Obs:
Contém fortes insinuações sexuais, e uso exagerado de palavrões.
Previously
in Point Pleasant...
O silêncio
no quarto se quebrou quando a jovem se agitou na cama. Edward se sobressaltou
parecia que ela sofria uma convulsão. Não conseguindo se afastar, os braços
fortes e seguros dele rodearam o pequeno corpo da jovem. Com seu toque ela se
acalmou.
Ele
acariciou seu rosto, lentamente as pálpebras em um tom lilás foram se erguendo.
Mais uma vez, Edward se viu preso nos hipnóticos olhos chocolates.
Ela disse:
- “O fogo caminha comigo”...
Em seguida
caindo em completa inconsciência.
...
– O que
pretende fazer? – perguntou Hank.
– Não
tomaremos mais decisões sozinhos... – Rosalie odiava pensar em ceder sua
autoridade, mas a situação fugia de suas mãos. – Liguei para o FBI, mandaram um
agente... portanto a jurisdição é dele.
Hank
conhecia Rose o suficiente para saber o quanto de seu orgulho foi ferido. Ao
contrário de outras mulheres, Rosalie repudiava palavras de consolo e expressar
suas fraquezas.
– Quem é o
agente?
– Emmet
McCarthy... o que dizem, é uma lenda. – Rose dizia mecanicamente, sua atenção
focada no papel ensangüentado nos meios dos dedos da jovem.
O papel
dizia “O fogo caminha comigo”.
Capítulo 2 – O
Despertar
“Eu
lutei com cada átomo do meu corpo, no final tudo foi em vão. Afinal quem pode
lutar com o próprio desejo latente?” - Edward
Edward saiu
de um cochilo, ao rugido intenso de um motor. Convencido de que era alguma
coisa prestes a colidir com a frente da casa, ele empurrou as cobertas para o
lado e saltou da cama.
Quando
compreendeu que a pessoa não passava de seu irmão Alec, desabou toda a sua
corpulência no sofá ao lado da janela.
- Ela
acordou? – gritou Alec, enquanto subia as escadas.
Edward
olhou mal-humorado para o irmão, enquanto o próprio atravessava a porta do
quarto.
- Seus
gritos seriam uma ótima terapia... – Edward alfinetou sarcástico.
O sono
pesava em suas pálpebras. O forçando a pensar em uma xícara de café, embora sua
intolerância a cafeína.
- Mas,
sim... Ela despertou por alguns segundos... – um sorriso ameaçava brotar no
rosto de Alec, o canto de seus lábios formando ruguinhas. – Embora fosse apenas
uma alucinação!
- Isso quer
dizer que ela está bem?
- Ou que
sua mente pode estar presa no subconsciente... Para onde foi, quatro anos de
medicina, Alec? Não se lembra de nada?
- Vai se
Foder!
A relação
difícil entre dois irmãos finalmente voltava ao que costumava ser, aos xingamentos
e provocações.
- Vai tomar
no cú! Seu pivete ingrato e inconseqüente! – as mãos de Edward se cerravam em
punhos.
- Pelo
menos... Eu tenho uma vida e não uma existência conturbada!
- Fora da
minha casa, cacete!
Sem pensar
duas vezes Alec desceu em direção à porta, Edward disse tudo que Alec desejava,
finalmente, se ver livre de toda essa situação.
Rangendo os
dentes, Alec saiu pela porta dos fundos. A neve era compacta, mas ele sabia que
não continuaria assim por muito tempo. Um degelo no meio do dia era iminente.
Na cozinha
Edward mandou tudo às forras, e preparou um bom café preto sem açúcar. Passos
leves ressonavam no segundo andar, Edward fitava o teto atento ao som. Alice
estava em seu horário de aula e Alec acabará de sair por aquela porta.
Com a
xícara de café fumegando em suas mãos, ele subiu a passos largos parando
abruptamente diante da pequena silhueta apoiada na janela do quarto.
A mulher
misteriosa virou em um salto, os olhos chocolates dilaceravam o controle de
Edward. Era como fogo queimando em suas veias.
Por um
instante as pernas da desconhecida fraquejaram, Edward foi mais rápido.
Recebendo-a em seus braços, as mãos dela espalmaram em seu peito produzindo
centelhas de desejo.
- Você está
bem? – ter aquele pequeno corpo em contato ao seu, trouxe-lhe uma satisfação
interna.
As mãos
dela acompanhavam o arfar do peito de Edward.
- Um pouco
de frio... – suas bochechas coraram.
Edward
cerrou os punhos controlando o impulso de tocá-la.
- Vou fazer
passar. – o sorriso que ele lhe lançou pareceu acalmá-la.
Edward a
pegou no colo, os braços passando pelas pequenas pernas dela, seu peso mal era
perceptível. Envolveu-a com uma coberta de lã aos pés da cama.
- Sente se
melhor? – o olhar atento da jovem provocava arrepios em seu corpo, os quais
nada tinham a ver com temor ou apreensão.
Ela
assentiu.
O olhar
clínico de Edward examinava o tom róseo que surgia no rosto da jovem, chegando
à conclusão que o risco de hipotermia havia passado.
- Qual o
seu nome? - um leve tremor percorreu do
corpo dela.
-
Isabella... apenas Bella! – o nome combinava perfeitamente com a beleza dela.
Edward não
conseguia desviar o olhar da pele alva e lisa aparente pelo roupão entreaberto,
o seu colo á vista.
Então um
soluço irrompeu de Bella, fazendo com que a cama sacudisse em seguida Edward
flagrou grossas lágrimas escorrerem por seu rosto.
- Quem lhe
fez isso? – a grossa camada de pele que cobria a mão de Edward amparou a pele
macia e sedutora das mãos de Bella.
O lábio
inferior de Bella parecia não estar muito firme. Com os olhos tristes, ela
sacudia a cabeça em negativa.
- Não
tema... Ninguém te machucará, eu prometo. – antes que pudesse voltar atrás,
Edward pronunciou as palavras que uniu seu destino ao de Bella. – Confie em
mim. Quem lhe fez isso?
- Não
sei... Não me lembro de nada.
A confissão
deixou Edward atordoado. Não esperava. Tomado de surpresa, ele ficou sem saber
o que dizer. Depois de um longo momento, seus olhos tentaram desvendar o que
ocorreu por trás daquele mar chocolate.
- Bella...
– era a primeira vez que o nome fora pronunciado por aquela voz rouca. – Você
passou por uma situação muito traumática, é normal se sentir confusa.
Bella
contemplou as mãos, furiosa.
- Não
entende? Eu não me lembro de nada! De quem sou... De onde vim... Só esse nome!
Com a
cabeça nos braços, ela recomeçou a chorar. Era um choro suave e profundo, um
choro sentido, a descarga de tantas emoções confusas que as lágrimas eram sua
única forma de expressão.
Bella não
compreendia a nada, sua cabeça dava voltas e mais voltas chegando a aquele par
de olhos esmeraldas. Tudo o que desejava era os braços fortes daquele homem ao
seu redor, sentir o peito arfando e suas formas másculas. No entanto em seu
íntimo não estava acostumada a ser frágil e muito menos cuidada.
- Vamos
encontrar uma solução. – Bella gostou do plural. Com seu rosto entre as mãos,
Edward sustentou o olhar de Bella. – Isabella é um lindo nome, lembra-se de seu
sobrenome?
“Como ele queria que se
concentrasse? Quando me olhava dessa maneira...”, indagou Bella.
Sentiu as
mãos quentes e grandes dele apalparem seu crânio. Ela olhou interrogativamente.
- A parte
esquerda de sua cabeça está ligeiramente inchada... – pelo que Edward avaliou
fora um golpe violento, e um grande milagre que ainda vivesse.
Os dois
estavam tão absortos naquela conexão silenciosa de olhares que se
sobressaltaram ao som da voz de Alec.
- Edward,
eu vim... – as órbitas de Alec saltaram ao ver a bela jovem consciente. –
Aleluia! Você está bem!
- Vá com
calma, Alec! Temos que chamar alguém. – disse Edward o olhando com censura ao
ver Alec se aproximando dela.
- Como
assim “alguém”? Olhe, ela acordou. – Alec de nada sabia.
Edward
tentou ser sutil.
- Ela
sofreu uma pancada forte e não se recorda de nada. – Bella se encolheu
constrangida com os olhares de Alec percorrendo seu corpo. – Alec é meu irmão.
A propósito sou Edward Cullen...
O sorriso
torto de Edward tinha uma fórmula que a tranqüilizou.
- Diga-me
que não está pensando em levá-la a polícia mais precisamente, Rosalie West! –
gritou Alec.
- Pode ter
familiares aflitos a procura dela. Pare de olhar para a porra do seu próprio
umbigo! – de todos os efeitos do irmão, o egoísmo era o que enojava mais
Edward.
- Quer me
foder, Edward?
- Não! –
Bella urrou, o corpo tremendo violentamente. – Polícia Não!
Edward
pensou que fosse uma crise convulsiva, porém a expressão de Bella era uma
máscara de pavor.
- Bella...
– Edward a chacoalhava.
- Por
favor, eu não vou prejudicá-los, mas não quero ir à polícia.
- Eu
prometi cuidar de você então me deixe fazer isso. Vamos ao hospital primeiro,
depois decidiremos o que fazer. – Bella assentiu constrangida por sua atitude.
O medo
desapareceu tão rapidamente quanto surgiu, com as formas de Edward tão
comprimidas contra as suas não havia espaço suficiente para temer. Edward
lançou um olhar de advertência para Alec.
Alec saiu
do quarto bufando, fazendo questão de fazer o trajeto até a sala de forma
barulhenta e irritante, como uma criança contrariada.
- O que
aconteceu comigo? Como vim para aqui? – Edward pestanejou, não sabia ao certo
se era a melhor hora para tratar disso principalmente após sua reação.
- Primeiro
tome um banho. Vou buscar roupas limpas e lhe trazer algo para comer... –
Edward se encaminhou para a porta.
- Não
esqueceu nada? – Bella gesticulou para o soro.
- Certo, me
desculpe! – com um algodão na mão, ele retirou o jelco intravenoso.
A tensão
que emanava por entre os dois era demasiadamente forte para ser ignorada. Por
isso Edward ansiou sair dali o mais rápido possível, antes que os seus sentidos
o traíssem.
- Vou
trazer algumas roupas de Alice, minha filha. Vocês devem ter praticamente o
mesmo tamanho.
Bella
apensas assentiu, não queria correr o risco de proferir alguma palavra que
entregasse seu desapontamento. Edward tinha uma filha o que conseqüentemente resultava
de um casamento, Bella chegava a essa conclusão ao fitar a grossa aliança
incrustada na mão esquerda dele.
- As
toalhas limpas estão dentro daquele armário, fique á vontade, Bella. – Edward
saiu do quarto.
Ele
indagava o que acontecia com seu corpo, um fogo baixo ardia ali.
O quarto de
Alice foi obra de Lizzie. As paredes constatavam em tons de rosa e lilás. Com o
passar dos anos Alice foi acrescentando seus gostos e preferências. Os móveis
brancos e delicados combinavam perfeitamente com Alice. Em cada traço e atitude
de Alice, Edward enxergava sua falecida esposa, vai ver por isso era tão duro
com a filha.
Tratou de
apagar o pensamento de qualquer outra coisa que não fosse procurar roupas para
a donzela ao lado. Já dera uma olhada rápida em tudo, concluindo que Alice não
sentirá falta de uma calça jeans, blusinha branca e um casaco de lã azul afinal
tinham inúmeras roupas. Jasper a enchia de mimos e presentes caros.
Por um
instante Edward sentou na cama de Alice, sentindo um vazio total, baixou a
cabeça para os braços cruzados. Sentia de repente um cansaço terrível. E
tristeza. Uma profunda tristeza. Não sabia por quê. Mas era isso.
Ao entrar
no seu quarto, sentiu o corpo aquecido provavelmente pelo vapor que vinha do
chuveiro ligado no seu banheiro, o que não tornava verdade. O calor de Edward
vinha ao ouvir o som da água ricocheteando nas formas de Bella. Ele colocou as
roupas em cima da cama e ia em direção á porta.
Até que
soou um grito agudo vindo do banheiro, seguido do som de queda. Edward não se
deu ao luxo ao que se referia em ser educado ou não.
Rapidamente
entrou no banheiro, ele viu as bochechas de Bella assumirem um tom de vermelho
próprio.
Bella
estava sentada no Box, provavelmente se recuperando da queda. Além da fumaça,
Edward podia fitar abobalhado o corpo sensual e gracioso dela. Os seios médios,
porém fartos, não conseguindo controlar o impulso de salivar ao flagrar os
bicos rosados enrijecerem. A cintura fina que ajustaria perfeitamente em suas
mãos, a intimidade tentadora, lisa e envolvente.
Engoliu em
seco e foi para perto de Bella, tentando ao máximo concentrar seu olhar no
rosto dela, mas falhando na maioria das vezes.
- Me
desculpa, mas não consigo me levantar... – se o desejo não predominasse o corpo
de Bella, certamente estaria envergonhada.
- Eu te
ajudo... – Edward envolveu seu braço ao redor da cintura dela.
A água
quente do chuveiro escorria por seu copo, colando a camiseta em seus músculos.
Bella tinha certeza que nunca virá nada tão fodidamente sensual como esse
homem.
Facilmente
Edward ergueu o corpo de Bella, os dois arfaram com a proximidade dos seios de
Bella comprimidos com o peito dele. Aquele momento foi suficiente para que o
membro de Edward estivesse a ponto de bala, num ímpeto Edward movimentou os
quadris, roçando sua ereção no centro de Bella.
Então o
beijo aconteceu, e pareceu a coisa mais natural. Porém, o beijo não parou.
[...]
Emmett McCarthy
entrou pela estrada que contornava o lago. Seguiu a orientação de Fred, o
simpático telefonista da Delegacia de Twin Peaks, passando por estradinhas de
nomes exóticos que levavam a várias enseadas ao longo da margem. A má notícia
era o fato de que o acesso mais próximo á Twin Peaks ficava do outro lado do
lago. A estrada fazia curvas incontáveis, afastava-se do lago, para depois
voltar, transformando o que seria uma viagem de cinco minutos, num percurso
mais direto, em mais de meia hora. A boa notícia foi a picape de Emmett manteve-se
muito bem na estrada.
A Little
Bear Road estava bem sinalizada, com o mesmo tipo de placa cuidada que indicava
todas as ruas e estradas da cidade. Siga até o final, instruíra Fred, e vire á
direita quando entrar no lago.
Entrar no
lago, indagou Emmett, cético. Posso fazer isso?
Claro,
responderá Fred. Tivemos um pequeno degelo ontem, mas já congelando novamente
aos poucos. Como precisava se convencer de que estava á altura do desafio,
Emmett pôs as apreensões de lado, ainda mais quando descobriu que a neve fora
removida da Little Bear Road. Ele entrou na estrada, a seguindo estupefato.
Nunca tinha
visto a magnitude dos pinheiros de Twin Peaks , com toda a sua imponência ao
longo de seus dez metros. Quando a estrada á frente clareou e o lago desapareceu,
Emmet sorriu.
“Diane, onze horas e trinta minutos,
dezessete de fevereiro”
– Emmett cumprimentava carinhosamente seu gravador, o companheiro de todas as
missões, apelidado de Diane.
“Entrando na cidade de Twin Peaks,
oito quilômetros da fronteira canadense, trinta quilômetros a oeste da
fronteira estadual. Nunca vi tantas árvores em minha vida. Como diria WC
Fields... Prefiro estar aqui, do que na Filadélfia... Cinco gruas em um dia
nublado. A meteorologia prevê chuva Receber para errar em sessenta por cento
das vezes é melhor do que trabalhar!
Emmett
soltou uma risada gutural, sua marca registrada.
“A quilometragem é cento e vinte mil
e sessenta e nove, o tanque está na reserva. Tenho que enchê-lo na cidade,
lembre-me de dizer o preço...”
Emmett
pegou uma caderneta aonde anotou seus compromissos dentro de seu paletó,
característicos dos agentes do FBI.
“Parece que me encontrarei com o
Xerife R.C West. Será fácil de me lembrar. Ele estará no Hospital Calhoun
Memorial. Acho que veremos a garota que desceu montanha a baixo. Com certeza, o
xerife recomendará um hotel limpo com um bom preço. É disso que eu preciso, um
lugar limpo com um bom preço. Oh, Diane, quase me esqueci. Tenho que descobrir
que árvores são essas. Incríveis!”
Já era
12h00hrs quando Emmett entrou no Hospital
Calhoun Memorial, apesar de ser uma cidade simples, o hospital parecia ter
excelentíssimo atendimento.
Com o
sobretudo nos braços, Emmett se dirigiu a recepcionista no hall do hospital.
- Com
licença.. – a voz máscula e forte de Emmett a fez se sobressaltar. Ele olhou
para o seu crachá. - Laurie, certo?
A pequena
Laurie assentiu, completamente hipnotizada com os 1.95m de Emmett, todo o seu
porte ressaltado pelo terno que tronava seus músculos mais elegantes. Emmett
era um homem que conquistava as mulheres apenas com um olhar, cabelos loiros
sedosos, olhos azuis profundos que já viram de tudo, mas não era sua beleza o
motivo de orgulho. E sim sua lógica dedutiva e inteligência.
- Xerife
R.C West me aguarda, onde posso encontrá-lo?
Laurie
gesticulou com a caneta mastigada para a recepção, onde uma loura belíssima
estava sentada.
Enquanto
Emmett se dirigia para lá, Rosalie o media de cima a baixo, pedindo para não
ser o típico: músculos sem cérebro.
Quando ele
parou ao seu lado, claramente confuso por não ver um xerife velhinho, barbudo e
principalmente homem.
- Agente
Mcarthy? – Rosalie claramente não era o tipo de mulher que aguardava uma
investida masculina.
- Sim... –
embora fosse muito profissional, Emmett gostou do que viu. – Vim me encontrar
com Xerife R.C West.
- Muito
prazer, sou Rosalie West, xerife de Twin Peaks.
Completamente
estupefato por fitar as formas roliças de Rosalie, enclausuradas em uma calça
jeans, blusa branca e jaqueta de couro. Emmett não disse nada.
- Algum
problema? – Rosalie interpretou o silêncio como uma ofensa.
-
Perdoe-me... Agente Especial Emmett McCarthy. – ele estendeu a mão. Não
esperando encontrar mãos aveludadas.
- Vamos. –
Rosalie indicou o caminho aonde levava aos conjuntos de elevadores.
Rosalie não
esperou quando o elevador se abriu, que Emmett demonstra-se algum cavalheirismo.
Na verdade odiava esse tipo de atitude pelo menos enquanto era xerife, sendo
assim passou a sua frente.
Ela apertou
o botão no painel que indicava “Clínica Cirúrgica/ UTI”.
- Foi fácil
encontrar o local? – Rosalie mantinha o tom cordial.
- Sim,
correu tudo bem. Vim pela Little Bear Road.
- Estamos
mesmo felizes por ter o FBI aqui. – mesmo tento que colocar a autoridade para
segundo plano, não havia uma nota falsa em sua afirmação. - De certo modo, foi
sorte a Angela ter cruzado a fronteira estadual. A cidade está abalada.
- Com
certeza. É um local calmo. – Emmett falou com certa reverência nas palavras. –
Xerife, deixe-me interrompê-la por um segundo. Temos que colocar certas coisas
em pratos limpos. É melhor falar delas no início. Quando o FBI é chamado, ele
assume o controle.
Você
trabalhará para mim. Ás vezes, a polícia local tem problemas com isso.
Embora
pudesse ter o efeito contrário, Rosalie admirou a sinceridade de Emmett. Ergueu
seu rosto, o fitando através de seus olhos azuis sem pestanejar por um segundo.
- Como eu
disse... Estamos felizes por estar aqui. – um sorriso infantil brotou na face
de Emmett, contraindo seu rosto em duas covinhas.
- Xerife,
que são essas árvores fantásticas ao redor? Grandes, majestosas...
- Pinheiro
Douglas! – todo o cidadão de Twin Peaks orgulhava-se da bela paisagem
emoldurada pelos pinheiros, seu cartão-postal.
- Alguém
pode me dar uma cópia do relatório do legista?
- A
autópsia ainda não foi feita... mas vou levá-lo ao necrotério quando
terminarmos aqui.
O agente
especial se acostumará com o ritmo frenético de Washington, todavia, sabia que
a dança iria conforme a música. O segredo de uma boa mente...
“Não apresse as coisas, aprenda a
caminhar em passos iguais.”
Rosalie o
levou até o posto de enfermagem da Unidade de Tratamento Intensiva. Os leitos
estrategicamente projetados para ficarem ao redor do posto, facilitando o
trabalho dos enfermeiros e médicos em casos de PCR1. Entre outras
incidências recorrentes em pacientes em UTI.
-
Drª.Pullosky, este é o agente McCarthy do FBI. – Rosalie se dirigia a uma
mulher trajada elegantemente com um jaleco branco. Os cabelos loiros com alguns
fios brancos caindo do coque frouxo.
Ronnette
Pullosky. O nariz e alguns traços do rosto revelando ascendência russa.
- É um
prazer conhecê-lo.
- Doutora,
como está a garota?
- Em choque
e sofrendo de exposição ao tempo. – Drª.Pullosky olhava o prontuário.
- Posso
vê-la?
- Sim, por
aqui.
Eles
seguiram até o leito da extremidade direita, uma moça com cabelos castanhos
repousava tranquilamente. Era o que se achava até chegar bastante perto para
ver a extensão de seus ferimentos. Monitorizarão cardíaca que produzia bips
freqüentes.
Angela
Weber foi encontrada vagando semi-consciente ao redor das dependências da
Madeireira Packard, logo após sua amiga e colega de classe, Jessica Stanley ser
encontrada morta.
Angela
remetia uma imagem tão frágil, o rosto magro enegrecido por prováveis
queimaduras, diversos hematomas por vários pontos de seu corpo. O que mais
chamou a atenção, nos pulsos haviam vincos causados por cordas. Foi graças a esse
indício que Emmett concluiu que os cortes nos cantos dos lábios foram causados
por mordaças.
- Ela foi
estuprada. – em nenhum ponto essa sentença fora uma interrogativa.
Rosalie
questionava internamente como ele descobrirá sem ao menos ter um vislumbre dos
laudos médicos.
- Diversas
vezes...
- Estamos
esperando o resultado dos exames, agente. Não sou dada a suposições, uma vez
que Angela Weber tinha um namorado, portanto...
- Não seria
caso de estupro. – ele completou mecanicamente, os olhos muito além. – Genial,
Xerife. O que nos livra a crer que estavam juntos...
-
Suposições, agente?
- Perdão
Xerife, impossível controlar dez anos de deduções e lógica direta. – nesse
momento o agente McCarthy teve um vislumbre do que seria um trabalho impecável.
Rosalie
West o surpreendeu e captou sua admiração. Além de ter uma beleza ultrajante,
ela era controlada diferente das outras mulheres que filtravam tudo pelo lado
emocional. Claramente, Rosalie não era dada a demonstrações constrangedoras de
afeto, sendo reservada e orgulhosa.
Emmet tinha
que admitir a si mesmo que encontrou alguém a altura, Rosalie mantinha uma
linha de raciocínio direta e sem qualquer ligação com tolices emocionais.
- Há alguma
relação com a garota morta?
- Eram
colegas de classe e amigas. Ao que tudo indica estavam juntas na noite passada.
- Gostaria
de interrogá-la.
- Ela nem
sabe onde está ou quem é. – Drª.Pullosky ajeitou os óculos de grau afim de uma
explicação detalhada. – Fizemos uma tomografia. Strª.Weber sofreu danos
neurológicos. Ela não reage.
Agente
Mcarthy olhava intensamente para Angela como se alguma maneira soubesse o que
viria a seguir.
- Não vá
lá... Não vá lá... – a forma como a garota se agitava na cama era o pressuposto
de perigo. – Jessica!
- Angela? –
Emmett tentava em vão manter um contato com a garota.
Depois
desse pequeno sinal de vida, Angela mergulhou para o sono dos justos.
- Dadas as
circunstâncias... De fato elas estavam juntas, mas com quem?
- Tenho
outro corpo a interrogar. Os mortos dizem muito... – concluiu Emmett.
Glossário
PCR1
– Parada Cardiorespiratória.
--x--
N/A:
Finalmente
AGENTE MCCARTHY teve sua entrada triunfal e um tanto excêntrica em PP, bom já
devem ter notado que o foco de PP não será somente no casal Beward.
A história de PP é muito vasta, portanto pretendo distrinchar todos os personagens. Se preparem pois os capítulos serão extensos.
Garanto que vão se apaixonar tanto quanto eu com Agente Mccarthy muito excêntrico por sinal, e a xerife West, uma mulher dura.
Próximo capítulo vai ser HOT!!! Preparem as calcinhas...
Dedicatória (o moneto aonde posso falar para burro o/)
Gih, minha beta excepcional. Finalmente Team Emmett!
N, minha GHOST PARTICULAR DE PP. E minha design liindaaa! Amei a capa, já disse que untei?
KK, minha Diva e amiga amadaaaa! Estou com saudades!
Marcynha, FUTURA CORUJINHA! Estou em júbilo com sua presença! Te Amoo!
E as minhas leitoras onipresentes
A história de PP é muito vasta, portanto pretendo distrinchar todos os personagens. Se preparem pois os capítulos serão extensos.
Garanto que vão se apaixonar tanto quanto eu com Agente Mccarthy muito excêntrico por sinal, e a xerife West, uma mulher dura.
Próximo capítulo vai ser HOT!!! Preparem as calcinhas...
Dedicatória (o moneto aonde posso falar para burro o/)
Gih, minha beta excepcional. Finalmente Team Emmett!
N, minha GHOST PARTICULAR DE PP. E minha design liindaaa! Amei a capa, já disse que untei?
KK, minha Diva e amiga amadaaaa! Estou com saudades!
Marcynha, FUTURA CORUJINHA! Estou em júbilo com sua presença! Te Amoo!
E as minhas leitoras onipresentes
Gica´s POV
Hello, Corujinhas e Ninas!!
É eu sei PP Mexeu com você?? Eu imagino que ao menos te fez indagar algo!! Como eu disse, PP é cheia de suspense, mas tem um ar... assustador que me deixa sem palavras!!
O capitulo 2 foi incrivelmente cheio de detalhes! Fefe caprichou, fala serio!!
Eu amo todos da saga, sou BEWARD e blablabla! Mas ... quando eu vi Emmett com todo aquele terno e cheio de ...ah, voces vao saber logo qual vai ser o ponto forte do Emm em PP!!
Eu sei que a Fe fez um laboratorio e tal, mas eu sei bem de onde virao... ah, nao posso contar! [passa o ziper imaginario na boca]
Ele queria saber o nome das arvores? Ele é um super fodão do FBI e quis saber o nome da arvore gigante que encontrou em todos os arredores de TWIN PEAKS?? Eu ri, me diverti e curti muito o lance do banho da Beward!! U - la la!! Isso VAI PEGAR!! ahauahuaahauh
Por um momento nem quis saber o que a Bella tinha, so me foquei da descrição da autora [ muito bem por sinal] falando do ED gostosao-ex médico-donodobuteco!! ahhhh! Ed sempre Ed! Lindo ao extremo e com um ... HOT EMBUTIDO que se aflorou rapidao qdo viu os peitaoo..TÁ... parei!!
Fe, WOOHOOO WOOOHOOO WOO HOOO!! Reverencia e agradece a pequena participacao!!
Foi incrivel!! Amei cada detalhe, inclusive Emm e Rose!! E cá entre nós, você sabe mui bem por que?! hahauahauah
Beijos e até o proximo capitulo de PP a Fic que Mexe com Você!!
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