Capítulo 3 – Fame Monster
“Minha vida é um palco, minha felicidade não passa de ato de consumismo afim de satisfazer meus fãs” - Bella
Edward P.O.V
Nunca
havia vislumbrado tal beleza, o boné velho caiu. Um emaranhado de fios
castanhos desceu levemente por suas feições, todo esse movimento pareceu
extremamente lento, ou talvez fosse minha ansiedade. Os cabelos vastos
em um tom de castanho-avermelhado, o mais extraordinário é que pareciam
naturais, tintura alguma produziria esse efeito. A pele era lisa e clara
como marfim, tive a impressão que seria como uma carícia entre meus
dedos. Os lábios como o fruto mais saboroso e pecaminoso, rubros como a
maça que tentou Adão.
O choro de Sophie despertou meu consciente, foi um grande alívio ver minha filha segura nos braços dessa deusa.
– Minha filha... Você está bem? – me dirigi à bela mulher.
Ela parecia em transe, um conflito em seus olhos que me lembravam a ressaca do mar.
– Me desculpe... Estou ótima. E a criança? – Sophie agarrava-se ao pescoço dela.
–
Meu anjinho vem com o papai – com algum esforço Sophie veio para meus
braços, analisei cada pedacinho dela em busca de algum arranhão.
Sophie
saiu ilesa, um verdadeiro milagre. Olhei ao redor, a pista havia se
transformado em um labirinto de veículos. Vários dos motoristas desceram
irritados por quanto dos amassados, alguns leves outros mais
danificados. O autor do acidente já havia desaparecido.
– Filho da puta! – xinguei alto.
– Papai, não pode – Sophie tocou meus lábios, repreendo-me.
Gemido baixo chamou minha atenção, a bela mulher desajeitadamente buscava equilíbrio para as pernas.
Meus
olhos colaram em sua silhueta, uma calça jeans abraçada as suas curvas.
Embora usasse roupas folgadas, eram evidentes as formas fogosas. Por
mais que a situação não permitisse, me peguei a imaginando nua. Sua
intimidade exposta, o sulco a umidificando levemente.
–
Está bem? Qual o seu nome? – ela precisava de ajuda, os joelhos estavam
ralados com pequenas escoriações. Mas primeiro tinha que certificar que
Sophie ficasse segura. – Espere um instante, vou ajudá-la.
Atravessei
a pista com Sophie deitada em meu peito. Rosalie olhava assustada
dentro da lanchonete, segurando a mão de Sarah que chorava
compulsivamente.
– Papai! – Sarah agarrou minha perna.
– Rosalie, por favor fique com elas. Tenho que socorrer uma moça.
– Que moça? – ela disse confusa. Pelo vidro da lanchonete, a calçada estava vazia.
Ela se foi.
Narrador P.O.V
Bella
perdera a conta de quantas vezes já havia passado por tal rua, sua
mente rodava em círculos assim como seus pés. A conclusão chegava sempre
a inquietude em seu estômago, ao som da voz rouca daquele homem.
Causando sensações atordoantes e inquietantes dentro de si, ela queria
acabar com isso, mas não tinha idéia como.
“Você quer que ele te toque, quer sentir o membro dele devastando seu interior...”,
a voz sarcástica e maligna de Iris surgiu na mente de Bella, ainda mais
potente que antes. Ela adquiria força conforme Bella enfraquecia.
– CALE A BOCA! E SAÍA DA MINHA MENTE! – sua raiva era o combustível que impulsionava Iris, a encorajando.
Pessoas
que andavam pelas ruas na mesmice de sempre olharam surpresas para a
moca que gritava consigo mesma. Uma senhora baixa com um chapéu púrpura,
pensou “Malditas drogas. Será o fim da juventude”. E de fato algo
destruía Bella por dentro.
“Qual o problema, Bella?
Não quer sentir ele afastando suas pernas, e penetrando o membro duro na
sua carne, sentir-se rasgando lentamente...”
Os vários flashes foram instantâneos, eram como golpes baixos.
A
cena de vários homens tocando febrilmente, ela gemendo de prazer sem o
mínimo pudor. Não respeitando as comportas de Bella. Eles a devoravam de
maneiras inimagináveis, os gemidos de protestos excitando-os ainda
mais. Usando seu corpo para obterem prazer, fluidos dominando seu corpo
sem consentimento.
– PARÁ! PARÁ! – Iris riu como uma criança sapeca quando flagrada fazendo algo indevido.
Bella
sentia uma tremenda pressão dentro de si, culpada de ao menos ter
desejado esse homem. Iris havia tirado de si a capacidade de ser amada,
de cultivar uma relação com o sexo oposto. O ato sexual a enojava, as
cenas eram asquerosas, seu corpo não respondia normalmente como de uma
mulher sadia. Repudiava qualquer recompensa física, imaginava apenas as
formas doentias que seu corpo foi profanado. Era uma mulher pela metade,
dividida em várias partes.
“Me desculpe, Bella. Quis apenas lhe ajudar. Lembre-se é isso que todos querem, nosso corpo”
Novamente estava sozinha, não imaginava por quanto tempo duraria. Nunca havia sentido Iris tão presente como agora a pouco.
[...]
Bella mantinha um olhar que parecia indiferente na porta, mas sentiu-se aliviada quando Darius a abriu.
–
Aonde se meteu? Estava a ponto de ir atrás de você. Ninguém te viu? –
Darius olhava discretamente pelo corredor do edifício, como se algum
fotógrafo fosse capaz de entrar com a guarda orquestrada por ele.
–
Usei a entrada de serviço – disse Bella sem ânimo. Estava fadigada, ao
passeio exigiu muito de si. – Posso entrar na minha casa?
Darius sem graça deu espaço suficiente para que ela pudesse entrar.
– Me perdoe, é que me preocupo que descubram...
–
Sobre minha doença. Claro, já imaginou como iria repercutir na mídia
que a estonteante Iris Luna é uma ninfomaníaca. Uma das personalidades
afloradas de Isabella Swan! – Bella discursou.
Darius
sentiu vergonha e nojo de si mesmo, era plausível ao toque o sofrimento
de Bella. Hart tinha razão, não haveria desculpas suficientes para o que
ele fazia, nem reparação existente que apagasse as feridas incrustadas
no peito de Bella. Iris era somente a casca, a superfície de algo muito
mais profundo e distante, algo intangível que ele nunca alcançaria, o
soração de Bella. Darius novamente se viu no colégio desejando a linda cheerleader que nunca notaria o garoto de banda fracassado.
Bella
interpretou mal o silêncio de Darius, alguns vincos em sua testa.
Imaginou se o havia magoado, deslizou lentamente a mão em seu rosto como
se as marcas cessassem ao seu toque.
– Sinto por ter
sido rude – Darius a fitou incrédulo, uma palavra chula em sua boca era
como borboletas no jardim. – Ninguém se preocupou comigo como você, fui
uma egoísta.
Bella se sentou no sofá. Ele pegou as
pequeninas e delicadas mãos entre as suas, o calor do contato aquecendo
seu coração. Ela sempre foi a melhor parte de sua vida.
–
Se ao menos houvesse uma forma de sofrer em seu lugar. De tornar todas
as dores nas minhas, aceitaria de bom grado – um sorriso lindo vibrou
nas feições maduras, as sombras de seu rosto dispersando. Uma
jovialidade inspiradora, os olhos negros e penetrantes fitando algo
além.
– Não me faria feliz que alguém que amo sofresse
por mim – Darius experimentou o mais puro contentamento, apenas por um
segundo antes dela completar. – Meu melhor amigo. Eu te confiei meu
segredo e minha vida, obrigada.
Um longo silêncio se interpôs entre eles. Ambos absortos em seus próprios demônios. Duas lutas quase que obviamente perdidas.
–
O que aconteceu? – Bella o olhou confusa. Ele gesticulou para a calça
rasgada e os joelhos sujos de terra e pretos pelo asfalto.
–
Sabe como sou, caí no parque – ela passou rapidamente as palmas das
mãos, um pouco de areia caindo no tapete belga. Recusava a deixar sua
mente pregar outra peça em seus sentidos. Imaginar aqueles olhos verdes
faiscantes seriam como abrir a caixa de Pandora, todos os males
infectando a humanidade. – Acho melhor ir me trocar. Nigel deve estar
tendo um colapso... Iris quer muito essa capa.
Antes que
Bella seguisse pelos degraus cobertos pelo carpete vinho, a lã usada
para confeccionar o tecido roçando levemente na sola dos pés de Bella.
Darius estava olhando Bella, com o coração batendo loucamente. Respirou fundo para se controlar.
– Mas, o que você quer? – as palavras mudaram no último momento.
–
Isso nunca foi o mais importante. Minha vida é um palco, minha
felicidade não passa de ato de consumismo afim de satisfazer meus fãs.
Ela viu o olhar chocado no rosto de Darius, essa era sua vida.
[...]
Iris P.O.V
Hotel Imperius, New York
A
entrada que levava ao grande Hotel Imperius - aonde seria o ensaio
fotográfico para a edição de aniversário da Rolling Stones – estava
apinhado com os mais diversos tipos de mídia: haviam os paparazzis,
repórteres dos canais de entretenimento, jornais e as mais conceituadas
revistas.
– Dê a volta por favor, Carlos – pediu Darius educadamente.
–
Nem pensar, vamos descer aqui! – eu disse por fim. – Não perco isso por
nada, eu sou a rainha, meu bem. E esses são meus súditos.
Carlos estacionou o carro em frente.
O
Hotel Imperius era um prédio com inúmeros andares. A fachada em tons de
dourado e prata, mesmo do lado de fora o requinte era notável. As
grandes janelas faziam uma bela vista reluzindo o brilho do sol como
chamas, várias vigas ao redor do prédio, conferindo um estilo grego
único. Carlos deu a volta rapidamente, porém seu ritmo era lento de
qualquer forma. Bati nervosamente meus dedos no estofado do carro, logo
ele abriu a porta.
Darius desceu primeiro, estendo a mão em um ato de cavalheirismo. Um cavelheiro na rua, e um puto na cama. Ri internamente.
Ele
vestia uma camisa preta que mal disfarçava os músculos salientes, com
jeans Levi’s, simples e extremamente sexy. Os bicos de meus seios
intumesceram, o tecido fino do vestido de seda deixando aparente a
situação.
Darius arqueou as grossas sobrancelhas. Em quanto eu descia sussurrei em se ouvido.
– Culpa sua, querido. Está delicioso nesses jeans, quero te devorar... – ele riu tentando disfarçar o óbvio. Seu tesão.
Passei a sua frente, roçando nossos corpos. Sua dura ereção apontando em minhas nádegas.
Os
paparazzis avançaram sedentos em nossa direção. Vários flashes
direcionados em minha direção. Fiz uma pose calculada, as mãos na
cintura e as pernas levemente cruzadas a minha frente. O vestido azul
curto valorizava todos os pontos de minhas curvas, pernas e coxas
torneadas. Os contornos de meus seios redondinhos e durinhos. Minha
bunda empinada. Conforme avançávamos várias perguntas ressoavam entre o
grito dos meus fãs. Nas mais diversas faixas etárias, eles pulavam
loucamente em busca de minha atenção.
Sorri marota e joguei um beijo na direção deles.
Um repórter insistente me seguiu até perto da porta giratória, passando furtivamente entre os seguranças.
–
São verdade os boatos em que organiza orgias? Com a presença de
ilustres figuras? – me virei insatisfeita encontrando uma aparição
fodidamente sensual.
Um homem alto, a postura eloqüente.
Ombros largos, a camisa entreaberta mal cobrindo o T de pêlos ruivos
que se formavam em seu peito. Cabelos avermelhados encaracolados, o
rosto em traços fortes, nariz reto, maças do rosto altas. As linhas dos
lábios finam e olhos cinzentos brilhantes.
Me afastei de
Darius e alguns seguranças que faziam um círculo a minha volta. Meus
dedos emaranhavam-se entre os pêlos em seu peito. O corpo estremeceu de
leve com o toque quente, imaginei o tocando intimamente.
–Qual o seu nome? – mordisquei suavemente sua orelha, brincando com o lóbulo com minha língua.
– Tanner – ele disse entre um gemido.
–
Nada do que eu disse vai te provar o contrário. Nada melhor do que te
convidar para minha próxima reuniãozinha particular... – ele assentiu
muito extasiado para falar.
Murmurei o endereço entrando
em seguida no hotel. Sua expressão estupefata, beirando o prazer e a
malícia. Darius ficou carrancudo.
– Ciúmes, amor? – entrelacei nossos dedos.
– Até parece... Você é uma cachorra, levanta o rabo a qualquer insinuação de macho dominante.
– Aí, quer marcar território? – apertei sua bunda deliciosa.
– Aqui não!
– Claro, mas tarde então...
A
recepção era chique, um enorme lustre de cristais adornando todo o
saguão. Várias pinturas nas paredes, em sua maioria deuses da mitologia
grega. Me identifiquei com Vênus, seu corpo nu magnífico exposto aos
olhares humanos cobiçosos.
Eu e Darius entramos no
elevador a sós, aproveitei a oportunidade para testar seu auto-controle.
Prensei seu corpo contra meu, tocando seu pênis. Estava duro. Como
precisava sentir seu membro, enfiei os dedos por baixo da cintura do
jeans.
Ele deixou escapar um grito abafado.
Meus dedos roçando pelo corpo dele, até alcançarem o seu membro duríssimo.
– Seu corpo funciona muito bem – iniciei movimentos desconexos em seu pau.
O
grande espelho refletia as sensações de Darius, era tão intenso que ele
fechou os olhos, inclinou a cabeça para trás e aspirou fundo. Senti a
velha sensação de comichão no meio das pernas, a intensidade era tanta
que fiquei impaciente.
– Preciso de um pequeno ajuste de
contas aqui em baixo – levei sua mão até dentro de meu vestido, não
usava calcinha. Assim a mão de obra era menos.
– Molhadinha... – sussurrou ele, seus lábios roçando em meu pescoço. – Obrigado, vadia. Mas, agora não quero!
Ele me empurrou para trás, levando seu membro até a cueca e fechando o zíper.
– Boiola! – disse no instante que as portas do elevador se abriram.
Inúmeras pessoas corriam pelo estúdio improvisado, várias araras com as roupas escolhidas, uma equipe toda a postos.
Me
esqueci de Darius por um momento, logo após minha visão tingiu de
fúria. Kimberly, a obesa fazia poses sensuais em frente as câmeras, os
cabelos loiros sebosos caindo até os seios. As gorduras flácidas no
biquíni que era para ser meu!
– O que está acontecendo nessa porra? – gritei exasperada.
Nigel
Thompson se postou diante de mim, ele era o editor-chefe da Rolling
Stones. Um homem de cinqüenta anos, em uma boa forma física.
Extremamente autoritário e perfeccionista. Trajava um terno azul-marinho
caro, um relógio rolex cintilando em seu pulso esquerdo.
Todos
temiam diante de sua imagem, os cabelos loiros penteados impecavelmente
para os lados. Olhos azuis experientes devastavam todos em seu caminho.
– Sem escândalo, Iris. Odeio isso! – disse em um tom contido, e autoritário. Não dei ouvidos.
–
O que essa obesa está fazendo com minhas roupas? Vai fazer catálogo GG?
– olhei maliciosa Kimberly, seus olhos cintilaram com pequenas
lágrimas. – Free Willy vai chorar? Desculpa querida, mas não nasci
baleia portanto nem comece... Não quero me afogar!
Nigel me puxou bruscamente em direção ao camarim. Darius balançou a cabeça negativamente.
– Voltem ao que estavam fazendo! – ele vociferou para sua equipe que parou para minha cena.
Ele trancou a porta colocando a chave dentro do bolso interno de seu paletó. Sua expressão não mais composta.
O
fitei em desafio. Peguei o secador posto em cima da penteadeira,
acertando-o em seguida no suntuoso espelho. O impacto foi o suficiente
para que espatifasse em mil pedaços aos nossos pés.
– Sem cenas, Iris! – ele apertou a ponte de seu nariz, pouco me importava se iria perder a paciência.
– Vai tomar no cú! Aquela mulher não é melhor que eu... Esperava mais!
– Odeio essa egoncentricidade! O que esperava, está uma hora atrasada. Não suporto atrasos!
– Eu sou uma estrela, querido! – apontei o dedo em sua direção.
– Kimberly está entrando em ascensão... – ele veio em minha direção chocoalhando meus ombros com fúria.
–
Hahaha! – gargalhei. – Quando ela cair, prepare-se para o Armageddon!
Se prepare para a queda de compras esse mês, os leitores esperam meu
corpo estampado. E não uma capa de revista de auto-ajuda!
– É minha última palavra!
– Veremos...
– Uma ameaça? – me empurrou em direção a penteadeira, minhas costas batendo. Isso me excitou.
As alças de meu vestido deslizaram, expondo um seio.
– Apenas relembrando que posso te oferecer muito mais... – seu olhar vagou faminto para meu mamilo rosado. – Vê algo que gosta?
Abri o fecho do vestido, o tecido caiu em um baque surdo aos meus pés. Rocei os dedos nos bicos. Os despertando.
– Iris... – ele gemeu.
–
Ninguém vai saber, nem sua esposa. Será nosso segredinho sujo... Apenas
me dê o que é meu de direito e te darei o que quiser – disse indo em
sua direção. Seus olhos penetrando minha carne. – Aonde gostaria de me
comer? Aqui? - levei seus dedos a minha intimidade encharcada de tesão. –
Ou seria melhor aqui? – virei meu corpo tocando seu pau com minhas
nádegas.
– Vadia! – ele simulou uma estocada em minha bunda, segurando meu corpo pela cintura.
–
Me come como uma cadelinha... Aposto que sua mulherzinha não te deixa
traçar o cuzinho dela – ri enquanto ele rosnava, prensando meu corpo de
encontro à penteadeira. Os cosméticos caindo.
O som que se seguiu foi o farfalhar de seu zíper, empinei minha bunda rebolando em sua ereção ainda escondida no pano da cueca.
– Isso! Fica de quatro cachorrinha! – seus dedos formaram um nó em meu cabelo, minha cabeça tombou para trás.
–
Gosta de sexo selvagem? Me fode com força! – abri as pernas, lhe dando a
visão privilegiada de meu cuzinho. Levei os dedos da boceta molhada até
meu cú, lubrificando.
O movimento que se sobressaiu foi seu pau penetrando entre minhas nádegas, meu buraquinho se dilatando para recebê-lo.
Ele
penetrou tão fundo, que suas bolas chocaram em minha bunda. O som o
excitou ainda mais. Levei meus dedos a minha boceta, estocando dois ao
mesmo ritmo que Nigel me arrombava atrás.
– Que delícia comer uma cadela! – ele urrava de prazer, seu corpo colidindo deliciosamente contra minhas costas.
– Vai forte! – eu gemia, mordendo os lábios ao mesmo tempo em que meu dedão esfregava meu clitóris inchado e duro.
Suas mãos pegaram meus seios com brutalidade, apertando os bicos entre os dedos. Gemi alto.
– Rebola essa bunda gostosa no meu pau... – fui para trás espremendo seu pau dentro de mim, e comprimindo suas bolas.
Nigel
urrou gozando enquanto estocava, sua porra invadindo meu interior.
Continuei a me acariciar até explodir em um orgasmo violento, minhas
pernas enfraquecendo. Até que escorei na cadeira, Nigel com os olhos
fechados com o recém gozo.
– Seu desempenho foi comovente, querida – ele disse juntando minhas nádegas e depositando um beijo entre elas.
Sorri satisfeita.
–
Uma pena que tenha que se vestir para as fotos. Capa e primeira página
lhe aguardam. Trato é trato, sou um homem de palavra – se recompôs e
saiu do camarim.
Gargalhei exultante. Já não existiam
limites para conseguir o que desejava. Meus escrúpulos foram doados ao
museu de Arte Moderna. E meu próximo alvo alvo de cobiça seria aquele
deus grego que Bella desejou. Faria aquele papai delicioso urrar de
prazer, enquanto me lambuzava naquele pau delicioso que deve dotar
aquela escultura.
Bella choraria lágrimas de fel.
Narrador P.O.V
Hospital Mclean, Massachussets
Não
havia som algum que pudessse definir a agonia que experimentava, o
lugar era desprovido de qualquer sentimento. Não havia alegria, cores,
vitalidade. Tudo remetia a dor que experimentou por vinte e um anos.
Cruzou
os braços no colo e deitou a cabeça, fazia vinte e quatros horas que
montou guarda na recepção. Não sabia ao certo se esperava uma boa
notícia, ou se sentia culpado demais por querer ir. No fundo de seu
âmago tinha a certeza que qualquer final que os deuses haviam traçado
seria trágico. As pálpebras travavam uma batalha fadada ao fracasso,
logo sucumbiria. A mente ficando desconexa e anuviada, ouvia ao longe
sons dos saltos comportados das enfermeiras.
Deu um salto bruscamente na cadeira, como se fosse uma reação instintiva de seu corpo. Um alarme para não sucumbir.
–
Pode entrar agora – uma enfermeira grisalha deu a ordem que mais
ansiava e mais temia. Ela fitou seus olhos com ar condescende, como se
soubesse que o tempo era curto. Bastava um piscar de olhos de algum deus
nefesto e tudo iria acabar para sempre. – Ela o está esperando.
Ergueu
toda sua corpulência, a enfermeira olhando atônica para o homem que a
acompanhava ao quarto de uma moribunda. A semelhança era incontestável,
um belo rapaz e o que restou do que foi uma bela mulher.
Assim
que a porta se abriu, seus olhos marejaram. Havia uma mulher pequena
deitada convalecida na cama, o quarto um pequeno cubículo com armário e
apenas uma cômoda. Toda aparelhagem que a mantinha viva ocupava o espaço
restante. Não sabia aonde tocá-la com vários fios por toda o espaço,
tubos intravenosos, agulhas...
A aparência era de uma
pessoa extremamente doente, o rosto encovado, as várias rugas criaram
raízes demonstrando aonde o sofrimento foi mais evidente. Os cabelos
ralos e sem vigor, grudados na testa suada. As mãos pequenas agora
esqueléticas, tinha medo de segurá-las contra as suas ao menor
descuidado poderia quebrar seus ossos fracos. Suas mãos eram grandes e
fortes.
Como se lesse seus pensamentos, ela sorriu. As
bochechas esticando pavorosamente, pareciam que romperiam a qualquer
instantes. Tudo nela gritava frágil.
– Sente-se ao meu lado... – a voz continuava uma doce canção, embora fraca quase inexistente.
Ele
se sentou temendo olhar seus olhos azuis tais como os seus,
extremamente perspicazes. Um grande oceano, toda a ressaca havia se
retido com o tempo. Havia calmaria depois de uma temprestade.
– Não se culpe! Não é culpa de ninguém... – ela sabia o que ele pensava antes mesmo de formular o pensamento.
– Eu podia ter feito... Eu podia ter tentado mais...
–
Não! – ela o silenciou. – Eu escolhi assim, você foi a criança mais
meiga e adorável, o adolescente mais compreensivo e se tornou um adulto
de coração mais glorioso que já conheci. Meu filho...
– Mãe – ele balbuciou, as lágrima escorrendo torrencialmente. Mesmo que ela disesse o contrário. Havia um único culpado.
– Estou em paz, meu filho. Só peço uma única coisa. Um desejo de moribunda... – ela depositou entre sua mãos um pequeno papel.
Ele olhou triste, pensando se tratar de um dos seus versos bíblicos. Surpreende-se ao ver uma criança, um bebezinho.
–
Esse bebê é sangue do seu sangue. Meu filho... Ache-o! Cuide dele, não
deixe que sofra pelo que eu passei... – afagou gentilmente a foto nas
mãos de seu filho mais velho.
Os olhos fecharam-se no que parecia um sono tranqüilo.
Ela se foi serena, linda.
Ele saiu em passos pesados, naquele quarto apenas restava o que foi de sua bela e estonteante mãe.
Tinha agora um novo objetivo na vida. Não perderia esse laço de sangue.
–
Filho, como ela está? – um homem com trajes finos e executivos,
chamou-o. A expressão em um pesar contido, como se o parente de um amigo
tivesse morrido e não sua própria esposa.
– Morta como você sempre quis. Um segredo sujo seu enterrado finalmente. – não olhou para trás ao passar pelo pai.
– Aonde vai, meu filho?
– Embora... – disse a palavra que o libertava.
– Não pode e as empresas? É meu herdeiro!
–
Fiquei com seu dinheiro, a partir de agora não sou mais seu filho.
Nossos laços se romperam a partir do momento que minha mãe se foi.
Adeus!
– Emmett! Volte aqui! – o velho homem gritava, finalmente após vinte e seis anos vendo o filho verdadeiramente.
--x--
N/A:
Nem acredito que consegui dar o desenvolvimento que tanto queria para esse capítulo.
Ele sera um marco que ira impulsionar toda a história da fic. Mais para frente vão entender tudo o que digo, originalmente não teria essa cena final do Emmet. Essa cena não existia no capítulo original, eu reescrevi tudo.
Achei essencial dar um aperitivo da presença dela na fic, que não ficara como personagem secundário. Ele será essencial. Mas, isso é segredo da fic.
Próximo capítulo sera o verdadeiro encontro entre Bella e o Ed, estou pensando em ser um capítulo em terceira pessoa, o que acham?
Quero dedicar o capítulo a minha Amante, Miks, B minha beta.
A Gih, minha Mor e grande amiga!
a N, my ghost e My Love eterno!
a KK, minha maravilhosa e perfect friend!
a Bia, minha coelhinha!
e a Minha expeccional Luna!!!
E a todos que comentam!
Um grande beijo!
Ele sera um marco que ira impulsionar toda a história da fic. Mais para frente vão entender tudo o que digo, originalmente não teria essa cena final do Emmet. Essa cena não existia no capítulo original, eu reescrevi tudo.
Achei essencial dar um aperitivo da presença dela na fic, que não ficara como personagem secundário. Ele será essencial. Mas, isso é segredo da fic.
Próximo capítulo sera o verdadeiro encontro entre Bella e o Ed, estou pensando em ser um capítulo em terceira pessoa, o que acham?
Quero dedicar o capítulo a minha Amante, Miks, B minha beta.
A Gih, minha Mor e grande amiga!
a N, my ghost e My Love eterno!
a KK, minha maravilhosa e perfect friend!
a Bia, minha coelhinha!
e a Minha expeccional Luna!!!
E a todos que comentam!
Um grande beijo!
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