Capítulo 1 – Prazeres da carne, feridas na alma
“Bem vindo ao inferno. Aproveite o calorzinho!” – Iris Luna/ Hell Girl
Bella P.O.V
Em algum lugar...
Não
sabia ao certo se sonhava, ou se dessa vez havia perdido-me
definitivamente nos inúmeros labirintos que minha mente se tornara.
Câmaras distintas que cada vez fechavam-se ao meu redor, as colunas
tinham vida própria, curvando-se como serpentes, predadores prestes a
atacarem. A finalidade era extinguir minha existência, em pouco tempo eu
me tornei espectadora de minha própria vida.
Corri pelos
corredores ondulados, as minhas pernas protestavam pelo esforço, porém
parar estava fora de cogitação. Com lufadas rápidas, eu tentava
recuperar um pouco de ar, forcei os músculos a estenderem-se mais.
Conseguia ver no final de um corredor uma centelha de luz, me agarrei
com todas as forças a luz que vinha de lá, faltava tão pouco, tão
pouco...
Tentei abrir os olhos, estava na completa
escuridão. Um ronco suave me fez pular na cama, produzindo um rangido.
Mesmo com a penumbra recorrente pelas janelas fechadas, era possível
notar que estava em um daqueles quartos de subúrbio muito vistos em Chinatown.
O
quartinho tinha a aparência – e o cheiro – de estar desocupado há muito
tempo. Olhei em volta, estava deitada em uma cama com a colcha
amarrotada, logo a frente duas cadeiras velhas perto de uma mesa cheia
de marcas.
Náuseas fortes torceram meu estômago, como um
soco invisível bem em cima de meu tórax. Sentia o sabor amargo da bile
em minha boca. O ácido corroendo, e provocando fortes ânsias. Eu me
levantei e corri direto para o banheiro.
Parecia que uma tempestade havia caído. O piso inundado por água e as toalhas espalhadas ao redor.
Com raiva voltei ao quarto, a náusea cedendo para uma pontada forte em meu crânio.
–
O banheiro está uma bagunça. Sei que deve estar acostumada a ter gente
limpando sua sujeira, não é gatinha? – uma voz forte ressoou atrás de
mim.
Estava com medo de fitar o desconhecido, já sabia muito bem aonde toda essa situação ia dar.
“Por quê ela nunca terminava o que começava? Sempre deixando rastros de fogo em minha vida?”
–
Eu não sou ela – no mesmo instante notei que estava nua. Os pés
descalços tocando o carpete que deveria ser branco, porém exibia manchas
marrons.
Houve um longo silêncio.
– Quem você é
hoje, gostosa? – senti o toque de seu membro flácido em minhas nádegas.
Lágrimas de repulsa escorriam por minha face.
– Não me toque...
Braços
fortes cercavam meu corpo, fiquei completamente imóvel. Esperava que
ele me soltasse ao notar minha rigidez, queria me fazer de morta. Eu não
seria capaz de lutar nem ao menos para me defender.
Era uma escória, um resto maltratado.
Em um movimento brusco fui erguida facilmente do chão. Sendo obrigada a fitar o rosto desse homem.
Ele
devia ter descendência oriental, os olhos puxados em suas laterais
constatavam o óbvio, as maças do rosto baixos e comprimidas, os cabelos
extremamente lisos pendendo até o queixo. Havia um pequeno buraco em seu
queixo, como uma covinha. Devia ter uns 1.85m, meus pés planavam longe
do chão.
Sem dúvida um homem atraente, condizia com a sua
preferência. Ombros largos, peitoral e barriga esculpidos e uma longa
tatuagem em seu braço, um Long. Popularmente conhecido como o
dragão chinês, uma mistura de vários outros animais davam origem a ele.
Olhos de tigre, o corpo alongado de serpente tomando todo o braço e
terminando na curvaturas dos ombros, as patas de águia e longos bigodes
de carpa.
Seus olhos castanhos olhavam-me com luxúria, as mãos envolvendo meus seios com malícia.
–
Qual o problema, não está afim de uma boa fodida matinal? – tremores
assolaram meu corpo. Iniciei um choro desesperado, engasgando em minhas
próprias lágrimas.
– Por favor não... – eu balbuciava desesperada.
–
Qual a porra do seu problema? Ninguém te obrigou a nada, na verdade
ontem você abriu as pernas como uma vadia. Rebolando no pau até gozar.
–
Não! Não! – me joguei no chão sujo, as mãos tampando minhas orelhas
como se houvesse uma maneira de que tudo fosse uma mentira nojenta. O
carpete cheirava a mofo e cerveja.
– Olha, você obviamente
estava muito drogada. Eu não te obriguei a nada, portanto nem pense em
alguma gracinha com a justiça. Caso contrário pode dizer adeus a sua
carreira, se eu abrir minha boca e divulgar seus hábitos devassos.
Me sentia alguém manchada e desgraçada.
– Só quero sair daqui – eu disse humilhada. Ergui meus olhos e o vi parado na porta.
–
Sei... Tem certeza? Não vou te fazer mal, a menos que peça. Você é uma
delícia, ontem foi insaciável – seu membro estava rígido. Eu o olhei
aterrorizada.
Ele chegou perto de mim, e deu um sorriso
maroto. Os lábios formando uma meia lua. Em seguida fui erguida pelos
punhos, ele me deitou na cama imunda e começou a se deitar em cima do
meu corpo nu.
– Não, por favor. Ninguém vai saber sobre o assunto, deixe-me ir.
–
Cala a boca, vagabunda! – a mão pesada dele esbofeteou meu rosto. O
impacto fez com que meus dentes cortassem meu lábio inferior. Senti o
sangue escorrer. – Sei que está tesuda, e precisando de um bom macho.
Seus
dedos invadiam-me sem o mínimo pudor. Tentei gritar, mas só saiu um
gorgolejo alto. Fechei meus olhos. Não suportava olhar, o peso de seu
corpo dificultava minha respiração.
Estava gritando em silêncio, com medo de desmaiar.
Estava presa na escuridão do quarto.
Transição
“Socorro”, Bella gemia para si própria na esperança, que houvesse uma maneira disso ter um fim.
No fundo de sua inconsciência, ouviu um grito histérico, desprovido qualquer humor. O som era diabólico.
“Como você pode?”, sua própria voz repreendia a outra parte que se regozijava.
“Bella, agüente firme. Tudo vai dar certo”, a mesma voz a acalmava.
“Desisto, Mel. Têm sido tudo tão inútil, me perdoa. Queria ser forte como você sempre foi, obrigada por cuidar de mim”
“Ainda
não acabou. Você tem a mim...”, Bella sentia a presença de Melanie tão
próxima a si, como se afagasse carinhosamente seus cabelos.
Os olhos castanhos tão gentis e inteligentes. Melanie era sua única amiga, não havia segredos entre elas.
“Divirta-se
uma vez na vida, Bellinha. Bem vindo ao inferno, aproveite o
calorzinho!” Iris tripudiava, completamente satisfeita com o desespero
de Bella.
“Cale a porra da boca, sua cachorra!”, Melanie vociferou.
Bella
já não sentia os membros, um alívio profundo tomou cada poro de seu
ser. A inconsciência nunca lhe pareceu tão atraente, afinal não
presenciaria a atrocidade.
Melanie P.O.V
Meu
coração batia tão depressa que parecia a ponto de saltar do peito. O
corpo desse estuprador asqueroso forçava minhas pernas a abrirem.
Definitivamente era o fim dele.
– Belezinha, pode relaxar agora – ele tentava investir suas partes baixas contra mim.
– Ah sim – gemi. – Eu senti falta disso.
Ele sorriu convencido de que tudo foi um teatro. Afrouxando a pressão sobre o meu corpo.
Quando
ele começou a penetrar, eu ergui meu braço direito tateando pela cama,
até que senti um objeto pontiagudo. Havia em pente com o cabo feito de
aço, com doze centímetros de comprimento. Num movimento rápido, cravei o
cabo no ombro exposto dele, bem no meio de sua tatuagem, empurrei até o
final.
O sangue jorrava de seu ferimento.
– Vagabunda...
Empurrei o corpo para longe de mim.
– Isso acontece com malditos estupradores como você! – chutei seu flanco, ele urrou de dor.
Minha visão turva pela raiva, queria matar esse desgraçado, com certeza era o par perfeito para Iris.
– Chame uma ambulância – seu rosto um branco fantasmagórico.
–
O telefone está lá – disse enquanto derrubava a cabeceira, o aparelho
produziu um baque no chão. – Se vir atrás de mim, arrancarei suas bolas
com meus próprios dentes. Seu covarde!
Imediatamente busquei
as roupas espalhadas pelo quarto. Em nenhum momento arrependi-me, na
verdade queria fazer muito pior. A adrenalina corria por minhas veias,
fazendo o coração pulsar como um cavalo prestes a correr. Cerrei os
punhos, retesando qualquer atitude precipitada, as veias arroxeadas
saltando.
Alguém precisava limpar a sujeira de Iris. Aquela vagabunda egoísta.
Abri
a porta com fúria, pensei que cairia com o esforço, não era só o quarto
que tinha a aparência imunda. O corredor era pequeno e apertado, as
paredes amareladas e com pequenas traças. Estava completamente perdida
no espaço e tempo, não imaginava se era dia ou noite.
Respirei fundo e desci pelas escadas de sem acabamento.
No
térreo havia uma recepção, atrás da mesa havia uma velha senhora
chinesa. Acenei em sua direção com a cabeça, e saí para fora do hotel
mal-cheiroso.
As ruas ainda estavam escuras, com pequenos
pontos iluminado pelos feixes que imergiam das nuvens. O dia mal
amanhecerá, mais a frente reconheci uma placa “Canal St. - Canal Street 159”.
Realmente estava em Chinatown, isso explicava a quantidade de chineses
indo e vindo pelas ruas, e a quantidade de barracas ilegais sendo
montadas para iniciar o comércio típico desse bairro.
Um veículo amarelo chamava atenção entre tantos outros carros que circulavam pelas ruas. Busquei minha bolsa.
– Caralho! – praguejei baixo. A bolsa com a carteira havia ficado no quarto.
Voltar
para lá estava fora de questão. Tateei pelas calças jeans apertadas,
sentindo uma leve elevação retangular. Peguei o pequeno aparelho em
mãos, ligando para o único número que poderia me resgatar.
– Alô? – uma voz sonolenta dizia do outro lado da linha.
–
Darius, venha me buscar – disse rapidamente, afastando-me o máximo
possível da propriedade do hotel. Não queria me preocupar agora em ser
acusada de homicídio.
– Iris? – ele ficou mais atento.
– Errou, é a Melanie. Por favor, não pronunciei o nome da vagabunda em minha presença.
– Mel, aonde você está? O que aconteceu?
– Estou em Chinatown. Primeiro venha me buscar, não quero cometer mais nenhuma loucura.
– Estou a caminho! – o telefone ficou mudo.
[...]
Narrador P.O.V
O Solar, no norte de Forks.
Assim
que entrou em casa, Edward fechou a porta antes que a cadela Star
pudesse segui-lo. Sarah estava parada no meio da sala, arrasada. Embora
não houvesse qualquer sinal de Sophie, ele sabia que ela devia estar por
perto. Olhou ao redor da sala, procurou atrás e debaixo do sofá, das
poltronas cobertas com lençóis brancos. Mas foi só quando olhou para
trás, para as estantes que ladeavam a porta da frente, que ele a
avistou. Sophie metera-se na prateleira de baixo.
Os joelhos
estavam levantados, envolvidos pelos braços pequenos. Os cabelos um
fascinante mesclado de castanho e cobre, como os do pai, mas compridos,
lisos e finos, espalhavam-se pelos ombros. Os olhos, observando-o,
exibiam uma tristeza profunda, uma compreensão da situação. Edward
sentiu um aperto no coração. Não porque acalentasse sentimentos mais
fortes por Sophie, mas apenas porque ela o preocupava mais.
– O que foi, bebê? – o apelido persistia mesmo agora que Sophie acabará de completar cinco anos.
– Estava me despedindo do meu esconderijo – ela sorriu carinhosamente. O sorriso revelou um pequeno dente de leite faltando.
–
Papai nunca te encontrava – uma risada infantil borbulhou, os lábios
repuxando-se em uma careta que escondia seus dentinhos. Edward ficou
aliviado por distrair Sophie. – Sua diabinha...
Sophie engatinhou para fora do esconderijo, usava uma camisola verde-claro, o tom ressaltava seus olhos verdes.
– Papai? – chamou uma voz suave. Era Sarah, sua filha de sete anos. – Posso levar as caixas para o carro? Quero ajudar!
Sarah batia o pé no assoalho de madeira.
Edward
rio. Sarah, de longe a mais curiosa e ousada das duas meninas,
aproximou-se em sua comprida camisola rosa. Tinha os cabelos tão claros
quanto os da mãe, e densos e compridos, mas encaracolados. Os olhos dois
faróis azuis tais como de Tanya.
– Tenho uma outra tarefa
de extrema importância. Preciso que você e sua irmã se vistam enquanto
dou alguns telefonemas. Depois, tomaremos juntos café da manhã.
– O que vamos comer? – Sarah rodopiava com a camisola.
Ele pensou um instante.
– Ovos? Waffles? O que vocês acham?
– Talvez.
– Panquecas – anunciou Sophie, aproximando-se. Imediatamente Edward a aninhou no colo.
– Com bastante chocolate para as minhas princesas – Edward desceu Sophie e deu um beijo amoroso em cada uma de suas filhas.
Sarah pegou a mão da irmã caçula, a levando até o quarto para se trocarem.
Além
de estar com o coração partido por deixar o Solar. A terra que
conquistou para sua família com trabalho árduo e honesto. Também,
preocupava-se com os sentimentos das filhas, as crianças praticamente só
respiravam a vida simples no Solar.
O Solar ficava a norte
de Forks, depois de passar pela rodovia estadual, seguindo por uma
estradinha de terra batida. Embora modesto, era uma porção de hectares.
Ladeada pela magnitude do Blue Lake, que adornava toda a
extensão da propriedade. Tornando-a uma das locações mais bem pagas de
Forks. A casa aonde criou as meninas, foi praticamente erguida com suas
próprias mãos, feita de madeira, e com várias pedras que a tornaram
sólida no chão.
No entanto, seria muita crueldade vender as
terras, mesmo mudando-se para Nova York. Edward sabia que um dia
regressaria, afinal de contas as meninas nunca o perdoariam se vendesse
seu lar.
Com olhos saudosos, lembrou-se o dia em que ele e
sua ex-esposa, Tanya. Buscavam propriedades para investir, aquela época
seu primeiro e único romance lançado havia conquistado o público de
Forks, bem como outras várias livrarias em cidades longínquas. Tanya
esperava Sarah, portanto Edward desejava ter uma residência fixa, um
lugar para chamar de lar.
Não podia suportar a ideia de viver de casa em casa, como seu pai fizera consigo e os irmãos.
O
Solar era uma terra de ninguém, uma propriedade maltratada e
abandonada. Porém havia uma beleza incontestável em meio a vegetação
selvagem que cobria toda a propriedade, invadindo a velha construção que
foi um dia a casa principal. A forma como o sol tocava a terra, como
uma leve carícia. As árvores verdes e cheia de frutos, o vento dançava
contra os galhos, os pássaros cantando em harmonia . Uma inocência
transcorrendo entre as árvores, o lago testemunhando e enfeitando toda a
paisagem.
Sarah agitou-se na barriga da mãe, e naquele momento sabia que estava em casa.
Caminhou de volta a sala, pegando o aparelho telefônico.
–
Alô, Lice. Já estamos de saída, as meninas vão querer se despedir –
Edward cumprimentou a irmã. Esperava pela represália que viria em
seguida.
– Não gosto disso. Por quê tem que ir embora? E
ainda levar as meninas? Já te disse que Jasper vai inaugurar um
restaurante. Pode trabalhar conosco.
– Lice, já conversamos sobre isso. Não é desfeita, mas serei melhor pago no emprego que consegui em N.Y.
– Segurança? – Alice dizia incrédula.
–
O que faz segurança ser menos indigno que garçom? – ela ficou em
silêncio. Sinal de que havia ganhado a discussão. – Não tenho mais
condições de continuar vivendo no Solar. O dinheiro me ajudará, assim
que tiver uma boa economia voltarei correndo para cá.
– E as meninas?
– Estão se trocando. A esposa de Jorge cuidará delas, enquanto eu estiver trabalhando.
– Não há nada que eu possa dizer para fazê-lo mudar de ideia. E olha que sou uma pessoa de muitas palavras. – eu ri.
– Você não é pouco merda. Na verdade, é muito merda, maninha!
– Vai se foder!
Gargalhamos juntos no telefone.
– Volte logo para casa. Eu te amo.
– Eu também te amo.
[...]
Iris P.O.V
Upper East Side, New York
–
Você perdeu completamente o juízo, Mel? Sabe quanto eu tive que pagar
para aquele sujeito não te denunciar? Tentativa de homicídio Melanie! – a
voz de Darius atingia todos os cômodos do apartamento.
Porém, ele errou feio. Não era Melanie que habitava aqui, não mais.
Desliguei a ducha, a água quente foi uma boa opção para acalmar meus nervos. Apesar que uma boa dose de Wiskhy
e um baseado teriam efeito imediato. Melanie comprometeu toda a
diversão, Bella acha que é uma bonequinha de vidro intocável. Ela
merecia aquela lição.
No que ela é melhor do que eu, afinal?
“Em tudo, Iris. Você é uma vaca egoísta e sórdida Sinto o seu cheiro de podridão a quilômetros”, a voz de Melanie era a maldita torneira pingando no fundo da minha consciência.
“Vai lamber o cú virgem da Bella”, sacudi minha cabeça. Alguém tinha que exterminar os insetos.
“Seu
mau-cheiro vem de dentro. Não importa quantos cremes use, ou perfumes
caros. No final você fede, por isso sua vida é detestável. Seu lugar é
na sarjeta”, sorri comigo mesma ao fitar meu reflexo no espelho.
“Se eu cair, todas caíram comigo”, Melanie ficou em silêncio.
Ela sabia do que eu era capaz de fazer.
Fitei
a estonteante mulher refletida. Ela é linda, a pele de marfim intocada,
belos ângulos faziam de seu rosto uma bela obra de arte. O nariz fino, a
ponta ligeiramente arrebitada. Os lábios rubros cheios, a curvatura do
lábio superior era sensual. O tom dos olhos não era um castanho comum,
mas como um chocolate derretido com pequenas gotículas de caramelo.
Eu sorri e surpreendentemente a mulher sorriu, também.
– Está me ouvindo, Mel? – Darius bateu com força na porta. Ela sacudiu com sua força.
Como
empresário Darius era um pé no saco, extremamente chato e rigoroso,
embora muito competente no que fazia. Ou seja, me fazer ser o centro das
atenções. Um homem muito atraente, já sabia muito bem como aliviar a
tensão e me divertir às custas de alguém.
– Darius! – gritei, no mesmo instante simulei uma queda no chão escorregadio.
Darius
apareceu afoito. O rosto tenso de preocupação, o cabelo dele é preto,
penteado cuidadosamente com gel. As costeletas aparadas com precisão, a
barba por fazer conferindo um ar selvagem. As sobrancelhas são grossas, e
os olhos escuros.
– Está bem, Mel? – ele se abaixou ao meu nível, o rosto à centímetros do meu.
– Não é a Mel – eu forçava as lágrimas a escorrem por minha face. Quem diria que sou uma péssima artista?
– Bells? – com o polegar afagou minhas bochechas. Corei ao seu toque. O desejo em minhas extremidades. – Minha Bella
Seus braços formaram um círculo protetor ao meu redor.
– Eu te levo. Agora tudo ficará bem – fui erguida facilmente do chão frio.
–
Me leva para o meu quarto – choraminguei em seu peito, apertando o
tecido contra minhas narinas. Seu perfume almiscarado excitava-me.
Saímos
de meu banheiro dirigindo-se para meu quarto. O apartamento era um
dupléx no térreo, com uma espaçosa sala de estar, com uma grande e
suntuosa lareira feita de mármore. Uma cozinha grande e arejada, todos
os utensílios de última geração, não que eu fosse utilizar alguma coisa,
haviam empregados.
No andar de cima havia o quarto
principal com suíte, um quarto de hóspedes e uma sala para composição
ensolarada, onde Bella geralmente compunha.
Darius me deitou gentilmente na cama king-size, os lençóis macios tocando meu corpo, segurei sua mão.
– Fica comigo, por favor – imitei a voz pastosa de Bella.
Ele
assentiu suavemente. Seu peso fez o colchão afundar alguns centímetros.
Darius permaneceu imóvel, até que cruzei a distância, minhas mãos
pousando em seu peito definido sob a polo. Ele estremeceu e afastou-se.
– Bella? – havia confusão em seus olhos. Ele conhecia as atitudes dele, melhor do que ninguém. Teria que me esforçar mais.
– Da-ri-us, nenhum homem nunca poderá me desejar... – esfreguei os pulsos no rosto tornando minha aparência mais trágica.
– Não, é claro que não. Bella, eu te amo e sempre amei!- Que nojo! Patético!
– Claro que sim, sempre foi meu amigo – afaguei seu rosto, ele beijou minhas mãos.
– Não é isso, eu te amo. Eu te quero, penso em você desde que te vi na sua cidadezinha tocando aquele violão velho.
Sorri
ternamente, toda essa situação me enojava. Não existia essa idiotice de
amor. E sim, interesses e desejos mútuos. Um homem nunca se rebaixaria
por amor à uma mulher.
Instantaneamente selei nossos lábios.
Darius ficou surpreso, mas continuei a prensá-lo. Suspirei ao sentir
seu desejo tocando minhas coxas.
Abri o zíper de suas
calças, sugando sua língua para minha boca de forma erótica. Ele ficou
estático, empurrando meu corpo para trás.
– Iris? – lambi os lábios.
–
Demorou, baby. Quem mais seria? A estúpida da Bella... Ela nunca faria o
que eu faço, muito menos tão bem – afaguei seu volume. – Que porra foi
aquela?
– Cala a boca! – ele puxou minha nuca com violência. O beijo se iniciou novamente com fúria e desejo.
Sua
língua explorando cada canto da minha boca, o laço do roupão se desfez,
fiquei nua na sua frente. Suas mãos percorreram todo meu corpo com
urgência, nesse momento já retirava sua camisa, ele levantou o quadril
facilitando a saída da calça.
Suas mãos agarraram rudemente minhas nádegas, fazendo-me roçar em seu membro sobre a cueca.
– Levanta o rabo para o seu dono! – ele desferiu um tapa em minha bunda, minha intimidade molhou.
–
Iris Luna não tem dono algum, e sim meros objetos sexuais. Você está
aqui para isso, me dar prazer. - ri descaradamente ao fitar sua face
contrariada.
– Repete isso, vadia. - ele entrelaçou meus fios soltos em sua mão, me forçando a encarar sua cara patética novamente.
No mesmo instante enfiei minha mão por dentro de sua boxer, envolvendo o volume mediano ao redor da palma de minha mão. Ele suspirou pesadamente.
– Repete isso, vadia. - ele entrelaçou meus fios soltos em sua mão, me forçando a encarar sua cara patética novamente.
No mesmo instante enfiei minha mão por dentro de sua boxer, envolvendo o volume mediano ao redor da palma de minha mão. Ele suspirou pesadamente.
Homens
são como máquinas, basta pressionar o botão certo. Inicie movimentos
ininterruptos em seu membro, ele duplicava de tamanho. Darius movimentou
minha cabeça em direção para baixo.
Afastei sua última
peça, fiquei frente de seu pau. A cabeça exibia o pré-gozo escorrendo
pela fenda, lambi a pontinha o fazendo contrair os quadris. Literalmente
caí de boca, o sugando completamente. Ele estocava rapidamente em minha
boca, seu gozo estava perto, podia sentir seu membro enchendo-se cada
vez mais.
– Ahh... – ele gemeu gozando em minha boca. Engoli tudinho, limpando todo seu membro com minha língua.
–
Vem cá... – ele indicou com o dedo para seu colo. Sentei lentamente em
sua ereção, as dobras escorregadias melando seu pau. – Tão
apertadinha...
Suas mãos rodearam minha cintura,
penetrando-me com fúria. Arquei meu corpo de prazer, minha mão foi à
frente de meu corpo, passando a pressionar meu clitóris.
– Isso, pula vadia! – ele estocava fundo, nossas intimidades chocando-se violentamente.
Eu gemia descontroladamente, abrindo mais minhas pernas para recebê-lo.
Senti
a velha sensação de uma fisgada no meu sexo, dessa vez o orgasmo vinha
rápido. Minhas paredes contraíam-se espremendo o pau de Darius.
– Eu vou gozar... – anunciei meu líquido escorrendo entre minhas pernas.
Darius
continuou a estocar até que liberasse seus jatos em mim. Ele suspirou e
veio em minha direção, para selar nossos lábios. Me afastei, odiava
intimidades depois de transar.
– Acabou, Darius. Não precisa se esforçar mais, já teve o que quis e eu também. Agora pode ir...
Ele me olhou irritado enquanto colocava sua calça novamente.
– Com certeza não é minha Bella
–
Assim me ofende – soltei uma gargalhada cruel. – Nunca serei uma
frígida como ela! E aproveite, pois ela nunca se deitará com uma
patético como você, ou melhor homem algum. Ela é uma mulher incompleta!
– Como vocês podem coexistir juntas?! – ele gritava indo embora.
“Não coexistimos!”, dissemos nós três juntas.
Continua...
--x--
N/A:
...(Autora discutindo com sua outra personalidade)
Ops...OMGG!
Estou surtando aqui comigo mesma. Não acredito que saíu um hentai decente de mim! Putz... eu devo ter uma Iris, não é possível.
Queridos, não sei expressar como escrever WS está me completando. Nunca pensei em escrever algo assim, WS está pondo minha forma de amadurecer na escrita à prova.O que mais me atraí nessa história é forma como posso retratar a Bella.
A doença dela não é mais segredo, não é? Sacaram?O próximo capítulo teremos uma explicação mais concreta sobre esse transtorno dela.E é claro, muitas cenas chocantes!
Quero agradecer as pessoas que me apoiaram imediatamente com a fic.
* Gih, que ouviu em primeira mão minha narrativa da história, quando ainda eram esboços de minha mente pertubada.
* Bruh, por estar sendo uma beta maravilhosa. E ouvindo minhas idéias quando ainda são esboços mau-feitos. Obrigada!
* N, pela capa maravilhosa e por ter deixado o lençol branco em casa e comentado.
* KK, pela milhares de perguntas que me inspiraram ainda mais. Amore, você me inspira!
E o todos os leitores que comentaram!Um grande beijo!
Ops...OMGG!
Estou surtando aqui comigo mesma. Não acredito que saíu um hentai decente de mim! Putz... eu devo ter uma Iris, não é possível.
Queridos, não sei expressar como escrever WS está me completando. Nunca pensei em escrever algo assim, WS está pondo minha forma de amadurecer na escrita à prova.O que mais me atraí nessa história é forma como posso retratar a Bella.
A doença dela não é mais segredo, não é? Sacaram?O próximo capítulo teremos uma explicação mais concreta sobre esse transtorno dela.E é claro, muitas cenas chocantes!
Quero agradecer as pessoas que me apoiaram imediatamente com a fic.
* Gih, que ouviu em primeira mão minha narrativa da história, quando ainda eram esboços de minha mente pertubada.
* Bruh, por estar sendo uma beta maravilhosa. E ouvindo minhas idéias quando ainda são esboços mau-feitos. Obrigada!
* N, pela capa maravilhosa e por ter deixado o lençol branco em casa e comentado.
* KK, pela milhares de perguntas que me inspiraram ainda mais. Amore, você me inspira!
E o todos os leitores que comentaram!Um grande beijo!
N/B by B.
Okay, meu primeiro capítulo como beta oficial de WS *Saltando histericamente*
Obrigada por confiar em mim Fefe. Prometo fazer o meu melhor o/. Mas.. enfim vamos a história contagiante de 'World's Stage'...
Caraca, eu sempre fui uma pessoa muito dada a se apaixonar por vilãs (é macabro, I now u_u) Mas, sei lá eles tem uma coisa a mais não tem? Como um imã de mistério que atrai, uma fascinação mórbida, por nós, simples mortais comuns e bonzinhos que só se ferram..Ta parey.
Por isso, mesmo sendo o primeiro capítulo, eu já digo que minha personagem preferida é a vagal da Iris, cara amei essa vaca, adoro mulheres seguras de si, e que se acham a última bolacha do pacote, porque fato, eu queria ser assim, deve ser muito f*** u_u
Mas.. o que foi a Melanie batendo no cara que tentava avançar o sinal sem consentimento com a Bella? Depois de bater nele Mel também conquistou minha simpatia, porque mostrou que não é nenhuma heroína monga e sofrida. O oriental filho da mãe se ferrou.. Qualé além de ter o P pequeno (como dizem né) ainda quer usar-lo a força? Vai a merda né o ximximnim.. u_u
E o que é esse Darius jesus, que homem bão sô, como outra fascinação mórbida, homens bons (na cama) me atraem...
Mas.. chega de Bella e suas afetadas metades..
O que dizer desse Edward. Jesus, eu tenho uma queda por Eddie papai que vou te contar viu, olha como ele é fofo, e essas duas sapecas em.. aiai já vejo que vou suspirar muuuuito aqui.. E vejo também que essas duas diabinhas vão me fazer dizer toda hora 'ai que lindas' ah vai dizer que tu não disse quando leu? Hunf...
Espero que tenham apreciado tanto o capítulo quanto eu, e espero ter feito um bom trabalho, amei betar WS o primeiro de muitos capítulos. Né Fefe???
Te amu amigaaa, parabéns pela imaginação e posta mais p****! u_u
Kiss. B
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