Introdução
Nesse momento há 7
bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo.
Algumas estão
fugindo assustadas. Algumas estão voltando para casa. Algumas dizem mentiras
para suportar o dia. Outras estão somente agora enfrentando a verdade. Alguns
são maus indo contra o bem. E alguns são bons lutando contra o mal.
Sete bilhões de pessoas
no mundo.
Sete bilhões de
almas...
E às vezes tudo que
nós precisamos, é apenas uma.
=
Prólogo =
— Não vou deixar você! — o rapaz
belíssimo que guiava o carro, disse bruscamente a Bella. Ela pode flagrar
lágrimas que escapavam furtivamente de seus olhos azuis. Não de um azul comum,
e sim de um tom desbotado como de um jeans puído.
As emoções de Bella estavam à flor da pele, e ela mal
conseguia fitar o rosto dele. Doía só de imaginar uma vida sem ele. Mas, às
vezes algumas escolhas requerem sacrifícios.
E então ela viu algo vindo em direção a eles pelo
painel do carro, mas não pôde discernir a forma, pois um feixe de luz a cegou.
—
Bella, se segure! — o rapaz ao volante, gritou.
O grito
forte dele então, perdeu-se na cacofonia. De repente houve uma sucessão de
acontecimentos aterradores: um impacto violento sacudiu o carro como um
terremoto, lançando o veículo, o fazendo derrapar pelo asfalto como um carrinho
de brinquedo. Houve uma sensação nauseante de rodopio, e por fim eles iriam
colidir com uma fachada de concreto.
De
repente ele estava ali. E com um único movimento a colocou em segurança. Para
si mesmo. Os braços dele se estreitaram ao redor de Bella, apertando-a à
firmeza de seu corpo forte. Ela não conseguia ver nada. Estava embrulhada.
A janela
do lado dele se espatifou, depois as outras.
A
última coisa que ela viu antes da inconsciência foram aqueles olhos azuis
desbotados, e aquele sorriso de perdição. Os lábios dele se moveram, mas não
produziram som algum. E então tudo se aquietou.
Uma
chuva forte desabava do céu cinza — da mesma tonalidade do chumbo. Deixando tudo ao redor na mais
completa penumbra. Não havia neblina naquela noite, mas a escuridão e a
crueldade da chuva já criavam dificuldades suficientes. Próximo ao ponto do
acidente, uma garota estava estendida no asfalto.
Estava
escuro, muito frio, e alguém estava ferido. Alguém precisava de ajuda. Mas
Bella estava terrivelmente cansada.
As
pálpebras dela palpitaram e se abriram e isso cuidou da escuridão. O rosto dele
apareceu nas névoas de sua mente. Ela o olhou com amor. Só de pensar nele, ela
pareceu se aquecer.
Então
ela levantou o rosto, e ali diante dela, encontrou o fim.
O fim
de tudo, inclusive dele.
N/A:
Sejam Bem vindos os novos e antigos leitores de ODA. Como devem ter notado na antiga versão de ODA não existia esse prólogo. Quem já é leitor sabe exatamente o momento a que essa cena se refere, e quem está começando a ler agora #calei-me. Não vou falar kkkk
Mas, tenho certeza que vão querer me matar. Porém como sempre digo em ODA, é um mau necessário.
Espero que tenham gostado. Críticas são muito bem aceitas.
* A introdução foi totalmente inspirada na minha série favorita One Tree Hill, quem assiste com certeza deve estar lembrado das palavras citadas pela Peyton. Obrigada ^^
Comentem!!!!
Nem comento essa cena ai dona Fernanda! ¬¬'
ResponderExcluirOmg já vi que vou chorar tudo novamente com essa fic, que amo loucamente!!
♥♥♥
Bjs amore e sucesso com esse blog que está perfeito.
Te amo!! ♥♥