quinta-feira, 15 de março de 2012

DV – ( Terceiro Ato)


Terceiro Ato – Final

O desejo sexual de um homem é muito mais convicto do que sua própria essência.

Ao chegar ao lado oposto da cidade, Swan não teve a menor dificuldade para encontrar o Departamento Policial. Era um terreno amplo, e nele havia uma série de prédios. Estacionou o carro numa rua transversal, forçou as pernas a se manterem estáveis. O cheiro daquele homem ainda impregnava suas roupas, um péssimo lembrete, logo a umidade brotava novamente.
Vestiu o sobretudo e partiu apressada, passando por casas pequenas e encantadoras.Alcançou o departamento no instante em que um dos policiais já dentro começavam a passar pela porta dupla, de granito cinza.
O homem educadamente manteve a porta aberta, esse lapso de gentileza era uma desculpa oportuna para fitar as formas da moça demoradamente.
O lugar era limpo, mesmo com a presença masculina em peso. O piso cinzento, paredes cor de creme e quadros de aviso com pôsteres de todo tipo de campanha; das que comunicavam desaparecimento, depois as que alertavam para não beber e dirigir.
O perfume sensual da repórter francesa inundou o recinto, o ventilador apenas ajudou a espalhar a fragrância para todas as direções. Vários policiais e detetives em break com seus copos fumegantes de café, a fitavam ávidos por descobrir se as formas não eram ilusórias.
Swan encaminhou-se até a recepção aonde um jovem inutilmente buscava organização. O balcão acoplado com diversas caixas, papéis e pastas espalhados em todas as direções.
Bonjour – Swan buscava chamar a atenção do rapaz, e nada melhor do que a língua afrodisíaca. Novamente aquele maldito homem!
O moço ergueu os olhos azuis-bebê, o queixo projetado para a frente devido ao estado estupefato. A beldade a sua frente estava apoiada em seu balcão, o volume dos seis levemente expostos a olhares famintos.
– Desculpa, mas não falo... – Swan soltou uma risada curta, o rapaz era inexperiente.
Os olhos transpareciam aquela confusão de sentimentos, muito juvenil. A farda era perfeitamente passada e engomada, as botas lustrosas, provavelmente acabara de concluir a Academia, era realmente adorável, e muito desfrutável.
– Francês, desculpe. Eu falo inglês, mas a força do hábito predomina.
– Tudo bem, é uma língua linda. Senhorita...
– Swan. Isabella Swan. – ela torceu o nariz, não gostava que os outros tomassem a liberdade de chamá-la pelo primeiro nome.
– Senhorita Swan. Em que posso ser útil? – “Calma, garotão!”, Swan pensou. Sua isca era para um peixe grande.
Contudo a inexperiência do garoto serviria para agilizar as coisas. O tempo era curto e sua paciência limitada. Não gostaria que sua vinda e produção fossem em vão, tendo que marcar uma reunião particular com Jacob.
– Detive Jacob Black. – Swan disse firme.
– Hum... Tem alguma reunião marcada? – o garoto vasculhava entre a bagunça de papéis.
– Na verdade não, porém é de interesse dele. – Swan debruçou sobre o balcão, o vale entre os seios pronunciado.
O jovem policial se fartou com a visão, com mais alguns centímetros de aproximação poderia vislumbrar os mamilos róseos.
– O que me diz, oficial?
– Alec, me chame de Alec. – propositalmente Swan roçou os braços nos bicos, eles enrijeceram e apontaram através do tecido do vestido.
– Eu vou levá-la até a sala dele, o detetive Black foi almoçar. – Swan sorriu, mordendo sensualmente o lábio inferior. Viu Alec cruzar as pernas, escondendo a ereção que acabara de ter. – Pode ir à frente... – ele disse constrangido com uma pasta na frente de seu quadril.
Alec a acompanhou até o terceiro andar, aonde era o departamento de homicídios, em todo percurso era difícil acalmar seu membro que entrava em desespero para provar daquela mulher. O vestido embora ligeiramente oculto pelo sobretudo, deveria estar agarrado a suas curvas.
– É aqui? – foi obrigado a dispersar tais pensamentos.
– Sim, pode entrar – Alec gentilmente abriu a porta.
Swan rapidamente analisou o escritório, em busca do lugar aonde estariam os arquivos. O computador na escrivaninha ainda estava ligado em modo de espera, muito bom, pois assim não perderia tempo em hackear a senha.
No entanto tinha que se livrar de Alec até que Jacob voltasse.
– Alec, e a recepção? – Swan disse inocentemente.
– É mesmo... – Alec pensou que se pegassem a recepção vazia, sua chance de ser promovido a outro setor seria impossível. A francesa parecia inofensiva. – Bom, vou descer e assim que o detetive chegar, o aviso de sua presença.
Ele disse tristonho por deixá-la sozinha.
– Mercy. – Swan agradeceu com um sorriso, os lábios em um biquinho sensual.
Após o tolo policial ter saído, Swan rapidamente se ergueu da cadeira em frente à grande escrivaninha de madeira envernizada. O lugar exalava virilidade em cada detalhe, as várias medalhas por serviços prestados, Swan não tinha idéia que Jacob era tão bem agraciado. Ela se sentou na grande cadeira de couro, os dedos teclando febrilmente no teclado, no centro de buscas dos arquivos confidenciais.
Precisava apenas usar as palavras-chave; talvez, Chicago – Dragão. E prontinho!
Na tela surgiram várias informações, como as fotos das vítimas, laudos da autópsia, testemunhos.
Pegou o pen-drive oculto entre seus seios, com apenas um pequeno clique, havia roubado todas as informações sobre o caso. Haveria mais que o necessário para desenvolver sua pesquisa.
Os ouvidos apurados de Swan captaram o ressonar de sapatos sociais masculinos contra o piso, não deixou que o pânico a dominasse, tinha que ser fria e meticulosa, não deixar rastros algum. Colocou o computador em modo de espera, foi rapidamente até a grande janela.
– Isabella Swan. – a voz de Jacob ecoou mais próxima do Swan imaginava. – A que devo a honra da sua presença? Imaginei que fosse alguma pegadinha do Alec, mas o rapaz estava muito desnorteado... Então é claro que tinha te visto.
– Cansei de me fazer de difícil. – ela virou abruptamente. No movimento deixando que o sobre tudo deslizasse por seus ombros, Jacob prendeu a respiração com a visão do vestido vermelho em contraste com sua pele.
– Nossa, Bella. Estou no meu serviço. – por um segundo Swan imaginou que ele a recusaria. Não seria de todo ruim, mas tinha que admitir que Jacob estava muito gostoso com aquele terno, e aquela postura de homem da lei, exalava poder.
O traje social mal ocultava os músculos que todo policial trabalhava duro para conquistar, mas algo em Jacob mostrava que era fácil para ele manter a forma. Ele tinha uma essência animal, os olhos castanhos eram astutos, e imprevisíveis de prever seu próximo ato. Swan queria ver aqueles olhar revirando de prazer. O animal solto devorando seu corpo.
Swan sempre teve uma fantasia de ser algemada, enquanto estocavam furiosamente contra sua bocetinha.
– No entanto ainda é minha hora de almoço. – ele trancou a porta, cruzando a pequena distância que os separava em duas passadas largas. Swan espalmou as mãos no peito de Jacob em sua surpresa.
As mãos se fecharam em seus seios quase que indelicadamente, puxando bruscamente o decote. Era impossível que uma mulher tão pequena tivesse seios tão fartos, os mamilos enrijecidos, clamando por seu toque.
– Aii... – Swan se rendeu a força viril que esse homem emanava.
– Gosta de uma pegada forte, safada? – ele estava agarrando-a, forçando-a contra a parede, aonde desferiu um tapa forte contra as nádegas.
Swan cruzou as pernas no quadril de Jacob, a ereção dele provocando o pequeno músculo de Swan. Todo o sangue de seu corpo, parecia concentrar-se exatamente ali. Em seguida ele levantou o vestido dela, puxou a calcinha com o polegar, roçando o tecido no clitóris.
Swan recuou tomada pelas ondas quentes. Ela balbuciou xingamentos, quando ele continuou com a tortura.
– Isso é o que estava perdendo... – Swan se agarrou aos ombros, seu clímax estava chegando. – Francesinha tesuda...
– É assim que trata os bandidos? Eu sou uma sem-vergonha, não acha que mereço o mesmo tratamento? – Jacob beliscou o músculo inchado entre os dedos, um castigo por ela ser tão sapeca.
– Ahhh! – Swan gritou as unhas compridas quase rasgando a camisa social de Jacob. Após o solavanco de prazer, ele a levou até a sua mesa.
O vestido ainda erguido, dando ampla visão da bunda redonda e as nádegas cheias. A pele de marfim um convite irrecusável. Jacob virou o corpo mole, a abaixando; ele pincelou seu membro ereto contra as nádegas dela. Swan rebolava ensandecida.
– Não seja malvado, me fode logo... – ele soltou uma risada de escárnio.
Jacob a penetrou com afinco, os dedos se prendendo nos cabelos longos. Swan estava tão excitada, que o membro de Jacob deslizava fácil, cada vez mais entrando fundo em sua boceta.
– Muito apertada, se não gemesse como uma cachorrinha, poderia jurar que é uma virgem... – as paredes dela o esfolavam, desceu as mãos até os seios que pulavam.
Swan empinou a bunda, acomodando todo o pau de Jacob, o rebolado foi o suficiente para levá-lo ao abismo do prazer. Ela sentia as contrações no ventre, um nó que ia se soltando. Em mais duas estocadas, os dois atingiram o clímax juntos. Jacob mordeu o ombro liso dela, refreando o impulso de gritar como o macho dominante.
Os dois arfavam, os corpos suados, e o odor de sexo no ar.
Os dois foram arrancados de sua bolha, quando o celular de Swan tocou indelicadamente. Ela pegou o pequeno aparelho dentro da bolsa, enquanto Jacob abaixava seu vestido.
Swan identificou o número de sua irmã mais nova, Alice.
– Fala, Lice.
– Bella – as pernas de Swan tremeram, será que estava tendo uma alucinação pós-sexo?
– Edward? – ela disse confusa.
– Sim, sou eu.
– O que está acontecendo? Cadê minha irmã? – Swan levantou a voz, Jacob olhou desconfiado.
– Sua irmã foi encontrada no apartamento... Com os pulsos cortados, perdeu muito sangue e está internada.
– De novo, não... – Swan lembrou da última vez. – Mas, o que isso tem a ver contigo?
– Lembra-se que eu disse que tinha uma paciente? Sua irmã é minha paciente. Eu não sabia, Bella.
– Estou indo agora.


Continua na próxima Cena...

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N/A:

Hello Piplow, como diria minha DG, Nathalia Almeida, mais conhecida como N. Minha maravilhosa, quero agradecer a ela pelos banners e a capa perfeita.
Ela conseguiu transparecer tudo por meio das imagens. Sensual e muito DUMAL.
Eu estou tão empolgada, não consigo parar de escrever DV.
Tenho uma pequena notícia; DV não será mais uma short-fic, e sim uma long-fic. Ontem pensei muito e não tem como fazer poucos capítulos.
A história se tornou profunda, e vou explorá-la.
Como foi o hentai? Esse é o primeiro dos muito mais que virão...
Próxima Cena, teremos Alice, a irmã suicída da Swan, e talvez se comentarem bastante uma deita e rola do Ed e a Swan.( ops.. falei demais).
De coração espero que estejam gostando, não é certeza que amanhã eu posto.
Um grande beijo!

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