segunda-feira, 19 de março de 2012

Point Pleasant - Capítulo 2


 
Obs: Contém fortes insinuações sexuais, e uso exagerado de palavrões.

Previously in Point Pleasant...
O silêncio no quarto se quebrou quando a jovem se agitou na cama. Edward se sobressaltou parecia que ela sofria uma convulsão. Não conseguindo se afastar, os braços fortes e seguros dele rodearam o pequeno corpo da jovem. Com seu toque ela se acalmou.
Ele acariciou seu rosto, lentamente as pálpebras em um tom lilás foram se erguendo. Mais uma vez, Edward se viu preso nos hipnóticos olhos chocolates.
Ela disse: - “O fogo caminha comigo”...
Em seguida caindo em completa inconsciência.
...
– O que pretende fazer? – perguntou Hank.
– Não tomaremos mais decisões sozinhos... – Rosalie odiava pensar em ceder sua autoridade, mas a situação fugia de suas mãos. – Liguei para o FBI, mandaram um agente... portanto a jurisdição é dele.
Hank conhecia Rose o suficiente para saber o quanto de seu orgulho foi ferido. Ao contrário de outras mulheres, Rosalie repudiava palavras de consolo e expressar suas fraquezas.
– Quem é o agente?
– Emmet McCarthy... o que dizem, é uma lenda. – Rose dizia mecanicamente, sua atenção focada no papel ensangüentado nos meios dos dedos da jovem.
O papel dizia “O fogo caminha comigo”.


Capítulo 2 – O Despertar

“Eu lutei com cada átomo do meu corpo, no final tudo foi em vão. Afinal quem pode lutar com o próprio desejo latente?” - Edward

Edward saiu de um cochilo, ao rugido intenso de um motor. Convencido de que era alguma coisa prestes a colidir com a frente da casa, ele empurrou as cobertas para o lado e saltou da cama.
Quando compreendeu que a pessoa não passava de seu irmão Alec, desabou toda a sua corpulência no sofá ao lado da janela.
- Ela acordou? – gritou Alec, enquanto subia as escadas.
Edward olhou mal-humorado para o irmão, enquanto o próprio atravessava a porta do quarto.
- Seus gritos seriam uma ótima terapia... – Edward alfinetou sarcástico.
O sono pesava em suas pálpebras. O forçando a pensar em uma xícara de café, embora sua intolerância a cafeína.
- Mas, sim... Ela despertou por alguns segundos... – um sorriso ameaçava brotar no rosto de Alec, o canto de seus lábios formando ruguinhas. – Embora fosse apenas uma alucinação!
- Isso quer dizer que ela está bem?
- Ou que sua mente pode estar presa no subconsciente... Para onde foi, quatro anos de medicina, Alec? Não se lembra de nada?
- Vai se Foder!
A relação difícil entre dois irmãos finalmente voltava ao que costumava ser, aos xingamentos e provocações.
- Vai tomar no cú! Seu pivete ingrato e inconseqüente! – as mãos de Edward se cerravam em punhos.
- Pelo menos... Eu tenho uma vida e não uma existência conturbada!
- Fora da minha casa, cacete!
Sem pensar duas vezes Alec desceu em direção à porta, Edward disse tudo que Alec desejava, finalmente, se ver livre de toda essa situação.
Rangendo os dentes, Alec saiu pela porta dos fundos. A neve era compacta, mas ele sabia que não continuaria assim por muito tempo. Um degelo no meio do dia era iminente.
Na cozinha Edward mandou tudo às forras, e preparou um bom café preto sem açúcar. Passos leves ressonavam no segundo andar, Edward fitava o teto atento ao som. Alice estava em seu horário de aula e Alec acabará de sair por aquela porta.
Com a xícara de café fumegando em suas mãos, ele subiu a passos largos parando abruptamente diante da pequena silhueta apoiada na janela do quarto.
A mulher misteriosa virou em um salto, os olhos chocolates dilaceravam o controle de Edward. Era como fogo queimando em suas veias.
Por um instante as pernas da desconhecida fraquejaram, Edward foi mais rápido. Recebendo-a em seus braços, as mãos dela espalmaram em seu peito produzindo centelhas de desejo.
- Você está bem? – ter aquele pequeno corpo em contato ao seu, trouxe-lhe uma satisfação interna.
As mãos dela acompanhavam o arfar do peito de Edward.
- Um pouco de frio... – suas bochechas coraram.
Edward cerrou os punhos controlando o impulso de tocá-la.
- Vou fazer passar. – o sorriso que ele lhe lançou pareceu acalmá-la.
Edward a pegou no colo, os braços passando pelas pequenas pernas dela, seu peso mal era perceptível. Envolveu-a com uma coberta de lã aos pés da cama.
- Sente se melhor? – o olhar atento da jovem provocava arrepios em seu corpo, os quais nada tinham a ver com temor ou apreensão.
Ela assentiu.
O olhar clínico de Edward examinava o tom róseo que surgia no rosto da jovem, chegando à conclusão que o risco de hipotermia havia passado.
- Qual o seu nome?  - um leve tremor percorreu do corpo dela.
- Isabella... apenas Bella! – o nome combinava perfeitamente com a beleza dela.
Edward não conseguia desviar o olhar da pele alva e lisa aparente pelo roupão entreaberto, o seu colo á vista.
Então um soluço irrompeu de Bella, fazendo com que a cama sacudisse em seguida Edward flagrou grossas lágrimas escorrerem por seu rosto.
- Quem lhe fez isso? – a grossa camada de pele que cobria a mão de Edward amparou a pele macia e sedutora das mãos de Bella.
O lábio inferior de Bella parecia não estar muito firme. Com os olhos tristes, ela sacudia a cabeça em negativa.
- Não tema... Ninguém te machucará, eu prometo. – antes que pudesse voltar atrás, Edward pronunciou as palavras que uniu seu destino ao de Bella. – Confie em mim. Quem lhe fez isso?
- Não sei... Não me lembro de nada.
A confissão deixou Edward atordoado. Não esperava. Tomado de surpresa, ele ficou sem saber o que dizer. Depois de um longo momento, seus olhos tentaram desvendar o que ocorreu por trás daquele mar chocolate.
- Bella... – era a primeira vez que o nome fora pronunciado por aquela voz rouca. – Você passou por uma situação muito traumática, é normal se sentir confusa.
Bella contemplou as mãos, furiosa.
- Não entende? Eu não me lembro de nada! De quem sou... De onde vim... Só esse nome!
Com a cabeça nos braços, ela recomeçou a chorar. Era um choro suave e profundo, um choro sentido, a descarga de tantas emoções confusas que as lágrimas eram sua única forma de expressão.
Bella não compreendia a nada, sua cabeça dava voltas e mais voltas chegando a aquele par de olhos esmeraldas. Tudo o que desejava era os braços fortes daquele homem ao seu redor, sentir o peito arfando e suas formas másculas. No entanto em seu íntimo não estava acostumada a ser frágil e muito menos cuidada.
- Vamos encontrar uma solução. – Bella gostou do plural. Com seu rosto entre as mãos, Edward sustentou o olhar de Bella. – Isabella é um lindo nome, lembra-se de seu sobrenome?
“Como ele queria que se concentrasse? Quando me olhava dessa maneira...”, indagou Bella.
Sentiu as mãos quentes e grandes dele apalparem seu crânio. Ela olhou interrogativamente.
- A parte esquerda de sua cabeça está ligeiramente inchada... – pelo que Edward avaliou fora um golpe violento, e um grande milagre que ainda vivesse.
Os dois estavam tão absortos naquela conexão silenciosa de olhares que se sobressaltaram ao som da voz de Alec.
- Edward, eu vim... – as órbitas de Alec saltaram ao ver a bela jovem consciente. – Aleluia! Você está bem!
- Vá com calma, Alec! Temos que chamar alguém. – disse Edward o olhando com censura ao ver Alec se aproximando dela.
- Como assim “alguém”? Olhe, ela acordou. – Alec de nada sabia.
Edward tentou ser sutil.
- Ela sofreu uma pancada forte e não se recorda de nada. – Bella se encolheu constrangida com os olhares de Alec percorrendo seu corpo. – Alec é meu irmão. A propósito sou Edward Cullen...
O sorriso torto de Edward tinha uma fórmula que a tranqüilizou.
- Diga-me que não está pensando em levá-la a polícia mais precisamente, Rosalie West! – gritou Alec.
- Pode ter familiares aflitos a procura dela. Pare de olhar para a porra do seu próprio umbigo! – de todos os efeitos do irmão, o egoísmo era o que enojava mais Edward.
- Quer me foder, Edward?
- Não! – Bella urrou, o corpo tremendo violentamente. – Polícia Não!
Edward pensou que fosse uma crise convulsiva, porém a expressão de Bella era uma máscara de pavor.
- Bella... – Edward a chacoalhava.
- Por favor, eu não vou prejudicá-los, mas não quero ir à polícia.
- Eu prometi cuidar de você então me deixe fazer isso. Vamos ao hospital primeiro, depois decidiremos o que fazer. – Bella assentiu constrangida por sua atitude.
O medo desapareceu tão rapidamente quanto surgiu, com as formas de Edward tão comprimidas contra as suas não havia espaço suficiente para temer. Edward lançou um olhar de advertência para Alec.
Alec saiu do quarto bufando, fazendo questão de fazer o trajeto até a sala de forma barulhenta e irritante, como uma criança contrariada.
- O que aconteceu comigo? Como vim para aqui? – Edward pestanejou, não sabia ao certo se era a melhor hora para tratar disso principalmente após sua reação.
- Primeiro tome um banho. Vou buscar roupas limpas e lhe trazer algo para comer... – Edward se encaminhou para a porta.
- Não esqueceu nada? – Bella gesticulou para o soro.
- Certo, me desculpe! – com um algodão na mão, ele retirou o jelco intravenoso.
A tensão que emanava por entre os dois era demasiadamente forte para ser ignorada. Por isso Edward ansiou sair dali o mais rápido possível, antes que os seus sentidos o traíssem.
- Vou trazer algumas roupas de Alice, minha filha. Vocês devem ter praticamente o mesmo tamanho.
Bella apensas assentiu, não queria correr o risco de proferir alguma palavra que entregasse seu desapontamento. Edward tinha uma filha o que conseqüentemente resultava de um casamento, Bella chegava a essa conclusão ao fitar a grossa aliança incrustada na mão esquerda dele.
- As toalhas limpas estão dentro daquele armário, fique á vontade, Bella. – Edward saiu do quarto.
Ele indagava o que acontecia com seu corpo, um fogo baixo ardia ali.
O quarto de Alice foi obra de Lizzie. As paredes constatavam em tons de rosa e lilás. Com o passar dos anos Alice foi acrescentando seus gostos e preferências. Os móveis brancos e delicados combinavam perfeitamente com Alice. Em cada traço e atitude de Alice, Edward enxergava sua falecida esposa, vai ver por isso era tão duro com a filha.
Tratou de apagar o pensamento de qualquer outra coisa que não fosse procurar roupas para a donzela ao lado. Já dera uma olhada rápida em tudo, concluindo que Alice não sentirá falta de uma calça jeans, blusinha branca e um casaco de lã azul afinal tinham inúmeras roupas. Jasper a enchia de mimos e presentes caros.
Por um instante Edward sentou na cama de Alice, sentindo um vazio total, baixou a cabeça para os braços cruzados. Sentia de repente um cansaço terrível. E tristeza. Uma profunda tristeza. Não sabia por quê. Mas era isso.
Ao entrar no seu quarto, sentiu o corpo aquecido provavelmente pelo vapor que vinha do chuveiro ligado no seu banheiro, o que não tornava verdade. O calor de Edward vinha ao ouvir o som da água ricocheteando nas formas de Bella. Ele colocou as roupas em cima da cama e ia em direção á porta.
Até que soou um grito agudo vindo do banheiro, seguido do som de queda. Edward não se deu ao luxo ao que se referia em ser educado ou não.
Rapidamente entrou no banheiro, ele viu as bochechas de Bella assumirem um tom de vermelho próprio.
Bella estava sentada no Box, provavelmente se recuperando da queda. Além da fumaça, Edward podia fitar abobalhado o corpo sensual e gracioso dela. Os seios médios, porém fartos, não conseguindo controlar o impulso de salivar ao flagrar os bicos rosados enrijecerem. A cintura fina que ajustaria perfeitamente em suas mãos, a intimidade tentadora, lisa e envolvente.
Engoliu em seco e foi para perto de Bella, tentando ao máximo concentrar seu olhar no rosto dela, mas falhando na maioria das vezes.
- Me desculpa, mas não consigo me levantar... – se o desejo não predominasse o corpo de Bella, certamente estaria envergonhada.
- Eu te ajudo... – Edward envolveu seu braço ao redor da cintura dela.
A água quente do chuveiro escorria por seu copo, colando a camiseta em seus músculos. Bella tinha certeza que nunca virá nada tão fodidamente sensual como esse homem.
Facilmente Edward ergueu o corpo de Bella, os dois arfaram com a proximidade dos seios de Bella comprimidos com o peito dele. Aquele momento foi suficiente para que o membro de Edward estivesse a ponto de bala, num ímpeto Edward movimentou os quadris, roçando sua ereção no centro de Bella.
Então o beijo aconteceu, e pareceu a coisa mais natural. Porém, o beijo não parou.
[...]
Emmett McCarthy entrou pela estrada que contornava o lago. Seguiu a orientação de Fred, o simpático telefonista da Delegacia de Twin Peaks, passando por estradinhas de nomes exóticos que levavam a várias enseadas ao longo da margem. A má notícia era o fato de que o acesso mais próximo á Twin Peaks ficava do outro lado do lago. A estrada fazia curvas incontáveis, afastava-se do lago, para depois voltar, transformando o que seria uma viagem de cinco minutos, num percurso mais direto, em mais de meia hora. A boa notícia foi a picape de Emmett manteve-se muito bem na estrada.
A Little Bear Road estava bem sinalizada, com o mesmo tipo de placa cuidada que indicava todas as ruas e estradas da cidade. Siga até o final, instruíra Fred, e vire á direita quando entrar no lago.
Entrar no lago, indagou Emmett, cético. Posso fazer isso?
Claro, responderá Fred. Tivemos um pequeno degelo ontem, mas já congelando novamente aos poucos. Como precisava se convencer de que estava á altura do desafio, Emmett pôs as apreensões de lado, ainda mais quando descobriu que a neve fora removida da Little Bear Road. Ele entrou na estrada, a seguindo estupefato.
Nunca tinha visto a magnitude dos pinheiros de Twin Peaks , com toda a sua imponência ao longo de seus dez metros. Quando a estrada á frente clareou e o lago desapareceu, Emmet sorriu.
“Diane, onze horas e trinta minutos, dezessete de fevereiro” – Emmett cumprimentava carinhosamente seu gravador, o companheiro de todas as missões, apelidado de Diane.
“Entrando na cidade de Twin Peaks, oito quilômetros da fronteira canadense, trinta quilômetros a oeste da fronteira estadual. Nunca vi tantas árvores em minha vida. Como diria WC Fields... Prefiro estar aqui, do que na Filadélfia... Cinco gruas em um dia nublado. A meteorologia prevê chuva Receber para errar em sessenta por cento das vezes é melhor do que trabalhar!
Emmett soltou uma risada gutural, sua marca registrada.
“A quilometragem é cento e vinte mil e sessenta e nove, o tanque está na reserva. Tenho que enchê-lo na cidade, lembre-me de dizer o preço...”
Emmett pegou uma caderneta aonde anotou seus compromissos dentro de seu paletó, característicos dos agentes do FBI.
“Parece que me encontrarei com o Xerife R.C West. Será fácil de me lembrar. Ele estará no Hospital Calhoun Memorial. Acho que veremos a garota que desceu montanha a baixo. Com certeza, o xerife recomendará um hotel limpo com um bom preço. É disso que eu preciso, um lugar limpo com um bom preço. Oh, Diane, quase me esqueci. Tenho que descobrir que árvores são essas. Incríveis!”
Já era 12h00hrs quando Emmett entrou no Hospital Calhoun Memorial, apesar de ser uma cidade simples, o hospital parecia ter excelentíssimo atendimento.
Com o sobretudo nos braços, Emmett se dirigiu a recepcionista no hall do hospital.
- Com licença.. – a voz máscula e forte de Emmett a fez se sobressaltar. Ele olhou para o seu crachá. - Laurie, certo?
A pequena Laurie assentiu, completamente hipnotizada com os 1.95m de Emmett, todo o seu porte ressaltado pelo terno que tronava seus músculos mais elegantes. Emmett era um homem que conquistava as mulheres apenas com um olhar, cabelos loiros sedosos, olhos azuis profundos que já viram de tudo, mas não era sua beleza o motivo de orgulho. E sim sua lógica dedutiva e inteligência.
- Xerife R.C West me aguarda, onde posso encontrá-lo?
Laurie gesticulou com a caneta mastigada para a recepção, onde uma loura belíssima estava sentada.
Enquanto Emmett se dirigia para lá, Rosalie o media de cima a baixo, pedindo para não ser o típico: músculos sem cérebro.
Quando ele parou ao seu lado, claramente confuso por não ver um xerife velhinho, barbudo e principalmente homem.
- Agente Mcarthy? – Rosalie claramente não era o tipo de mulher que aguardava uma investida masculina.
- Sim... – embora fosse muito profissional, Emmett gostou do que viu. – Vim me encontrar com Xerife R.C West.
- Muito prazer, sou Rosalie West, xerife de Twin Peaks.
Completamente estupefato por fitar as formas roliças de Rosalie, enclausuradas em uma calça jeans, blusa branca e jaqueta de couro. Emmett não disse nada.
- Algum problema? – Rosalie interpretou o silêncio como uma ofensa.
- Perdoe-me... Agente Especial Emmett McCarthy. – ele estendeu a mão. Não esperando encontrar mãos aveludadas.
- Vamos. – Rosalie indicou o caminho aonde levava aos conjuntos de elevadores.
Rosalie não esperou quando o elevador se abriu, que Emmett demonstra-se algum cavalheirismo. Na verdade odiava esse tipo de atitude pelo menos enquanto era xerife, sendo assim passou a sua frente.
Ela apertou o botão no painel que indicava “Clínica Cirúrgica/ UTI”.
- Foi fácil encontrar o local? – Rosalie mantinha o tom cordial.
- Sim, correu tudo bem. Vim pela Little Bear Road.
- Estamos mesmo felizes por ter o FBI aqui. – mesmo tento que colocar a autoridade para segundo plano, não havia uma nota falsa em sua afirmação. - De certo modo, foi sorte a Angela ter cruzado a fronteira estadual. A cidade está abalada.
- Com certeza. É um local calmo. – Emmett falou com certa reverência nas palavras. – Xerife, deixe-me interrompê-la por um segundo. Temos que colocar certas coisas em pratos limpos. É melhor falar delas no início. Quando o FBI é chamado, ele assume o controle.
Você trabalhará para mim. Ás vezes, a polícia local tem problemas com isso.
Embora pudesse ter o efeito contrário, Rosalie admirou a sinceridade de Emmett. Ergueu seu rosto, o fitando através de seus olhos azuis sem pestanejar por um segundo.
- Como eu disse... Estamos felizes por estar aqui. – um sorriso infantil brotou na face de Emmett, contraindo seu rosto em duas covinhas.
- Xerife, que são essas árvores fantásticas ao redor? Grandes, majestosas...
- Pinheiro Douglas! – todo o cidadão de Twin Peaks orgulhava-se da bela paisagem emoldurada pelos pinheiros, seu cartão-postal.
- Alguém pode me dar uma cópia do relatório do legista?
- A autópsia ainda não foi feita... mas vou levá-lo ao necrotério quando terminarmos aqui.
O agente especial se acostumará com o ritmo frenético de Washington, todavia, sabia que a dança iria conforme a música. O segredo de uma boa mente...
“Não apresse as coisas, aprenda a caminhar em passos iguais.”
Rosalie o levou até o posto de enfermagem da Unidade de Tratamento Intensiva. Os leitos estrategicamente projetados para ficarem ao redor do posto, facilitando o trabalho dos enfermeiros e médicos em casos de PCR1. Entre outras incidências recorrentes em pacientes em UTI.
- Drª.Pullosky, este é o agente McCarthy do FBI. – Rosalie se dirigia a uma mulher trajada elegantemente com um jaleco branco. Os cabelos loiros com alguns fios brancos caindo do coque frouxo.
Ronnette Pullosky. O nariz e alguns traços do rosto revelando ascendência russa.
- É um prazer conhecê-lo.
- Doutora, como está a garota?
- Em choque e sofrendo de exposição ao tempo. – Drª.Pullosky olhava o prontuário.
- Posso vê-la?
- Sim, por aqui.
Eles seguiram até o leito da extremidade direita, uma moça com cabelos castanhos repousava tranquilamente. Era o que se achava até chegar bastante perto para ver a extensão de seus ferimentos. Monitorizarão cardíaca que produzia bips freqüentes.
Angela Weber foi encontrada vagando semi-consciente ao redor das dependências da Madeireira Packard, logo após sua amiga e colega de classe, Jessica Stanley ser encontrada morta.
Angela remetia uma imagem tão frágil, o rosto magro enegrecido por prováveis queimaduras, diversos hematomas por vários pontos de seu corpo. O que mais chamou a atenção, nos pulsos haviam vincos causados por cordas. Foi graças a esse indício que Emmett concluiu que os cortes nos cantos dos lábios foram causados por mordaças.
- Ela foi estuprada. – em nenhum ponto essa sentença fora uma interrogativa.
Rosalie questionava internamente como ele descobrirá sem ao menos ter um vislumbre dos laudos médicos.
- Diversas vezes...
- Estamos esperando o resultado dos exames, agente. Não sou dada a suposições, uma vez que Angela Weber tinha um namorado, portanto...
- Não seria caso de estupro. – ele completou mecanicamente, os olhos muito além. – Genial, Xerife. O que nos livra a crer que estavam juntos...
- Suposições, agente?
- Perdão Xerife, impossível controlar dez anos de deduções e lógica direta. – nesse momento o agente McCarthy teve um vislumbre do que seria um trabalho impecável.
Rosalie West o surpreendeu e captou sua admiração. Além de ter uma beleza ultrajante, ela era controlada diferente das outras mulheres que filtravam tudo pelo lado emocional. Claramente, Rosalie não era dada a demonstrações constrangedoras de afeto, sendo reservada e orgulhosa.
Emmet tinha que admitir a si mesmo que encontrou alguém a altura, Rosalie mantinha uma linha de raciocínio direta e sem qualquer ligação com tolices emocionais.
- Há alguma relação com a garota morta?
- Eram colegas de classe e amigas. Ao que tudo indica estavam juntas na noite passada.
- Gostaria de interrogá-la.
- Ela nem sabe onde está ou quem é. – Drª.Pullosky ajeitou os óculos de grau afim de uma explicação detalhada. – Fizemos uma tomografia. Strª.Weber sofreu danos neurológicos. Ela não reage.
Agente Mcarthy olhava intensamente para Angela como se alguma maneira soubesse o que viria a seguir.
- Não vá lá... Não vá lá... – a forma como a garota se agitava na cama era o pressuposto de perigo. – Jessica!
- Angela? – Emmett tentava em vão manter um contato com a garota.
Depois desse pequeno sinal de vida, Angela mergulhou para o sono dos justos.
- Dadas as circunstâncias... De fato elas estavam juntas, mas com quem?
- Tenho outro corpo a interrogar. Os mortos dizem muito... – concluiu Emmett.

Glossário
PCR1 Parada Cardiorespiratória.

--x--

N/A:

Finalmente AGENTE MCCARTHY teve sua entrada triunfal e um tanto excêntrica em PP, bom já devem ter notado que o foco de PP não será somente no casal Beward.
A história de PP é muito vasta, portanto pretendo distrinchar todos os personagens. Se preparem pois os capítulos serão extensos.
Garanto que vão se apaixonar tanto quanto eu com Agente Mccarthy muito excêntrico por sinal, e a xerife West, uma mulher dura.
Próximo capítulo vai ser HOT!!! Preparem as calcinhas...
Dedicatória (o moneto aonde posso falar para burro o/)
Gih, minha beta excepcional. Finalmente Team Emmett!
N, minha GHOST PARTICULAR DE PP. E minha design liindaaa! Amei a capa, já disse que untei?
KK, minha Diva e amiga amadaaaa! Estou com saudades!
Marcynha, FUTURA CORUJINHA! Estou em júbilo com sua presença! Te Amoo!
E as minhas leitoras onipresentes
















 
Gica´s POV

 
Hello, Corujinhas e Ninas!!
 
É eu sei PP Mexeu com você?? Eu imagino que ao menos te fez indagar algo!! Como eu disse, PP é cheia de suspense, mas tem um ar... assustador que me deixa sem palavras!!
O capitulo 2 foi incrivelmente cheio de detalhes! Fefe caprichou, fala serio!!
Eu amo todos da saga, sou BEWARD e blablabla! Mas ... quando eu vi Emmett com todo aquele terno e cheio de ...ah, voces vao saber logo qual vai ser o ponto forte do Emm em PP!!
Eu sei que a Fe fez um laboratorio e tal, mas eu sei bem de onde  virao... ah, nao posso contar! [passa o  ziper imaginario na boca]
 
Ele queria saber o nome das arvores? Ele é um super fodão do FBI e quis saber o nome da arvore gigante que encontrou em todos os arredores de TWIN PEAKS?? Eu ri, me diverti e curti muito o lance do banho da Beward!! U - la la!! Isso VAI PEGAR!! ahauahuaahauh
 
Por um momento nem quis saber o que a Bella tinha, so me foquei da descrição da autora [ muito bem por sinal] falando do ED gostosao-ex médico-donodobuteco!! ahhhh! Ed sempre Ed! Lindo ao extremo e com um ... HOT EMBUTIDO que se aflorou rapidao qdo viu os peitaoo..TÁ... parei!!
 
Fe, WOOHOOO WOOOHOOO WOO HOOO!! Reverencia e agradece a pequena participacao!!
 
Foi incrivel!! Amei cada detalhe, inclusive Emm e Rose!! E cá entre nós,  você sabe mui bem por que?! hahauahauah
 
Beijos e até o proximo capitulo de PP a Fic que Mexe com Você!!

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