiente para olhar Jacob através do vidro da porta. Uma bolsa de sangue quase negro estava suspensa acima dele. O quadro se estabilizara um pouco, mas ainda havia o risco de novas hemorragias. A enfermeira preparava uma dose de morfina sob o olhar pragmático de Heidi.
Ele estava deitado de costas, a boca bem fechada; seu tórax se movia rapidamente para cima e para baixo e seus dedos se contorciam.
— Eu sei o que está pensando, e garanto que o melhor para ele seja não perder a irmã.
— Um interrogatório pode agravar o quadro do garoto.
Heidi se aproximou apressadamente. Entregando a ficha do paciente a Emmett.
— Emmett, não me interessa sua opinião. Gostaria que fizesse uma tentativa quando achar que o paciente está de algum modo receptivo à hipnose. — Heidi argumentou, decidida.


Roberts entrou no quarto de recuperação com Emmett, sentou-se em uma cadeira no canto. Emmett reduziu a iluminação, puxou um banco de metal e sentou-se junto à cama. Cuidadosamente ele começou a explicar ao garoto que desejava hipnotizá-lo para ajudá-lo a entender o que aconteceu no dia anterior.
— Jacob, vou ficar sentado aqui o tempo todo — dizia Emmett, calmamente. — Não há nada a temer. Você não precisa dizer nada que não queira e pode encerrar a hipnose quando desejar.
Só então, com o coração acelerado, ele se deu conta do quanto ansiava fazer isso. Todas as vezes em que praticou as sessões de hipnose, seus pacientes estavam sãos fisicamente. Era uma nova experiência, mais uma forma de provar os resultados maravilhosos dessa terapia ao qual é apaixonado.
Ele precisou tentar controlar seu entusiasmo. O ritmo dos acontecimentos não poderia ser forçado ou acelerado. Deveria ser estável, deveria poder desacelerar e ser experimentado com suavidade de seu próprio tempo.
Quando Emmett começou a indução sentiu que Jacob estava receptivo; seu rosto ferido se tornou mais pesado, os traços se destacavam e a boca relaxou. Sua voz era íntima, calma e objetiva...
— Jacob, e se você... Pensasse no seu lugar favorito — dizia Emmett. — Onde tudo é agradável e maravilhoso. O garoto reagiu tão bem que Emmett ficou pensando se devia acelerar um pouquinho.
— Vou começar a contagem regressiva agora, e, a cada número que ouvir, relaxará um pouco mais. Você irá se sentir tomado por uma grande calma, terá consciência de como tudo ao seu redor é agradável. A única coisa que escutará é minha voz, a contagem dos números.
Emmett diminuía um número de sua contagem regressiva. O corpo do hipnotista também tomado por uma sensação de leveza onírica e força física que toma conta durante o processo.
O garoto demonstrava sinais evidentes de repouso hipnótico. Emmett sempre achou que o rosto do paciente se tornava mais largo e de certa forma menos atraente, porém mais delicado e sem qualquer traço de fingimento.
— Agora você está profundamente relaxado.
Os olhos do garoto brilharam por trás das pálpebras entreabertas, a pele trigueira sem qualquer vinco de sofrimento.
— Jacob, quero que tente se lembrar do que aconteceu ontem. O dia começou como qualquer outro dia comum, mas à noite alguém foi até a sua casa.
O garoto ficou em silêncio.
— Você está sentado no quarto de sua irmãzinha? A Claire?
Não há resposta.
— Leah estava em casa quando você voltou da escola? — perguntou Emmett.
Ele sentiu o olhar de Roberts pesar em suas costas.
Jacob assentiu.
— Sabe por quê? É porque Claire teve febre?
O garoto sussurra algo.
— Não consigo ouvir — estimula Emmett de modo gentil. — Quero que fale para que possa ouvi-lo.
Os lábios do garoto se moviam de novo e Emmett inclinou para frente.
— Como o fogo, exatamente como o fogo. — murmurou Jacob. — Ela estava com muita raiva. Caminhei pela casa, mas algo não estava certo. Havia uns estalos na cozinha, e um fogo, vermelho-brilhante, se espalhou pelo piso.
— De onde vem o fogo?
— De todos os lugares que vejo.
— Jacob retroceda um pouco. E agora me diga, sua irmã Leah estava na casa?
— Sim, eu nunca deveria ter entrado em seu quarto.
— Por quê?
— Eu não quero, não posso dizer. Eles estão no sentido bíblico.
— Quem, Jacob?
— Leah e o namorado da mamãe.
— Eles estão fazendo sexo.
— Sim.
As pálpebras começaram a tremer.
— O que está acontecendo, Jacob?
— Leah ficou furiosa que a flagrei. Então, tudo fica vermelho, ela grita muito, e depois mais gritos. Claire está chorando, e ela canta a música de ninar favorita. Somente ela pode acalmá-la, mas...
O corpo dele de repente ficou tenso, as pernas se moviam rapidamente, soltas, estava saindo das profundezas da hipnose. Emmett cuidadosamente desacelerou a subida, acalmando o garoto, antes de erguê-lo alguns níveis. De modo meticuloso, ele fechou a porta para todas as lembranças do dia, e todas as lembranças da hipnose. Nada podia ser deixado aberto.
Emmett finalmente se afastou da cama e saiu do quarto. Um sentimento de desolação tomou conta dele, a sensação de que havia algo muito errado. O detetive caminhou em sua direção.
— Estou impressionado. — disse Roberts em voz baixa, pegando o celular.
— Antes de você dar qualquer telefonema, eu só quero enfatizar uma coisa — dizia Emmett. — O paciente sempre fala a verdade sob hipnose. Mas a questão é que ele mesmo vê como sendo a verdade. Sua memória é tão subjetiva quanto sempre e...
— Compreendo. Mas Jacob falou sobre sua irmã.
— Não há prova que a irmã quem cometeu esses crimes.
— Mas pode ter sido.
— Só que não é de modo algum certo que foi Leah.
— Meu trabalho é encontrar a demônia, e provar que é uma cadela de sangue-frio. Coitada da pobre mãe, saiu para trabalhar deixando a filhinha aos cuidados de Jacob. Pelo menos ela sabia que a filha mais velha não prestava. Nunca teria deixado a neném com Leah. Ela tem tanto instinto fraternal quanto um crocodilo.


–-x—

22 horas antes do assassinato de Daniel Griffiths

Emmett organizava sua mesa de mogno — várias fichas de seus jovens pacientes do Instituto Young Troubled espalhadas de forma desordenada. Ele havia analisado demoradamente cada evolução relatada pela equipe de enfermagem. Deu um suspiro e fitou o céu negro de Belfast pela janela envidraçada, protelando o momento de deixar seu escritório quentinho — por conta do aquecedor — para enfrentar os Dias de Inverno na Irlanda.
Pouco antes de trancar a porta, e descer as escadas de mármore. Seu celular tocou freneticamente no bolso de sua jaqueta de couro. Abafou o som estridente com a mão, antes que despertasse os jovens que repousavam nos dormitórios da Instituição, trabalhará até tarde nessa noite. Deu um sorriso que ergueu suas bochechas ao reconhecer o número no visor de plasma.
— Fale Anthony, não deveria estar dormido? Sua mãe vai te matar...
— Tio Emmett... — seu sobrinho disse balbuciando, a ligação saía chiada por seu soluços perto do microfone. — Minha mãe...
Emmett experimentou um súbito calafrio na espinha.
— O que aconteceu com Bella? Ela está bem... Onde vocês estão?
— Meu pai... — o desespero de Anthony era aterrador.
— Ele bateu o carro? Chamou a ambulância?
— Não, ele bateu na minha mãe! — Emmett prendeu a respiração, as unhas cortando as palmas de sua mão. O sangue subindo por seu corpo. — Eu acordei com um barulho estranho, e desci. Minha mãe estava jogada no chão da sala, meu pai apenas a observava com uma expressão lunática. Depois que ele saiu, eu fui socorrê-la, a boca dela sangrava, e o nariz estava inchado. Ele a socou!
Emmett disse com uma calma metódica e ensaiada.
— Não conte a sua mãe que me ligou. Eu prometo que tudo vai dar certo, ele nunca mais irá fazer isso de novo.
— Tudo bem. Eu a coloquei na cama.
— Isso, cuide dela.
O diretor do Instituto que procurava tratar jovens dependentes químicos, e ex-hipnotista famoso, que jurará nunca mais usar esse método por receio que pudesse destruir mais alguma vida — ainda se recordava claramente de Jacob Black. O garoto se suicidará logo após a sessão de hipnose.
Emmett estava prestes a quebrar seu juramento. Ele arquitetou um plano definitivo para acabar com a vida de Daniel Griffiths. Causaria uma morte lenta e dolorosa ao homem que ousou agredir sua irmã.
— Preciso de uma passagem para Dublin. Quero embarcar essa noite. — ligou ao aeroporto reservando uma passagem.
Continua...

--x--

N/A:

# Politicamente a Irlanda é dividida em: República da Irlanda, ou Irlanda do Sul, e respectivamente sua capital é Dublin.
E também dividida em Irlanda do Norte, sua capital é Belfast.
O Pacto também é cultura!
Autora *pensando que hipnotiza*
Suas pálpebras estão ficando pesadas. Você está ficando pesado, ouça minha voz... Você irá fazer tudo para mim...
Deu certo?
Não, né? ¬¬º
Eu sei que não sou o Emmett, mas vocês poderiam colaborar. Então, o que acharam do capítulo?
Eu avisei que iríamos ter um túnel do tempo em OP. Pode parecer confuso agora, mas se vocês ficarem atentos e irem ligando os detalhes é tudo uma questão de paciência, gostam de jogar quebra-cabeça? Pois OP será o quebra-cabeça de vocês, juntem as peças e tudo irá se encaixar.
E esse final? Leram o comecinho "22 horas antes do assassinato de Daniel Griffiths", será que autora desvendou a identidade do assassino. Será?
Hum... não sei... Ou, talvez seja mais de um assassino, ou talvez Emmett tenha hipnotizado novamente, ou talvez eu não faça a mínima idéia do que estou fazendo. Hipóteses, hipóteses, como diria Edward: "Prefiro ouvir suas teorias."
O próximo capítulo já está sendo escrito, e preparem-se vai ser Investigativo, emocionante, romântico, e é claro com meus flashs u.u
E mais uma coisinha... Por que raios o Jacob se suicidou?
Pensem...
Um beijo e comentem muitooo^^





















Gica´s POV

OMG! O.O Está tudo bem com vcs ninas?
Olá para todas! hehehe
Bem, desta vez não terei tantos personagens para fofocar, mas não vou negar, foi uma delicia betar este capitulo!!
Que super delicia o Emmett! Que indole, que amor e apego com a sua maninha [tive um surto repentino e me lembrei de DD]
Adoroooooooooooooooooooo!!! O Emm totalmente centrado, inteligente,DOUTOR e hipnotista?"ORGANIZADO!!! Fef´s, Baby de onde tu tira isso? OMG que demais!!
Tá eu sei que ficou tenso o final, mas eu mesma farei questão de quebrar os "deditos" da Fef´s se ela não acelerar o proximo cap!! u.u
Eu preciso admitir uma coisa, eu amo "ninos" tudo bem adoro a Ness, mas eu amo "bb" ninO e amei o Anthony!! espero mais capitulos com ele... *-*
Nem preciso dizer que ficou otimo, não é mesmo? e o Jacob cara pobrezinho se matou totalmente! o.o que tenso!!
Bem, nao vou enrolar mais, quero apenas dizer que o Emm alem de anaconda man é um super gostoso nesta fic e é por isso que eu amo a Fe!!
Eu amo qdo a autora o valoriza, Emmett é o cara!! [ ja vi esta frase em alguma fic... u.u]
Fef´s eu estou super curiosa, sei que tu ja esta escrevendo mas preciso urgentemente de OP pq... cara, mexeu comigo totals!!
Um beijo pra todas e ... ate o proximo capitulo!!
Gica Cullen - Coruja Mor.

Um comentário:

  1. Casinos in the UK - How to find good games - GrizzGo
    So, what do we mean by “casinos in the wooricasinos.info UK”? novcasino to find a febcasino.com casino and live casino games poormansguidetocasinogambling on a mobile phone device in 2021. gri-go.com

    ResponderExcluir